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Sempre é possível recuperar o entusiasmo e a esperança

árvore

Noite longas e dias sombrios: a estação invernosa da alma.

Existem momentos da vida em que parece difícil recuperar o entusiasmo e a esperança. Quem sabe, talvez, você também já tenha passado por fases em sua vida quando parece que vai definhando a firmeza, secando a vontade, murchando a esperança.

As horas vão se arrastando pelo dia, e do mesmo jeito parece que a alma vai pela vida. Vamos fazendo o que é essencial, deixando para depois tudo o que não é importante – e às vezes também o importante fica lá estatelado, à espera de um pouco de ânimo. O dia vai passando e só queremos que ele acabe logo, para poder então dizer: “Pronto, mais um dia que já foi.”

Aí vem a noite redentora, que tudo apaga e aquieta com a sua silenciosa escuridão. Finalmente a oportunidade de desligar de tudo, apenas fechar os olhos da mente e aquietar-se para enfrentar um novo dia. Quisera! Como vaga-lumes, pensamentos e sentimentos se revezam em clarões na noite escura, picotando a tão ansiada noite de sono num retalho de vigílias.

A natureza se refaz alimentando-se da seiva da vida, recuperando o entusiasmo e reavivando a esperança.

Na natureza, certas árvores, durante o inverno, perdem todas as sua folhas, os galhos ficam parecendo que estão secos, parece que a árvore morreu. É a forma que elas utilizam para se preservar nos tempos em que as chuvas são escassas ou as águas estão congeladas. Quando vem a primavera, elas recobram o vigor, vestem-se novamente com uma exuberância de folhas, a copa encorpa e esbanja vitalidade.

Comigo já aconteceu isso com vasos de plantas, na verdade não por serem plantas decíduas, mas por uma certa inexperiência ou desconhecimento. Ou até mesmo, confesso, um certo descuido no trato. Às vezes alguma planta começa a definhar, a amarelecer, perde o viço, eu penso: já era.

Mas redobro os cuidados, regando, adubando, conversando com elas e, muitas vezes, vejo um brotinho. E então ele vai crescendo, e vem outro, as folhas vão nascendo brilhantes e carnudas, para depois, enfim, me brindar com o espetáculo da floração.

É importante cultivar a nossa autoestima e o amor-próprio.

Os períodos sombrios pelos quais passamos são decorrência de algum acontecimento como uma desilusão, uma frustração, ou qualquer outra doída sensação. Para nos recuperarmos, assim como as plantas, às vezes precisamos de algum tempo para nos refazermos, para que a nossa energia e vitalidade retornem, para que nossas forças se refaçam.

Portanto, compreender esse período como um tempo de ajuste é aceitar que estamos num momento difícil mas transitório, tendo a certeza de que é possível recuperar o entusiasmo. É bom compartilhar os sentimentos com as pessoas próximas e de confiança, para que elas entendam a situação, saibam que há um motivo para a mudança de comportamento, que nem sempre é percebida. E sempre que necessário, é preciso também buscar ajuda e orientação profissional.

É importante, também, não descuidarmos de nós mesmos. Dar a devida importância à nossa individualidade, cuidarmos da nossa vida com atenção e carinho, não esperando receber isso dos outros. Afinal, cada um tem a sua própria vida para cuidar.

Vamos lembrar, a todo momento, que temos uma raiz que se nutre de vida, que se ramifica buscando os nutrientes da existência: a esperança, a determinação, a coragem.

Seguindo confiantes, a nossa vitalidade vai aflorar novamente, a nossa pujança vai retornar. E regando os tenros brotos de nossos sonhos, eles certamente vão, a seu tempo, desabrochar em realizações concretas.

Noemi C. Carvalho

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