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Nós podemos vencer todos os desafios da vida

desafios da vida

Os desafios da vida pelo ângulo espiritual.

Os desafios que a vida constantemente nos apresenta certas vezes nos parecem demasiado para as nossas forças. Acreditamos que não conseguiremos encontrar uma solução. E só vêm à mente os piores cenários, listamos tudo que de ruim pode acontecer em decorrência da situação.

Entretanto, Emmanuel¹ explica que as dificuldades são necessárias na nossa existência planetária. E ele assim afirma: “O fardo que faz vergar os vossos ombros não é demasiado para as vossas possibilidades.

Deus tudo prevê e, sobretudo, a escolha de semelhantes provações é uma questão de preferência individual. É frequente a vossa incompreensão a respeito desse ensinamento espiritualista.

Estais, porém, entre as masmorras da carne, e a vossa consciência limitada frequentemente se nega a encarar a luz em todos os seus divinos resplendores.”

A verdadeira vida continua além desta existência.

A verdade é que “apenas a vida espiritual é verdadeira e eterna”, diz o mentor espiritual. Mas a satisfação dos caprichos que o mundo oferece amiúde leva ao afastamento da aquisição dos elementos que se constituem em méritos não nesta vida transitória, mas na vida espiritual.

Emmanuel lista alguns desses pequenos prazeres que podem parecer inofensivos, situações corriqueiras e usuais. Mas essas escolhas é que nos mantêm numa sombria agonia quando nos despedimos do corpo material, incapazes de encontrar os luminosos caminhos da espiritualidade superior.

Para a nossa melhor compreensão, o benfeitor explica: “O gozo reiterado não vos enlaçaria, mais ainda, na trama da carne passageira? Sabeis se poderíeis suportar a riqueza sem os desregramentos, a mesa lauta sem os desvios da gula, a posse sem o egoísmo, o bem-estar próprio com o interesse caridoso pela sorte dos outros seres?

Ponderai tudo isso e descobrireis o motivo pelo qual a quase totalidade dos seres humanos escolheu o cenário obscuro e triste das dores para argamassar o tesouro de suas felicidades imorredouras e o patrimônio de suas aquisições espirituais.”

Nós escolhemos as nossas provações.

A reencarnação, para a maioria dos Espíritos, é uma oportunidade para aprimorar as suas qualidades e para se redimir de ações cometidas no passado, pela superação dos diversos desafios que surgem durante a vida. Alguns, já mais adiantados em seu progresso espiritual, podem vir para missões específicas de auxílio, seja de ordem individual ou coletiva.

Mas a grande maioria vem para aprendizado e reparação. Escolhe, então, as provas que irá experienciar, traçando um plano de vida, num planejamento assistido pelas entidades espirituais que orientam os processos reencarnatórios.

Assim, Emmanuel explica que, “muito antes da encarnação, o Espírito faz o cômputo de suas possibilidades, estuda o caminho que melhor se lhe afigura na luta da perfectibilidade.

E, de acordo com as suas vocações e segundo o grau de evolução já alcançado, escolhe, em plena posse de sua consciência, a estrada que se lhe desenha no porvir, fecunda de progressos espirituais.

Dentro do infinito do Universo e com as faculdades integrais do seu próprio “eu”, reconhece a alma que somente a luta lhe oferta inúmeras possibilidades de evolução, em todos os setores da atividade humana.

E, daí, a preferência pelos ambientes de dor e privação, abençoados corretivos que a Providência lhe oferece para a redenção do passado ou para o desenvolvimento das suas forças latentes e imprecisas.

Cada Espírito, voluntariamente, escolhe as suas sendas futuras, conforme o seu progresso e de acordo com os desígnios superiores.”

O esquecimento do passado é providência divina.

Entretanto, apesar da consciência espiritual das provas a serem superadas, essa lembrança se esvai quando retornamos para uma nova existência material.

Certamente, se cada um soubesse dos compromissos previamente assumidos com relação à sua nova encarnação, seria mais fácil agir de determinado modo, para fazer as correções necessárias.

Referente a essa questão, Emmanuel explica que, “na existência corporal, a alma sente a memória obscurecida, num olvido quase total do passado, a fim de que os seus esforços se valorizem.

A consciência então é fragmentária, parcial, porquanto as suas faculdades estão eclipsadas pelos pesados véus da matéria, os quais atenuam ao mínimo as suas vibrações, constituindo, porém, esses poderes prodigiosos, mas ocultos, as extraordinárias possibilidades da vasta subconsciência, que os cientistas do século estudam acuradamente.”

Todo o progresso realizado, bem como as aquisições espirituais conquistadas anteriormente não se perdem. São parte integrante do Espírito, são um patrimônio que, temporariamente, estão encobertos mas não totalmente esquecidos.

E assim, vêm à tona como habilidades inatas, como facilidades de aprendizado, como soluções para assuntos sobre os quais não temos conhecimento profundo, mas que na verdade fazem parte da somatória de nossos aprendizados existenciais.

Nós nascemos para vencer.

Assim compreendemos, como reitera Emmanuel, que “isoladamente, cada um tem no planeta o mapa das suas lutas e dos seus serviços.

O berço de todo homem é o princípio de um labirinto de tentações e de dores, inerentes à própria vida na esfera terrestre, labirinto por ele mesmo traçado e que necessita palmilhar com intrepidez moral.

Portanto, qualquer alma tem o seu destino traçado sob o ponto de vista do trabalho e do sofrimento e, sem paradoxos, tem de combater com o seu próprio destino, porque o homem não nasceu para ser vencido.

Todo espírito labora para dominar a matéria e triunfar dos seus impulsos inferiores.

É dessa verdade que necessitais convencer-vos. Existe a provação e faz-se mister não se entregar inteiramente a ela.

O espírito ordena e o corpo obedece. A luta é o meio para o êxito na conquista da vida.

E a vida integral não é a existência terrena, repleta de vicissitudes sem conta. É a glorificação do amor, da atividade, da luz, de tudo quanto é nobre e belo no Universo. E a consciência é o laço que liga cada espírito a esse “nec plus ultra” que denominamos a Eternidade”, conclui o mentor espiritual.

Sempre temos o auxílio celestial para vencer os desafios da vida.

Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar. (1 Coríntios 10:13)

Lembremos, então, a cada vez que os desafios surgirem à nossa frente, que nós temos, sim, condições de vencer e superar esses obstáculos que fazem parte do nosso projeto de evolução na vida. Afinal, Deus não nos dá um fardo maior do que o que podemos suportar.

E, além disso, temos uma legião de anjos, benfeitores e amigos espirituais prontos a nos auxiliar sempre que os chamarmos e pedirmos a sua orientação.

Noemi C. Carvalho

Referência

1 – Emmanuel (Dissertações Mediúnicas), psicografado por Chico Xavier

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