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Moça simpaticamente oferecendo uma flor como sinal de desapego aos sentimentos de amargura

Sentimentos de amargura não combinam com a vida que você merece

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Sentimentos de amargura não combinam com a vida que você merece.

Guardar ressentimento afasta a boa energia da sua vida.

Se você preenche a sua mente com sentimentos de amargura e de ressentimento não sobra espaço para que bons pensamentos ocupem a sua vida.

Desse jeito, toda a positividade se afasta e, além disso, atrai uma energia de negatividade que acaba se virando contra você, mexe com as suas emoções e desarmoniza a sua vida.

Naturalmente, ninguém quer se sentir desse jeito. Por isso, por mais que você tenha motivos para nutrir esse sentimento de amargura, perceba que não vale a pena se sentir assim, porque não é bom para você.

Nessa hora, o que você pode fazer para não ficar ruim com o acúmulo de energias tóxicas, é desapegar dos sentimentos negativos.

Desapegue de tudo que não lhe faz bem, inclusive dos sentimentos de amargura.

Desapego é uma palavra que, geralmente, associamos a um sacrifício que temos que fazer para deixar alguém ou alguma coisa que gostamos.

Mas o desapego pode ser entendido como a forma de nos libertarmos daquilo que nos faz mal ou nos prejudica.

Por isso mesmo, é bom praticar o desapego dos sentimentos de amargura ou outros de mesmo quilate negativo.

Sentir-se bem exige fazer escolhas.

Claro que, para isso, precisamos fazer escolhas. E nesse ponto é que costumam surgir as dúvidas, os “mas” e os “se”. Para não se perder, então, nesses labirintos mentais, lembre-se sempre que o mais importante deve ser o seu bem-estar.

Mas o que é esse bem-estar, como podemos defini-lo? Acredito que é você ficar, acima de tudo, com a consciência tranquila, ficar em paz, numa boa com os outros e com a vida, sem sentimentos de amargura, de raiva, nem de desprezo.

A escolha, portanto, não fica tão difícil de ser feita se você levar em conta o que é melhor para você, ou seja, qual atitude vai fazer com que você fique bem, se sinta bem.

Como se libertar dos sentimentos de amargura.

É claro que tem situações que precisam ser claramente definidas e pelas quais pode ser mesmo preciso travar uma batalha retórica. Nesses casos, quando existem questões fundamentais que envolvem princípios dos quais você não pode abrir mão, o desapego pode significar você se afastar definitivamente da pessoa ou da situação em questão.

Por outro lado, muitas vezes o assunto não é exatamente crucial e não vale a pena fazer tempestade em copo d’água. Nesses casos, principalmente, é que temos que usar do bom senso.

Em termos práticos, isso quer dizer que você vai ter que escolher, por exemplo, entre querer que seu chefe, ou sua mãe, ou seu filho te deem razão – o que pode levar a discussões desgastantes e sem resultado nenhum – ou entender que o outro não entende a sua posição – assim como você talvez não entenda a dele.

Da mesma forma, muitos relacionamentos simplesmente se esgotam. E nesses casos, querer a todo custo segurar um amor que só faz sofrer não é a melhor opção. Nem mesmo, por outro lado, guardar ressentimentos por uma separação.

Desapegar de uma relação sofrida deixa você livre para encontrar alguém realmente compatível com seu jeito de ser, com quem você não fique sempre passando nervoso, discutindo. Relacionamento não é conviver com sentimentos de amargura e inconformismo o tempo todo, mas sentir paz. E também alegria, satisfação e todos os outros sentimentos bons.

As atitudes que dissolvem o sentimento de amargura.

Atitudes assim podem muito bem ser incorporadas como um novo hábito, um novo jeito de ser. Em geral, elas contam com dois elementos fundamentais: o perdão e a gratidão.

O perdão traz a tônica da compreensão.

E a gratidão, da aceitação.

Com o perdão, em poucas palavras, você entende que o outro pode errar porque é um ser imperfeito. E se, por acaso, você não tinha a mais absoluta e incontestável certeza sobre a sua razão, também pode se perdoar pelo mesmo motivo.

E com a gratidão, você agradece pelo entendimento que recebeu para lidar com esse tipo de situações e que assim te permite superar desavenças mantendo a paz e a calma.

Noemi C. Carvalho

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A energia da mágoa acaba com a vida

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A energia da mágoa analisada sob o ponto de vista espiritual de Hammed.

A energia da mágoa tem um forte componente de negatividade, que traz desarmonia para a vida.

Hammed viveu por várias vezes no Oriente, e especificamente, na milenar Índia. Também viveu na França do século XVII, nas cercanias de Paris, como religioso e médico.

É autor de diversas obras, psicografadas pelo médium paulista Francisco do Espírito Santo Neto, como “Renovando Atitudes“, “Os Prazeres da Alma“, “As Dores da Alma” e “A Imensidão dos Sentidos“.

Destaca-se dentre os autores espíritas pela abordagem com elementos da psicologia e da filosofia oriental. Ainda assim, suas obras são pautadas por uma linguagem coloquial que nos aproxima de seus valiosos ensinamentos com naturalidade, levando-nos a compreender e refletir sobre vários aspectos de nossa vida cotidiana.

Acompanhe as explicações de Hammed a respeito dessa poderosa e danosa energia da mágoa.



“Ninguém nunca conseguirá me magoar”

Ao afirmarmos: “Ninguém nunca conseguirá me magoar”, não queremos dizer que não damos o devido valor aos nossos sentimentos, que não nos importamos com o mundo e que não valorizamos as criaturas com quem convivemos.

Querer “não sentir dor”, pode dessensibilizar as comportas dos nossos mais significativos sentimentos, inclusive atingindo de forma generalizada, nossa capacidade de amar. Muitas vezes, queremos representar que possuímos uma segurança absoluta quando, na realidade, todos nós somos vulneráveis de alguma forma. Nosso estilo de vida, em muitas ocasiões, é ilógico e neurótico.

O “querer viver” uma existência inteira desprovida de decepções e ingratidão, com aceitação e consideração incondicionais, é desastrosamente irreal.

É profundamente irracional nutrir a crença de que nunca seremos traídos e de que sempre seremos amados e entendidos plenamente por todos. Portanto, não podemos passar uma vida inteira ocultando de nós mesmos que nunca ficaremos magoados. Devemos, sim, admitir a mágoa quando ela realmente existir, para que possamos resolver nossos conflitos e desarranjos comportamentais.

Como conseguir manter o equilíbrio e a harmonia interior, transformando a nociva energia da mágoa.

A maneira decisiva de atingirmos o equilíbrio interior, é aceitarmos nossas emoções e sentimentos como realmente eles se apresentam, pois, deixando de ignorá-los, passaremos a nos adaptar firmemente à realidade dos fatos e dos acontecimentos que estamos vivenciando. O que não pode ser visto, não pode ser mudado.

Os mecanismos inconscientes dos quais nos utilizamos para nos enganar são em grande parte imperceptíveis, principalmente àqueles que não iniciaram ainda a autodescoberta do mundo interior, através do auto aprimoramento espiritual.

Ignorar o sentimento de mágoa pode, muitas vezes, parecer um simples esquecimento natural, mas também poderá ser visto como atividade psicológica para afastar de nosso dia-a-dia, detalhes desagradáveis que não queremos admitir. Para não tomarmos consciência de que ficamos magoados, simplesmente não notamos uma série quase infinita de fatos e feitos que demonstrariam, de forma segura, o ofensor e a intenção da ofensa.

O ato de ignorar é uma defesa que apaga somente uma parte do ocorrido, deixando consciente apenas aquilo que nos interessa no momento. O fato de criarmos o hábito de desviar a atenção como forma de dispersar a dor da agressão e de isso funcionar muito bem em determinados momentos expressivos de nossa vida, mantendo a mágoa dissimulada, poderá se tornar um estilo comportamental inadequado, pois distorce a realidade de nossos relacionamentos.

Mágoa não elaborada se volta contra o interior da criatura, alojando-se em determinado órgão, tornando-o doente. Mágoa se transforma com o tempo em rancor, exterminando gradativamente nosso interesse pela vida e desajustando-nos quanto a seu significado maior.

Sentimentos não morrem. Podemos enterrá-los, mas mesmo assim continuarão conosco. Se não forem admitidos, não serão compreendidos e, consequentemente, estarão desvirtuando a nossa visão do óbvio e do mundo objetivo.

Hammed

do livro “As dores da Alma”, psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto


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