O ego é um intrigante objeto de estudos.
A complexidade do ego fez com que se tornasse objeto de estudo e reflexão há séculos. Certamente, compreender a sua natureza e o papel que desempenha na nossa vida cotidiana é essencial para o desenvolvimento pessoal e espiritual, pois ele exerce uma influência diária sobre nós.
Vamos, então, desvendar algumas de suas muitas facetas, as suas funções, implicações e como podemos aprender com ele.
A função primordial do ego.
O ego é uma entidade intrigante, sem dúvida, e muitas vezes mal compreendida. Mas não é um inimigo a ser derrotado e sim uma parte intrínseca do nosso ser. A palavra ego tem sua etimologia originária do latim “ego”, que significa “eu”.
É através do ego, do nosso “eu” aparente, que podemos começar a entender e descobrir o nosso verdadeiro Eu, nosso eu interior ou nossa essência.
Portanto, conhecer o ego, entendendo as suas complexidades, é fundamental em nossa jornada de autoconhecimento.
A intersecção do ego com a essência.
O ego não é apenas um órgão mental de autoafirmação, mas também de justificação. Isto é, ele desempenha funções cognitivas e motivacionais para justificar as nossas escolhas.
É verdade que esta função de justificação pode levar a conflitos, mas também fornece uma oportunidade para crescimento e aprendizado.
Quando tomamos alguma decisão, nossa essência e nosso ego muitas vezes entram em conflito. A essência – que é o nosso ser divino, original – busca experiências que permitam aprimorar seus atributos. Por outro lado, o ego procura justificar nossas ações e escolhas.
Entretanto, este conflito interno é um aspecto fundamental da experiência, principalmente no que diz respeito ao melhor uso do livre-arbítrio.
Apesar de sua complexidade, o ego pode ser um grande aliado.
O ego não é um inimigo a ser combatido, nem mesmo uma entidade a ser evitada ou reprimida. É um aspecto de nós mesmos a ser entendido e integrado em nosso desenvolvimento pessoal.
Ao tomar contato com a complexidade do ego percebemos um elemento que, embora muitas vezes incompreendido, tem um papel fundamental na nossa vida e desenvolvimento.
Quando conseguimos ter esse entendimento, podemos então começar a desvendar as camadas de nossa própria psique e aprofundar a compreensão de nós mesmos e do mundo ao nosso redor.
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O autoconhecimento é a chave para compreender o ego.
O autoconhecimento nos permite chegar à compreensão do ego. Quando desenvolvemos uma compreensão profunda de quem somos, indo além do que é visível aos nossos olhos, podemos começar a perceber e entender as complexidades do ego.
Na prática constante do autoconhecimento, através da introspecção e da autocompreensão, podemos aprender a trabalhar com o nosso ego, e não contra ele. E dessa forma, aprendemos a utilizar os seus mecanismos, tornando-o um grande aliado para o nosso crescimento pessoal.
José Batista de Carvalho
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