
O pensamento obedece a uma Lei Universal.
Todas as vezes que falamos sobre a força dos pensamentos, muitas pessoas não entendem bem como funciona o poder da sua mente, em função de experiências frustradas na prática de mentalizações.
Sempre afirmamos que tudo que é vivenciado na vida material é fruto do que foi previamente criado através de pensamentos. Isto é uma lei, uma verdade universal: todo pensamento motiva a concepção de alguma coisa ou evento na realidade física.
Pensamentos baseados nas vontades e desejos mobilizam todos os recursos necessários para a criação do que foi pretendido. Da mesma forma, tudo aquilo que não é desejado também vai movimentar pensamentos que irão gerar o surgimento e execução daquilo que você não quer.
Pode parecer entranho, mas como dissemos esta é a lei, é dessa forma que este mecanismo funciona.
Tudo aquilo que impressiona de forma incisiva a mente irá marcar a emissão e direção dos pensamentos. Para entender, podemos dizer que, se ao mentalizar algo que venha a suprir uma necessidade você imprimir uma atenção maior à necessidade e assim gerar a sensação do que falta, certamente irá criar mais experiência de escassez em sua vida.
Perceba que é necessário atentar para qual direção se dirige o pensamento: para aquilo que você quer obter ou na direção daquilo que quer evitar.
Alimente o poder da sua mente.
Pense bem: você está pondo mais atenção no que irá gerar realização, satisfação e felicidade ou no que desperta preocupação e medo?
Os pensamentos sempre funcionarão na direção de criar algo; assim, dependendo do “combustível” com que você alimenta os pensamentos, teremos a direção em que eles seguirão.
Pare agora, neste instante, e avalie sua vida através do prisma desse conhecimento. Perceba, então, cada fase de sua vida e procure remontar em sua mente quais pensamentos se desenvolviam em sua mente antes de cada evento que marcou essas fases. Procure ver porque esse conjunto de acontecimentos marcaram ou ainda marcam sua vivência nos dias de hoje.
Voltando a frisar que todo e qualquer pensamento é poderoso e é responsável por criar o que sucede em sua vida, lembramos que eles se desenvolvem em sua mente e, para que eles surjam, não é preciso que exista, necessariamente, uma emoção.
Apesar de não ser necessária, a emoção é um fator muito importante que pode interferir na capacidade dos pensamentos, no que tange ao tempo de criação e à qualidade da materialização do que foi desejado – ou temido.
As emoções potencializam o poder do pensamento.
Quanto maior a emoção, mais rápida será a manifestação. As emoções potencializam os pensamentos.
Quando uma forte emoção estiver aliada a um pensamento, mais poderoso ele será para o bem – com uma grande carga positiva produzindo o que se quer obter, ou então para o mal – envolto em emoções negativas, gerando aquilo que se teme.
Então, progredindo no entendimento sobre como é o mecanismo de funcionamento do pensamento, podemos dizer que todos os pensamentos criam, e que a intensidade e qualidade das emoções potencializam o poder do pensamento, resultando em maior rapidez na manifestação do que foi desejado.
Por isso é muito importante não deixar ficar na mente pensamentos negativos, carregados de ideias depressivas e derrotistas, aqueles que se prendem a ações violentas e vingativas, ou outros que façam despertar emoções pesadas e negativas.
Concentre sua atenção e use o poder da sua mente a seu favor.
Todos os pensamentos se movimentam na direção da manifestação daquilo que você idealizou. Tanto aquilo que se necessita ou que se quer, quanto aquilo que não se deseja e que se teme.
Portanto, onde você concentrar a sua atenção é que irá determinar para onde a sua vida se encaminhará.
O poder está em suas mãos, ou melhor, o poder está em sua mente e no cuidado com que você gerencia a formação dos pensamentos. Acredite no bem, no melhor.
A vida sempre apresentará situações para lhe desafiar. A forma de encarar esses acontecimentos e a habilidade em gerir a mente e os pensamentos frente às situações determinarão os rumos de sua felicidade.
José Batista C. Carvalho