
O que é a reforma íntima?
Muito se fala em reforma íntima, mas será que temos a exata dimensão do seu significado e da sua importância? Cairbar Schutel explica, em síntese, o que é, como se processa e a importância de nos dedicarmos a essa renovação dos nossos valores morais. Leia a seguir.
O caminho para o aperfeiçoamento e para a felicidade.
“Reforma íntima é o renovar das esperanças interiores, tendo por meta o fortalecimento da fé, a solidificação do amor, a incessante busca do perdão, o cultivo dos sentimentos positivos e a finalização no aperfeiçoamento do ser. É o esforço que o ser humano faz para melhorar-se moralmente.
Sua base de apoio fundamental são os ensinamentos de Jesus, que representam um roteiro luminoso rumo à conquista de um grau mais elevado na cadeia universal evolutiva.
Tem por sede, e momento principal, as passagens pelo plano material, ao longo das reencarnações. A Doutrina Espírita tem por missão esclarecer o significado exato e a essencialidade da reforma íntima a todos os encarnados dispostos a apreendê-la.
As reencarnações são as oportunidades para o crescimento interior.
Múltiplas reencarnações, ao longo de milênios, são palco das aguerridas batalhas consigo mesmo em busca do incremento do lado cristão que todos possuem.
A perfeição será atingida e o aperfeiçoamento, um dia, será completo. Nessa aura de felicidade ver-se-á envolvido o Espírito, já não mais considerado ser humano, pois acima disso.
Aproveitar estágio por estágio, reencarnação por reencarnação, passo por passo, é a fórmula indicada para galgar os níveis que conduzem à plenitude.
Estudar a reforma íntima, levar o encarnado a compreender-se melhor e também o semelhante, avaliar suas ações e reações, tocar profundamente seus sentimentos, enxergar suas deficiências, propor soluções, calcular projetos para essa busca cristã, debater dilemas, resolver problemas, solucionar dúvidas, levantar questões e atingir um ponto a mais no seu esclarecimento humano é a meta desta obra.”
Cairbar Schutel, no livro “Fundamentos da Reforma Íntima”, por Abel Glaser
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