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Mulher olhando por cima dos óculos mostrando como é ser você mesmo

Ser você mesmo é a sua maior vitória

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Ser você mesmo é a sua maior vitória.

Ser você mesmo pode não agradar os outros, mas é a sua maior vitória.

Não precisa contar para mim, nem para mais ninguém, só mesmo para você, mas diga: quantas vezes você já deixou de ser você mesmo para agradar aos outros? Mas isso pode ser um empecilho para a sua vitória.

É claro que na nossa vida em sociedade, de forma geral, existe um incentivo muito grande para a competição. Assim, cria-se uma expectativa também muito alta por desempenho e aprovação. Sem dúvida, esse é um comportamento que, quando bem dosado e administrado, estimula o desenvolvimento pessoal, social e profissional.

Mas a necessidade de agradar e conseguir a melhor avaliação possível pode atingir patamares muito altos. Isso pode significar que você não está se valorizando como deveria.

Ser você mesmo é a única maneira de ser feliz e conquistar a vitória na vida.

Quando a avaliação que os outros fazem de você incomoda tanto que você não para de pensar em como pode aumentar essa pontuação imaginária, quando você se importa exageradamente em ter a aprovação dos outros, isto significa uma coisa: você não está se importando com você mesmo, não está aprovando quem você é.

E este é o principal motivo que afasta você da realização e da felicidade: quando você se amolda aos gostos dos outros e passa a ser aquilo que os outros esperam que você seja.

E sabe porque isso acontece? Provavelmente porque você nem conhece o seu real potencial e faz uma baixa avaliação de você mesmo. Em suma, uma baixa autoestima, que faz você se distanciar cada vez mais do seu ideal de ser você mesmo.

Isso é o que faz você se aproximar das pessoas para tentar conseguir delas essa sensação de segurança que você não consegue encontrar em si mesmo.

Você só tem uma vida: viva-a.

E o que acontece, então? Você deixa nas mãos de uma ou de várias pessoas o seu bem-estar, a sua felicidade e a sua vida. Dessa forma, você permite que os outros cuidem, direcionem e determinem a sua vida. Ou seja, você não está cuidando de você e vive uma vida que não é a sua.

A necessidade de aprovação, normalmente, é uma forma de buscar segurança. E isso é decorrente do medo de se sentir rejeitado, de não se sentir amado.

Mas eu lhe pergunto: quantas vidas você tem para viver? É sensato desperdiçar esta oportunidade única de ser?

Quando você vive para agradar os outros, você não vive integralmente a sua vida.

Então, se você quer mesmo aproveitar a oportunidade de desenvolver suas qualidades, de ser a pessoa única que você é, faça isso: seja você. Não fique nessa preocupação insana de tentar agradar a todo mundo.

Em primeiro lugar, você só deve se preocupar em agradar a você mesmo e Àquele que lhe concedeu esta oportunidade de você expressar o seu melhor. Sem dúvida, Deus confia em você e no bom uso que vai fazer das suas capacidades e virtudes. Isto é entre Deus e você, e não entre você e o mundo.

Em segundo lugar, é importante você compreender que somente vai ser aceito pelo outros quando você mesmo se aceitar.

Veja como você pode começar a ser você mesmo.

Algumas observações no seu dia a dia podem ajudar para você a dar a partida para esse novo jeito de ser e de viver, como por exemplo:

1 – desapegue dessa preocupação excessiva sobre o que os outros pensam de você. Cada um é livre para pensar o que quiser, e isso se aplica a você também

2 – abafe a voz do seu juiz interno, sempre criticando tudo o que você faz e já fez e apontando o dedo ameaçador em cima de qualquer novo pensamento

3 – entregue seu passado ao tempo. Tudo o que aconteceu, seus sucessos e seus fracassos, suas alegrias e suas tristezas, formam a base do conhecimento que vai lhe dar o contexto para orientar suas escolhas

Ser você mesmo é a finalidade da sua vida.

A nossa vida é exatamente isso: experiências, que nos trazem conhecimento, que por usa vez direciona nossas escolhas, que são as responsáveis pelo rumo que nossa vida toma.

Em outras palavras, estamos nessa vida para adquirir sabedoria através da nossa vivência, ampliando a consciência e alcançando o entendimento que cada um de nós é um ser único.

José Batista de Carvalho

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Não sinta vergonha de ser feliz

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A alegria gostosa e espontânea das crianças: isto é o que precisamos na nossa vida.

Às vezes somos levados a pensar que não podemos ser felizes, até sentimos vergonha de ser feliz, uma vez que existe tanto sofrimento no mundo. Ou que a felicidade é perigosa, porque ela pode nos fazer sofrer se for embora, ou pode até nos tornar alvo de inveja.

Se voltarmos atrás no tempo, vamos perceber que quando éramos crianças, nem sequer entendíamos o que eram problemas, o que queria dizer inveja, e o que dizer então de coisas como baixa autoestima, negatividade, conflitos e decepções. Nosso vocabulário era muito restrito. E nossas inquietações também.

Brincávamos porque era divertido, ríamos porque era gostoso, sem vergonha de ser feliz. Brigávamos e logo estávamos “de bem” de novo, entremeando esses dois momentos com rituais como dar o dedo mindinho, mostrar a língua, chamar o outro com nomes feios como “chato” e “bobo”, sentar num canto segurando os joelhos e com a cabeça baixa – aí sim, a coisa era séria.

Mas não dava cinco minutos e a brincadeira voltava, junto com a alegria e as risadas. Ficávamos no momento presente, vivíamos intensamente o agora, e nunca passaria pela cabeça uma brincadeira de “ser feliz se” – onde só seríamos felizes se algo no passado tivesse acontecido de outro jeito – ou “ser feliz quando”… alguma coisa se realizasse no futuro.

Boas lembranças recarregam nossa energia.

Tempos bons, que existiram porque assim é a biologia e o ciclo da vida. Mas também existiram para deixar sua lembrança indelével da alegria, da leveza e da espontaneidade, que ainda estão guardadas e podemos “pegar” quando quisermos nos baús de nossas memórias.

Faz bem recordar uma brincadeira, um amiguinho da rua, da escola, uma traquinagem inocente que nem teve direito a bronca. Lembrar da casa da infância, da rua da vizinhança põe um tímido sorriso nos lábios, repare.

Desanuvia a mente, provoca um suspiro profundo de saudade, traz um breve momento de felicidade. Um suspiro que renova o oxigênio das células mal nutridas pela respiração sempre contida, e renova a sensação de esperança de que tudo vai melhorar.

Você conhece a música “O que é? O que é?“, de Gonzaguinha? Uma das partes dessa bonita composição diz o seguinte: 

“Eu fico com a pureza da resposta das crianças,
É a vida, é bonita e é bonita.

Viver, e não ter a vergonha de ser feliz.
Cantar e cantar e cantar, a beleza de ser um eterno aprendiz.

Ah meu Deus! Eu sei, eu sei, que a vida devia ser bem melhor e será,
Mas isso não impede que eu repita, é bonita, é bonita e é bonita.”

Ser um eterno aprendiz, sem sentir vergonha de ser feliz, é o que a vida nos diz.

Aprender é o caminho da evolução, é uma ação constante em todos os momentos da vida, como quando procuramos nos inteirar sobre técnicas novas e conceitos originais que surgem para aperfeiçoar nosso trabalho. A vida é um trabalho do qual não se tira férias, e nossa função é descobrir um encanto a cada dia.

Devemos levar a certeza conosco de que a vida será melhor. Ela sempre permite essa possibilidade, ela tem inúmeras portas que ficam abertas para nossa passagem.

Não coloque cadeados, não tranque essas portas pelo lado de fora. Escolha, entre, passe por uma delas. Se você achar que não era esse seu caminho, olhe em volta, você vai ver que outras portas estão convidando você a se aproximar.

Não se preocupe se o caminho parece não seguir em linha reta. Os rios são sinuosos, desviam de obstáculos e barreiras, mas sempre chegam ao seu destino.

E nem se preocupe com o que os outros vão dizer ou pensar. A vida é sua, você traça seus caminhos, e – vamos admitir – é melhor errar do que não fazer.

O melhor jeito para viver a vida é do seu jeito.

Quem não faz não se arrisca, mas não progride. Quem não se lança em novos rumos não deixa vir à tona qualidades que podem ser desenvolvidas.

Preparar-se antes de seguir um novo caminho é necessário, mas deixar se intimidar por não saber se vai encontrar um caminho cheio de flores ou de pedras, não abre caminhos.

Afinal, as rosas que desabrocham em cor e perfume, também têm espinhos e, claro, precisamos tomar cuidado; e podemos usar as pedras que bloqueiam uma passagem para calçar o caminho para que ele fique mais firme e seguro.

Enfim, tudo é uma questão de ponto de vista, é a forma como cada um vê e como cada um sente. Como só você é dono dos seus olhos e do seu coração, escolha a forma como você quer ver, aquilo que faz você se sentir bem, que deixa você motivado, que lhe traz esperança.

E repito: se não der certo, não faça disso um drama. Curta o “luto” durante algum tempo pelo “fora” que tomou, pelo negócio que não vingou, pelo chefe que te desprezou, pelo amor correspondido mas que teve que partir da sua vida.

A sua vida vai seguir, de qualquer jeito, então procure e faça do seu melhor jeito para ela acontecer e siga em frente, sem vergonha de ser feliz.

A gratidão ajuda a desbloquear novos caminhos.

Se você tem dúvidas de qual é o melhor jeito para se recompor, comece agradecendo. Sempre tem, nos dias de hoje, e sempre teve no passado, alguma coisa para agradecer.

Se você está lendo estas linhas, certamente você tem acesso a um telefone ou computador, a internet e eletricidade, suas faculdades mentais estão plenas e lhe permitem o entendimento. Então já pode começar agradecendo por isto.

felicidade é um estado interior de gratidão pela vida, por isso não precisamos sentir vergonha de ser feliz, apesar de suas agruras, apesar dos caminhos tortuosos, que podem ficar um pouco mais suaves e iluminados se dermos nossa contribuição para mostrar sua beleza.

Você pode ler mais sobre gratidão no post Gratidão: mais que um sentimento, uma poderosa energia.

O tempo que regula os ciclos da vida.

Temos nossa estação de seca, quando o leito por onde correm nossas aspirações fica sedento, nossas fases invernosas quando parece que não sobra um sonho com vida, nossas fases de lua, quando tudo à nossa volta parece minguar.

E da mesma que forma que na natureza, a estação das chuvas vai chegar e encher o leito do rio, a estação das flores e das frutas vai vir exuberante, nossa fase também vai voltar a ser plena de coisas boas, como uma bela e iluminada noite de lua cheia, iluminando serenamente tudo ao nosso redor.

Sabemos que o tempo trará as respostas. Não nos apressamos porque queremos que tudo saia da melhor forma possível. Entendemos e aceitamos que, da mesma forma que Deus tudo criou atendendo a ciclos naturais, deixamos que tudo siga seu curso – assim como os rios, como as estações do ano, como as fases da Lua.

Faça do silêncio interior uma atividade diária.

Aquilo que muitas vezes deixamos de fazer é dedicar um tempo para nós mesmos. Não é o tempo de sair com amigos para passar uns momentos descontraídos, ir na academia para cuidar do corpo, dar um passeio para relaxar. Essas são atenções importantes, que temos para conosco, são demonstrações de cuidado e carinho.

Mas em todos  os momentos da nossa vida, sejam bons ou ruins, é salutar criarmos o hábito de praticar uma interiorização, por pouco minutos que seja, lembrando sempre de incluir na lista um tempo para dedicarmos não à atividade, mas ao silêncio.

Através da profunda, quieta e silenciosa escuta interior, quando abandonamos o controle reconhecemos nossas dores, agradecemos as bênçãos de nossa vida, aceitamos nossos aspectos que podem ser melhorados e entregamos com confiança todas as nossas inquietações e aspirações à poderosa Força Infinita do grande doador da Vida.

Nós nos sentimos acolhidos, refeitos, integrados novamente no grande plano de vida onde ninguém é abandonado à sua sorte se assim não o quiser, nos sentimos renovados, sentimos a paz e a confiança, sentimos o desejo de seguir buscando melhorar nossas escolhas.

Confiamos em Deus, confiamos na Vida e confiamos em nós por estarmos repletos por essa energia vigorosa e edificante.

Amamos Deus, amamos a Vida, amamos nossos semelhantes, porque aprendemos a amar a nós mesmos.

Encerro com este outro trecho da música de Gonzaguinha, que diz assim:

“E a vida, ela é maravilha ou é sofrimento? Ela é alegria ou lamento?

Há quem fale que a vida da gente é um nada no mundo,

É uma gota, é um tempo que nem dá um segundo.

Há quem fale que é um divino mistério profundo,

É o sopro do criador, numa atitude repleta de amor.”

Noemi C. Carvalho

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