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Precisamos ter paciência com as provas da vida

homem sentado no alto de uma montanha com ar contemplativo olhando para as nuvens que estão abaixo dele paciência provas da vida

Não prejudique sua autoestima com as críticas alheias.

A nossa vida tem, com certeza, muitos bons momentos, de alegria e realização, mas também traz as provas, às vezes duras provas, que precisamos superar com paciência e coragem.

“Enquanto nos demoramos encarnados no plano terrestre, um tipo de impaciência existe, sutil, capaz de arrastar-nos aos piores distúrbios emotivos: a revolta contra nós mesmos.”, diz Emmanuel¹.

Essa revolta ocorre quando nós nos deixamos levar por receios infundados, como consequência das opiniões que os outros emitem sobre nós.

E todos têm um olho clínico espetacular quando se trata de comentar defeitos dos outros, seja de ordem física ou emocional, insucessos nos relacionamentos ou no trabalho.

Com a autoestima prejudicada, a vergonha e o medo passam a ser uma constante na vida de quem se deixa levar pelas conclusões alheias.

E de acordo com Emmanuel, “dessa inquietação sistemática comumente se deriva um desgosto contínuo contra as forças vivas que nos entretecem o veículo de manifestação.

E tanto espancamos mentalmente esses recursos que acabamos neuróticos, fatigados, enfermos ou obsessos, escorregando mecanicamente para a calha da desencarnação prematura.

Tudo por falta de paciência com as nossas provações ou com os nossos defeitos.”

Mas é preciso que nos lembremos que aqui estamos para resgatar erros do passado e também para usar o tempo a serviço do bem comum.

E o melhor meio para isso é nos aceitarmos como somos, reconhecer se falhamos e então renovar a nossa postura.

E, além disso, manter acesas a luz da fé, da esperança e do bom ânimo. São as luzes que nos orientam no caminho que temos à frente, para assim fazermos o melhor que podemos em tudo o que fizermos.

Passamos por um difícil teste de aceitação.

O benfeitor espiritual continua as explicações, dizendo que tanto o nosso corpo como o lar em que nascemos e o trabalho que executamos são exatamente aquilo que precisamos no momento.

Eles representam as condições necessárias seja para alguma prova regeneradora, quanto para o cumprimento de alguma missão.

A nossa existência é o teste difícil que exercita a resistência moral e que fortalece o caráter. Ela traz a oportunidade de praticar o perdão e a humildade, de compartilhar amor e bondade. É um curso preparatório rumo a um futuro de maiores realizações.

Continuando, Emmanuel esclarece que “as nossas perturbações emocionais quase sempre decorrem da nossa relutância em aceitar alguns dos aspectos menos agradáveis, conquanto passageiros da nossa vida.

Saibamos, pois, rentear com eles honestamente, corajosamente. Nada de subterfúgios. Temos um corpo defeituoso ou estamos em posição vulnerável à crítica? Seja assim.

Contrariamente a isso, porém, reflitamos que ninguém está órfão da Bondade de Deus. E, confiando-nos a Deus, procuremos concretizar tudo de bom ou de belo, no círculo de trabalho que se nos atribui.”

A paciência é o melhor jeito para superar as provas da vida.

A prática do autoconhecimento nos permite identificar as questões emocionais que podem estar impedindo o nosso desenvolvimento pessoal.

Mas é preciso que nos observemos com humildade e com isenção, usando da sinceridade conosco e evitando o julgamento culposo. Podemos, então, ver as nossas falhas e buscar a forma de fazer os ajustes.

Ainda que a transformação de hábitos antigos leve algum tempo, o reconhecimento já é um sinal de progresso. Mostra consciência, disposição de melhorar e bom ânimo para transformar.

“Os espíritos embutidos na inércia não enxergam as próprias necessidades morais. Acomodam-se à suposta satisfação dos sentidos em que se lhes anestesia a consciência, até que a dor os desperte, a fim de que retomem o esforço que lhes compete na jornada de evolução e aprimoramento.”, alerta Emmanuel.

Afinal, como disse Jesus, que atire a primeira pedra quem nunca tiver pecado.

“Agradeçamos, desse modo, a luz espiritual de que já dispomos para analisar a nossa personalidade.

E, abraçando as tarefas de equilíbrio ou reequilíbrio que nos compete efetuar no próprio espírito, enfrentemos os nossos obstáculos com paciência e serenidade, na certeza de que podemos solucionar todos os problemas na oficina do serviço com a bênção de Deus.”, conclui Emmanuel.

A paciência, como se diz, é a ciência da paz, e toda ciência requer estudo, pesquisa e dedicação, esforço que vai nos beneficiar nas provas da nossa vida.

Noemi C. Carvalho

1 – Baseado em texto de Emmanuel, no livro “Alma e Coração”, psicografado por Chico Xavier

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