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Faça hoje ainda tudo o que você pode fazer, explica Emmanuel, porque é no hoje que podemos exercer as nossas escolhas.

Faça hoje ainda, não deixe para amanhã

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Hoje Ainda

Não esperes a morte para escolher uma nova existência.
Experimenta agora a renovação.
Hoje ainda é o problema.
Lembra o milagre das horas e ajuda a ti mesmo.
Há sementeiras de resposta imediata.

Hoje ainda, o dever bem cumprido transforma-se em competência e dignidade,
gentileza converte-se em alheia cooperação,
bondade conquista melhoria e respeito,
renúncia atrai simpatia e segurança,
silêncio ante a leviandade traz a benção da estima,
esforço próprio no estudo acumula a riqueza indestrutível,
e disciplina dos impulsos inferiores é capitalização de valores morais.

Não te prendas à ideia do futuro.

O Cristo, que prometeu amparar-nos até o fim dos séculos, permanece conosco onde surge o trabalho do amor e da educação.

Lembra, pois, as virtudes do “agora” e aprendamos a começar.

Não olvides que se esperas por Jesus, no socorro daqueles que vêm do Céu, Jesus espera por nós na pessoa dos mais necessitados da Terra!

E já que sabes discernir na escolha da luz, afeiçoa-te ao melhor, desde hoje, para que, amanhã, não digas desalentado:

– “Passei pela presença do Senhor; contudo eu estava cego e não sabia…”

Emmanuel, no livro “Correio Fraterno”, psicografado por Chico Xavier

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Viver no presente é não deixar a mente no passado nem no futuro

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Será que estamos vivendo o presente quando a mente está no passado ou no futuro?

Claro que estamos no presente. Nosso corpo físico está aqui neste exato momento. Mas para viver de fato no presente, é preciso que nossa mente também esteja conosco.

“Viva no presente, pois é o único momento que você tem.” “A vida só se realiza no aqui e agora.” Certamente você já ouviu isso muitas vezes. Mas você parou para pensar sobre o que realmente isso quer dizer? Muitas vezes acreditamos que estamos no presente mas, na verdade, o pensamento está muito distante.

Às vezes estamos remoendo aquele mal-entendido que aconteceu ontem, que nos deixou muito chateados e não sai da cabeça. Isso adianta alguma coisa? Claro que não, porque o tempo não vai voltar atrás e por isso nada vai mudar.

Isso pode acontecer, por exemplo, por causa de uma diferença de interpretação do que foi falado ou por uma expectativa que alimentamos. Então, vamos tentar ter mais atenção da próxima vez, procurar palavras que deixem nossa mensagem bem clara e evitar manter expectativas sobre como imaginamos ou gostaríamos que uma situação se desenvolvesse.

Por outro lado, outras vezes atravancamos a mente com uma lista interminável de tudo que ainda temos que fazer hoje, amanhã e na semana inteira. Temos ou queremos?

Quando não se trata de algo que tem um prazo ou uma data definida, talvez seja melhor aceitar que não vamos conseguir dar conta de fazer tudo o que gostaríamos e continuar, então, fazendo o melhor que podemos, com a mente tranquila.

Viver no presente é manter a atenção no que estamos fazendo.

Como disse Deepak Chopra, em seu livro ‘Corpo sem idade, mente sem fronteiras’: “Fique atento ao aqui e agora; procure a plenitude de cada momento. Aceite o que chega até você total e completamente de modo que possa apreciar, aprender e deixar passar, seja o que for.

O presente é como deveria ser. Reflete leis infinitas da natureza que trouxeram a você este exato pensamento, esta reação física. Este momento é o que é porque o universo é o que é. Não lute contra o infinito esquema das coisas, em vez disso, una-se a ele.

Aproveite algum tempo para ficar em silêncio, para meditar, acalmar o diálogo interior. Nos momentos de silêncio, perceba que está entrando em contato com sua fonte de pura consciência.”

Só a leitura dessas orientações de Deepak Chopra já nos traz um alívio, uma sensação de calma e relaxamento. Afinal de contas, ele tem razão. Dalai Lama sempre diz, também, que não adianta nos preocuparmos com aquilo que não podemos resolver.

E como uma vez me disse um amigo, “se você está passando manteiga no pão, preste atenção no pão, na manteiga.” Esse é o princípio básico da atenção plena, que impede que a mente fique entulhada com tantos pensamentos que nos confundem e nos distraem do que estamos fazendo.

Descubra seu valor e liberte-se do peso dos julgamentos.

Deepak Chopra continua falando sobre uma necessidade que muitas vezes sentimos: a necessidade de aprovação externa. E ele rebate: “Você é o juiz do seu valor e o seu objetivo é descobrir um valor infinito em si próprio, não importa o que os outros pensem. Esta percepção traz grande liberdade.

Livre-se do fardo do julgamento, você se sentirá muito mais leve. Julgar impõe rótulos de certo ou errado em situações que simplesmente são. Tudo pode ser compreendido e perdoado, mas quando você julga, fecha as portas à compreensão e abandona o processo de aprender a amar.”

Podemos aplicar suas palavras tanto em relação aos outros como em relação a nós mesmos. Não precisaremos julgamos os outros se não tivermos expectativas quanto ao seu comportamento e aceitarmos a liberdade que cada um tem de escolher seu próprio caminho, mesmo que ele não seja o certo, de acordo com o nosso modo de pensar.

Desse modo, também não vamos nos importar com que os outros pensem sobre nós, aceitando a responsabilidade pelas consequências que podem ter as nossas escolhas, sejam boas ou não.

O presente é o tempo em que temos a oportunidade de aprender a viver.

“Não contamine seu corpo com toxinas, seja através de alimentos, bebidas ou emoções venenosas. Seu corpo é mais do que um sistema de suporte à vida. É o veículo que o transportará em sua jornada rumo à evolução. A saúde de cada célula contribui diretamente para seu estado de bem-estar, porque cada célula é um minúsculo ponto de consciência dentro do campo de consciência que é você.”, explica Deepak Chopra.

E ele continua: “Compreenda que o mundo físico é apenas um espelho de uma inteligência mais profunda. A inteligência é o organismo invisível de toda matéria e energia, e, uma vez que uma porção desta inteligência reside em você, você compartilha o poder organizador do cosmos.”

A jornada da evolução, a jornada do autoconhecimento, é o que dá sentido à vida. Quanto mais nos conhecemos e aceitamos nossas limitações, mais descobrimos que o que consideramos falhas são, na verdade potenciais que podemos desenvolver. E isto só pode ser feito quando começamos a viver no presente.

A vida é um eterno aprendizado, que se estende pela eternidade. Se não limitarmos nossa visão, vamos entender como é importante cada pequeno avanço que fazemos, toda emoção que suavizamos, cada aprendizado para o qual nos abrimos.

Assim, não vamos nos preocupar com tudo o que temos que fazer, com tudo o que queremos conseguir realizar, porque sabemos que o tempo nos aguarda pacientemente e nos concede várias existências para que tenhamos a oportunidade de fazer, no presente, o melhor para nós mesmos.

Noemi C. Carvalho

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Quando criamos um filme e a vida se torna uma ilusão

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Cada um cria e dirige o filme da sua vida.

A ilusão pode nos parecer tão real que nem paramos para avaliar o que é fictício e o que é realidade. Nesses momentos, corremos o risco de perder os parâmetros e a vida, então, se torna uma ilusão.

A realidade da vida pode ser difícil, e talvez por isso algumas pessoas preferem viver no conto de ficção que, como um roteiro, criam cuidadosa e detalhadamente.

Cada um tem uma narrativa, para a qual escala os personagens que vão compor o elenco. Cria, em seguida, os cenários da época, sem esquecer dos figurinos e escolhe o tema que vai dar o tom: drama, suspense, traição, romance.

Passa, então, a viver movendo-se por esses cenários e, dependendo do dia ou da época, encena um roteiro diferente.

Roteiro Retrô: lembranças do passado.

Esta categoria pode se desenrolar em duas narrativas distintas, mas que sempre remetem a fatos do passado:

1 – as boas lembranças: a insegurança de conseguir criar novos momentos de satisfação, felicidade e realização faz o protagonista recriar e recontar constantemente os momentos do passado quando se sentiu bem, seguro, confiante, realizado e, assim, a vida passa num “faz-de-conta que está tudo bem”.

Então, as soluções de problemas são adiadas, as atitudes necessárias deixam de ser tomadas, e evita-se a todo custo assumir responsabilidades, tomar decisões, enfrentar situações. Mas chega a hora em que a realidade vem como um trem desgovernado, descarrilhando e destruindo tudo em sua passagem, sobrando apenas escombros.

2 – as más lembranças: neste enredo mais ao estilo “film noir”, o protagonista se vê sempre como que acordando de um pesadelo. As situações são dramáticas, os eventos desgastantes, as pessoas maldosas e inescrupulosas. Drama e traição dão, portanto, a tônica da narrativa.

Correntes pesadas prendem o indefeso personagem a seus algozes, a vítima não consegue se mover para buscar a realização de seus projetos, enquanto a mente atordoada não consegue se desvencilhar para alcançar a liberdade criativa e realizadora.

Roteiro de Ficção: vivendo no futuro.

Nos mesmos moldes da categoria Retrô, o Roteiro de Ficção também tem duas opções de narrativa, mas que se desenvolvem num tempo posterior:

1 – o futuro-solução: o roteiro se desenvolve baseado na incerteza da condicionalidade, seguindo a linha discursiva “só – se”, alternada com a “só – quando”. Os diálogos, dessa forma, giram em torno de construções do tipo “só vou se feliz se” e “só vou ter paz quando”.

Assim, esperando que uma situação futura incerta e duvidosa se realize, o protagonista da vida real não aproveita aquilo que a sua existência está lhe oferecendo no momento atual para concretizar o seu ideal de vida.

2 – o futuro aterrador: a incerteza do futuro e o medo do desconhecido se desenrolam entre cenários inquietantes. Hipóteses, especulações, dúvidas: elementos como esses compõem a base deste roteiro angustiante.

A insegurança e a falta de confiança estão sempre presentes e, como resultado, atitudes deixam de ser tomadas, o tempo passa, os meses se acabam. E só fica o som do relógio ao fundo, que marca tic-tac, tic-tac…

Roteiro Contemporâneo: uma versão do presente.

As ações desta categoria se desenvolvem no tempo presente.

A característica deste roteiro é o que podemos chamar de “um certo sentido de alienação da realidade”.

Embora se passando no momento atual, a lente da ilusão coloca um filtro que encobre a verdade das pessoas ou dos acontecimentos. Esse filtro ilusório pode se aplicar tanto ao personagem principal como aos coadjuvantes e demais personagens que compõem  a trama do episódio.

Cada um cria histórias, encenadas com as máscaras correspondentes ao papel que desempenha, tecendo tramas ardilosas em torno de temas como falsidade, manipulação, detenção de poder, vitimismo.

Estamos vivendo nossa vida, ou interpretando um conto onde a vida se torna uma ilusão?

Quem espera que a vida seja feita de ilusão,
Pode até ficar maluco ou morrer na solidão.
É preciso ter cuidado pra mais tarde não sofrer,
É preciso saber viver.

Toda pedra do caminho você pode retirar,
Numa flor que tem espinhos você pode se arranhar.
Se o bem e o mal existem, você pode escolher.
É preciso saber viver.

Como diz a música, É Preciso Saber Viver.

O livre-arbítrio é a chave mestra de nossa vida.

Mas nós podemos nos perder nas viagens pelo tempo, entre pensamentos passados e futuros. Ou deixar a vida ficar estagnada no pântano da inatividade no momento presente, e ficar assistindo enquanto a vida se torna uma ilusão.

Podemos nos deixar levar por ilusões e falseamentos, acreditar no que não é ou mostrar o que não somos e, assim, arcar com o sofrimento quando a verdade erguer o véu que a encobria.

Ou ainda, podemos acreditar no ser capaz, alegre, vigoroso que somos, podemos desenvolver e aperfeiçoar nossos valores morais, nossas qualidades inatas ou adquiridas.

Podemos confiar na nossa capacidade de realizar o que a Vida nos confiou para Ser.

Noemi C. Carvalho

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