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multidão apressada atravessando rua conter o medo

Como conter o medo em meio a tudo que estamos presenciando no mundo?

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Não devemos temer as ocorrências da vida, mas a cautela é sempre necessária.

A todos os momentos nos chegam tantas notificações com notícias e informações sobre o que ocorre pelo mundo que consideramos não ser possível conter o medo que essa situação cria.

Nós não estamos aqui vivendo por um simples acaso. Nossa vida, em princípio, respeita uma planificação e somente passamos pelas situações que sirvam de algum modo para contribuir com a nossa evolução. Mas isso, que é uma Lei Universal básica, não nos impede de sermos cautelosos e cumprir com as nossas obrigações.

Não podemos temer pelos perigos que observamos à nossa volta. Certamente sabemos que acidentes e ocorrências a todo instante podem nos causar ferimentos e até mesmo interromper a vida. Esse é, sem dúvida, um dos medos básicos que trazemos conosco. E ele então se multiplica em nossas emoções, transformando-se em inseguranças difusas que nos atormentam.

Como podemos fazer para conter o medo.

Então ao notarmos que o medo se aproxima de nossos sentidos, vamos perguntar para nós mesmos do que é que estamos com medo, o porquê desse medo.

Ao procurar racionalizar essa emoção iremos perceber que já vivenciamos muitas vezes situações em que ficamos com medo de algo acontecer e esse algo, enfim, nunca se consumou.

E mesmo que algo ocorra, sejamos fortes para não cairmos na vala das ideias negativas que nos conduz ao medo. Tenhamos confiança e enfrentemos o que quer que seja com a certeza de que somos filhos de Deus e Ele zela por nós. Com a certeza, portanto, da presença de Deus em nossos atos todos.

Ele sempre estará nos municiando com a sabedoria e a força necessárias para enfrentarmos todas as situações da melhor forma. E logo, de fato, sentiremos a paz e a  tranquilidade nos envolver como um  manto protetor.

A Força Maior que nos fortalece contra todos os males.

Vamos incorporar o hábito de dizer, “eu sou feliz, tudo está bem em minha vida”,  assim todo o mal que por ventura possa ainda assim nos acontecer, teremos a consciência de que será para um bem maior no futuro, um ensinamento que nos enriquecerá, pois nem tudo o que chamamos de mal é prejudicial.

Algo que ocorra e esteja fora dos nossos propósitos que nos surpreenda, muitas vezes imaginamos ser um grande mal, mas por causa desse acontecimento muitos males maiores poderão ser evitados no futuro, e com a perspectiva do tempo iremos considerar aquela situação como um grande bem.

A psicologia costuma considerar o medo como um transtorno emocional nascido de conflitos na infância, mas com a ótica Espírita podemos complementar essa análise compreendendo que tais conflitos são frutos de ações perturbadoras ocorridas em outras existências do passado, que agora se apresentam para uma justa reparação.

Então, em meio ao quadro geral de conturbações que assolam a humanidade nos dias presentes, tenhamos a consciência de que nossas ações voltadas para o bem e para o auxílio aos que necessitam nos aproximam de Deus. Ao lado Dessa Força conseguimos conter medo, mal nenhum resiste e tudo vai dar certo.

José Batista de Carvalho

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Como o coronavírus nos afeta emocionalmente

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O mundo está parando.

Como nunca antes visto, o mundo está parando. As pessoas não vão sair de casa, o empregado sabe que o patrão não vai estar lá, nem o padeiro os pães fará e até mesmo os sinos não irão badalar, pois não haverá fieis para rezar.¹ E esse quadro suscitado pelo avanço do coronavírus nos afeta emocionalmente.

Vemos as autoridades explicando todos os detalhes sobre a pandemia do coronavírus: os efeitos, as precauções, as medidas de segurança e as formas de tratamento. Entretanto, pouco se fala sobre os efeitos emocionais de toda essa situação.

Existe, naturalmente, a preocupação de ser infectado pelo agressivo vírus, mas outras questões também precisam ser levadas em conta. O isolamento por conta do confinamento, a quarentena e as proibições de deslocamento certamente provocam desequilíbrios emocionais que trazem perturbações.

É preciso também ter em mente que milhares de pessoas já sofrem de transtornos psicoemocionais, como ansiedade e depressão, por exemplo. E elas poderão ter complicações adicionais, em função das ocorrências que envolvem a pandemia.

A união vai nos fortalecer para superar este grave momento.

Certamente é preciso toda a preparação operacional e logística para o enfrentamento clínico das pessoas atingidas pela doença. Mas é necessário também criar estratégias para o atendimento e o apoio emocional para essas pessoas.

Nunca o ser humano enfrentou uma situação como esta. Por isso é preciso muito empenho nos esforços não só no combate à expansão do vírus, mas também às suas sequelas sociais.

Entre estas podemos citar, por exemplo, as preocupações exageradas, o medo que se alastra e se transforma em pânico, os procedimentos irracionais e os comportamentos que geram tumulto.

Antes de mais nada, a situação pede o empenho para que as nossas ações e os nossos comportamentos caminhem no sentido de fortalecer nossas relações. Sejam elas familiares ou nos círculos de amizade, nessa união é que vamos encontrar uma força maior.

E assim, no silêncio de nossas mentes, poderemos então mentalizar que a energia dessa corrente vai ajudar a amenizar os nossos sofrimentos.

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Como o coronavírus nos afeta emocionalmente nestes tempos de crise.

O coronavírus nos afeta emocionalmente de várias formas.

As pessoas que devem ficar em quarentena, por exemplo, podem ser afetadas emocionalmente, dependendo do período de isolamento. De acordo com um estudo feito no King’s College London pelas doutoras Samanta Brooks e Rebecca Webster, a partir do 10º dia já aparecem os primeiros sinais. E, após 15 dias de confinamento, existe um sério agravamento.

Os problemas que podem surgir devido ao confinamento são ansiedade, aflição e agonia. Temos, por outro lado, também a possibilidade da ocorrência da monotonia. Esta leva ao tédio e à frustração, e pode causar tristeza e um estado de melancolia.

Além da questão dos distúrbios gerados pelo isolamento, a consequência mais evidente nestas situações é o medo de ser infectado.

Principalmente no caso que estamos vivendo, existe uma ampla e nada tranquilizadora transmissão de notícias sobre a evolução da pandemia em outros países. Aliada à incerteza sobre o tempo em que se prolongará a crise, isso tende a criar temores muitas vezes exagerados.

Assim, mesmo com uma grande difusão de orientações confiáveis sobre formas de prevenção, as notícias falsas e os boatos chegam a causar histeria. Aumentam, assim, a sensação de medo e de insegurança, além das preocupações infundadas e irracionais, que engendram perigos e ameaças imaginários.

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A ação insidiosa do medo e da desconfiança prolifera junto com o vírus.

Outra questão que causa muitos problemas e até mesmo conflitos generalizados é a sensação que faltarão bens e alimentos essenciais à sobrevivência.

A emoção do medo é uma das que estão sempre à flor da pele nestes momentos. E ela pode compelir as pessoas a agirem impulsivamente no sentido de comprarem um grande volume de tudo aquilo que elas acreditam que poderá faltar.

Além disso, com o transcorrer da crise, é comum observar o crescimento de uma grande desconfiança nas instituições que comandam os esforços do combate à doença.

Neste ponto não escapa ninguém: políticos, autoridades médicas, cientistas. Temos a circulação de inúmeros boatos, teorias conspiratórias, enfim, a descrença popular começa também a fazer parte do problema.

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Precisamos cuidar da higiene física, mental e emocional.

De todos os perigos até aqui listados, o maior de todos é o pensamento negativo.

A descrença e o medo generalizado começam a tomar conta das atenções e estas questões ganham terreno nas mentes das pessoas. Assim, elas corroem lenta e paulatinamente a confiança e a esperança.

As catástrofes começam a ser construídas através de pensamentos que antecipam as consequências negativas.

O medo de ser infectado, a saúde que pode ficar complicada para o resto da vida, a morte de algum ente querido, a crise que afetará a economia, o emprego que não mais existirá, enfim, neste cenário apenas o pior sobrevive.

E tudo o que acalentamos em pensamentos e embalamos com as emoções geram as crenças. Estas, por sua vez, ativam as energias necessárias para então materializar o que foi idealizado.

Sendo assim, é preciso afastar toda a negatividade que quer se apoderar de nós. Porque essa negatividade pode gerar todas as complicações que são encenadas na nossa mente.

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Lavar as mãos é fundamental. Higienizar a mente também. E manter a calma, pois você sabe que em paz conseguimos escolher melhor, exercendo com mais qualidade o nosso livre-arbítrio.

José Batista de Carvalho

1 – Inspirado na música de Raul Seixas – “O dia em que a Terra parou”

Leia mais dicas e informações sobre alimentação, trabalho remoto, medidas de proteção e outros assuntos no Painel da pandemia: o que você precisa saber

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