
Somos nós que controlamos as mãos do destino.
Será que você deixa o destino comandar a sua vida? Muitas vezes passamos a vida acreditando que a existência é dirigida pelas mãos do destino. E este, de fato, parece que se mostra muito caprichoso ao criar situações complicadas e relacionamentos difíceis.
Dessa forma, a vida deixa de ser uma construção consciente e criativa projetada e executada por seres detentores de virtudes e qualidades majestosas capazes de conceber milagres.
Ela se torna, então, uma medíocre reencenação de antigas e folhetinescas tramas que dificultam a evolução do mundo.
Perceba que em cada mitologia e em todas as lendas sempre tem alguém que precisa trilhar uma jornada de extrema dificuldade, pois vive rodeado de perigos. Percorre um caminho onde terá que superar vários conflitos até, enfim, atingir o êxito e a redenção, depois de derrotar o grande vilão.
Nossa vida é como a jornada do herói, e não podemos deixar o destino comandar.
Neste esquema básico da jornada do herói temos simbolizada a trajetória de cada ser humano, desde as suas primeiras experiências até o momento de sua redenção e salvação.
Neste percurso – a vida que cada um empreende – à medida que se avança surgem as dificuldades. Aparecem, então, os inimigos, as armadilhas e os perigos que colocam à prova a força, a inteligência, a coragem e a confiança para superar as contrariedades. E a cada etapa vencida conquista-se mais força e conhecimento, e reforça-se a confiança para seguir evoluindo.
As dificuldades, os perigos e os inimigos que surgem na história de cada um, em sua maioria são projeções das carências e obscuridades interiores. Estas engendram as necessárias condições para a manifestação no plano material para que, perante o confronto, sejam expostas e superadas, permitindo que um novo, mais forte e consciente ser nasça daquela crise. E então, mais qualificado, possa seguir rumo ao objetivo final.
É no sagrado embate consigo mesmo que o ser pode desnudar-se das vestimentas do orgulho e da vaidade que ao longo da existência foram tecidas pela vergonha e pelo medo de ser quem em verdade é. Assim, livre dos inúteis e ilusórios valores arcaicos, pode assumir a sua verdade.
E essa verdade é a percepção de que somos aspectos divinos de uma Divindade amorosa, que sempre acreditou que cada um daqueles seres um dia retornariam para a casa do Pai.
Se o destino comanda a sua vida, saiba que esta é a atitude necessária para comandar o destino e dirigir o seu rumo.
José Batista de Carvalho
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