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Não envenene sua vida com seus pensamentos

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É preciso muito cuidado com os pensamentos.

Certas vezes você compreende alguns conceitos, acha importante colocá-los em prática e de fato gostaria de fazê-lo, mas não sabe como. E é preciso muito cuidado para que você não envenene a sua vida com os seus pensamentos.

Quanto mais você se tornar consciente das maneiras que usa a sua mente, mais será capaz de deixar para trás formas tóxicas de pensamento.

O psicoterapeuta americano Wayne W. Dyer foi autor de vários livros dedicados ao autoconhecimento. É reconhecido como uma das pessoas que conseguiu expressar suas ideias de modo simples e acessível, popularizando o assunto e divulgando-o através de conferências e programas de entrevistas em rádio e televisão.

O livro “Seus Pontos Fracos“, publicado em 1976, tornou-se um best-seller, figurando entre os mais vendidos de todos os tempos. Vamos, então, conhecer a sua orientação sobre esse assunto.

A forma como usamos o pensamento determina os acontecimentos que se seguirão. Dyer, então, recomenda os seguintes passos iniciais para proceder a uma mudança na forma de pensar.

“Quando você sabe que os seus pensamentos se expandem em ação, você se torna mais cuidadoso em relação ao que pensa, porque você sabe que os seus pensamentos literalmente envenenam a sua vida.

Purificar os seus pensamentos é uma variação sobre o tema da consciência mais elevada. Assim, você poderia querer começar com uma revisão das chaves para a consciência mais elevada, essenciais para subjugar o ego e começar a reconhecer e mudar da toxicidade para a pureza, que são:

  • banir a dúvida
  • paralisar o diálogo interno

O pensamento tóxico é um hábito de usar a sua mente como um intérprete. Deixe ir este hábito da interpretação constante e comece então a viver a sua vida livre dos comentários do ego. Sua disposição em confrontar as maneiras que você esteve pensando é a sua abertura para o processo da purificação.

A habilidade em suspender o julgamento lhe permitirá alcançar o terreno mais elevado, onde você conhece a presença da força divina e experimenta a consciência mais rica que acompanha o triunfo do Eu Superior sobre o ego.”

Escolha os seus pensamentos: eles não são imutáveis.

Nossos pensamentos não são imutáveis. Temos, sem dúvida, a liberdade e o poder de pensar o que queremos. Mas muitas pessoas não percebem isso, ficando presas a pensamentos tóxicos que prejudicam o desenvolvimento de sua vida.

Quando tomamos a consciência desse fato, compreendemos então que não podemos permitir que os pensamentos direcionados pelo ego nos escravizem. Afinal, somos mais grandiosos do que eles, pois temos a essência da sabedoria divina que só aguarda o nosso reconhecimento para se manifestar.

Você pode ler aqui mais sobre este assunto:

Examine os seus hábitos de pensamento e transforme a sua vida.

Os pensamentos também podem ser hábitos que adquirimos e, fazendo parte integrante de nosso modo de viver, não os identificamos dessa forma. Dyer afirma que “seus pensamentos e comportamentos são hábitos.

Os modos que você tem permitido ao seu mundo interior de operar são hábitos resultantes de sua experiência de vida, incluindo as crenças que você recebeu de todas as pessoas bem-intencionadas que lhe ensinaram sobre a vida.

Para purificar os seus pensamentos e fazer a sua mente operar exatamente como você deseja, esteja disposto a examinar estes hábitos de pensamentos. Então, você começará o processo de purificação e verá a abertura do seu eu sagrado.”

Não é algo tão difícil. Requer atenção – porque os pensamentos são rápidos como raios. Também exige persistência – porque os pensamentos são extremamente teimosos e persistentes. Demanda dedicação e vontade de fazê-lo, pois é algo que não pode ser imposto, só vai acontecer se você realmente quiser.

Mas tem as suas vantagens: você não gasta tempo nem dinheiro com essa prática, porque é algo que você faz no mesmo espaço de tempo e no mesmo lugar em que os pensamentos surgem em sua mente. E assim, você vai poder viver sua vida de forma mais agradável, com uma energia melhor, com mais bem-estar e com mais serenidade.

Não custar experimentar, você não acha?

Noemi C. Carvalho

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Você sabia que pode escolher um cardápio para alimentar sua mente?

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Você pode nem perceber, mas diariamente alimenta a sua mente com todo tipo de pensamento.

A nossa mente é um elemento determinante do nosso modo de viver, um fator particular, pessoal sobre o qual podemos exercer pleno controle. Por isso precisamos escolher com atenção o cardápio que vamos servir para alimentar a mente.

Afinal, existem tantas outras condições que dependem de inúmeros fatores externos. E grande parte deles está fora de nossa possibilidade de controle. Como, por exemplo, as ações da natureza, quando tempestades derrubam árvores, destelham propriedades e podem nos afetar de alguma maneira.

Vamos, portanto, cuidar com carinho e atenção do que temos certeza que depende exclusivamente de nós.

A importância de mudar os pensamentos negativos.

Yogananda é considerado um dos mais proeminentes mestres e difusores mundiais da filosofia indiana. Ele deixou como legado ensinamentos voltados não somente à evolução espiritual, mas também à realização pessoal. Uma de suas orientações acerca da atitude que nos compete para as transformações que desejamos em nossa vida diz o seguinte:

“Mude seus pensamentos se você quiser mudar as suas circunstâncias. Desde que você é o único responsável por seus pensamentos, somente você pode mudá-los.

Você vai querer mudá-las quando perceber que cada pensamento cria de acordo com sua própria natureza. Lembre-se de que a lei funciona em todos os momentos.

E você está sempre demonstrando de acordo com o tipo de pensamento que habitualmente mantém. Portanto, comece agora a pensar apenas naqueles pensamentos que lhe trarão saúde e felicidade.”

Sem dúvida, nós somos os únicos responsáveis pelos nossos pensamentos. Isto significa que exercemos pleno poder sobre eles e, portanto, somos os únicos capazes de modificá-los. Essa atitude se reflete em nossa vida de acordo com a conhecida Lei da Atração.

Se mantivermos sempre pensamentos de ordem negativa, eles vão se expressar através das emoções que sentimos. E estas, certamente, serão de ordem negativa, como a tristeza, a ansiedade, a frustração, a raiva e o medo. Naturalmente, elas não nos fazem sentir bem, nem nos deixam felizes, não ajudam a manter a boa saúde e nem realizam os nossos projetos.

Escolha pensamentos saudáveis e nutritivos para a alimentar a sua mente.

É fácil, assim, perceber porque é fundamental cuidarmos de nossos pensamentos, uma vez que eles determinam grande parte das circunstâncias de nossa vida.

Voltando a Yogananda, ele faz uma comparação que é parte do nosso cotidiano, e assim nos dá um entendimento simples e claro desse importante mecanismo:

“A mente, sendo o cérebro, o sentimento e a percepção de todas as células vivas, pode manter o corpo humano alerta ou deprimido.

A mente é o rei, e todos os seus sujeitos celulares se comportam exatamente de acordo com o humor de seu mestre real.

Assim como nos preocupamos com o valor nutritivo de nossos cardápios diários, devemos considerar também a potência nutritiva dos cardápios psicológicos que servimos diariamente à mente.”

Podemos, então, a partir de agora, começar a cuidar desses dois cardápios: o que nutre o nosso corpo e o que nutre a nossa mente.

Vamos, portanto, selecionar cuidadosamente os pensamentos com os quais vamos alimentar a nossa mente. E escolher aqueles de positividade e gratidão, de esperança e amor, de perdão e fraternidade, de entusiasmo e determinação.

Certamente, uma dieta nutritiva e equilibrada vai proporcionar um melhor rendimento à nossa mente e otimizar as nossas realizações.

Noemi C. Carvalho

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Como funciona o subconsciente e como podemos despertar seu poder

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Qual a diferença entre subconsciente, inconsciente e consciente.

Antes de entender como funciona o subconsciente para despertar o seu poder, vamos procurar entender as diferenças entre subconsciente, inconsciente e consciente.

Quando falamos sobre a mente consciente, estamos entrando em um vasto e profundo território.

Em 1815, Friedrich Schelling, psicanalista e filósofo alemão, nomeou como mente inconsciente a região onde se originaria a criatividade e também seria o elo de ligação com o espírito.

Para Sigmund Freud, o inconsciente é a porção que fica oculta em cada indivíduo e que se manifesta nos comportamentos, sem que este perceba a origem. Essas manifestações se dariam por meio de atos falhos e em sonhos.

Segundo Carl Jung, o inconsciente seria o local onde os desejos reprimidos ficam retidos. Outra contribuição de Jung foi a conceituação da existência de um inconsciente coletivo, que permearia a todos e agruparia conteúdos de informações recolhidas através dos anos, e seria comum a todas as pessoas.

A consciência seria a parte onde estão os conteúdos que são percebidos na realidade. Também faz parte da consciência todo o material liberado do inconsciente. Essa porção de nossa psique também é responsável pela autopercepção, ou autoconsciência.

O termo subconsciente é geralmente empregado para designar o material que não está na consciência. Apesar de estar muito ligado a Freud, a conceituação inicial do subconsciente foi elaborada em 1889 por Pierre Janet, psiquiatra francês.

Em seus estudos, Janet elaborou teses sobre a possibilidade de que ocorrências muito intensas e tensas causariam traumas no subconsciente, que levariam à desagregação dos pensamentos, gerando desconexão com a realidade.

Onde nascem as nossas escolhas.

O subconsciente também foi estudado por Joseph Murphy.

Murphy, que nasceu na Irlanda, em 1898, estudou para ser sacerdote da Ordem dos Jesuítas. Em 1922, após uma experiência com a oração de cura, deixou os jesuítas e se mudou para o Estados Unidos, onde estudou Religião, Filosofia, Direito e Química.

Ele se tornou PhD em psicologia na University of Southern California e começou a escrever. É autor de mais de trinta livros, muitos deles best sellers no mundo inteiro. Passou muitos anos estudando as principais religiões do mundo, tendo-se convencido da existência de um grande poder por detrás de todas elas, o poder da mente subconsciente.

Se quisermos, portanto, estabelecer uma base para um melhor entendimento, podemos considerar que a mente possui uma parte consciente e outra inconsciente.

A parte que gere a memória de curto prazo, o entendimento e o raciocínio é a mente consciente. É nessa instância onde ocorrem os pensamentos responsáveis por elaborar planos, fazer análises, onde são realizados os julgamentos, onde as decisões são tomadas, onde as escolhas ocorrem.

Essas significativas funções de nossa mente foram responsáveis, de fato, por todos os avanços, descobertas e progresso do ser humano, e elas usam apenas 10% da capacidade da mente.

A mente tem um imenso potencial não utilizado.

Imagine, então, o potencial existente nos 90% que formam o subconsciente.

Todas as funções vitais, são controlados por essa instância de nossa mente. Assim acontece com as funções involuntárias como a respiração, digestão, memória de longo prazo, o repositório de crenças, a construção dos hábitos e modelos de comportamento. Da mesma forma com a capacidade inventiva e a criatividade, as interconexões que geram as emoções e sentimentos, bem como a intuição, a capacidade de ligações espirituais e a elaboração da sabedoria,

Apesar de todo esse potencial estar à nossa disposição, poucos são os que sabem extrair dele os recursos necessários para esse poder. A maioria se contenta com os 10%.

Como funciona o subconsciente.

Joseph Murphy, para explicar como funciona a mente, recorre à imagem de um jardineiro e seu jardim, onde o jardim é a mente subconsciente e o jardineiro a mente consciente.

Assim, durante o dia, a mente consciente lança seus pensamentos no solo do jardim e, independentemente da qualidade dos pensamentos, eles são plantados no fértil e rico solo do subconsciente.

A mente subconsciente, portanto, à semelhança de um terreno bem tratado, cuida de fazer germinar as sementes ali plantadas, sem perguntar nem decidir o que é que vai brotar. Mas quem escolhe o que vai ser semeado é o jardineiro.

Portanto, se semearmos flores, colheremos aromas e cores. Mas se saturarmos a mente com pensamentos negativos, colheremos o que tivermos plantado.

Essa é uma das possíveis explicações para os infortúnios e dores que testemunhamos nas vidas de muitas pessoas. Certamente elas passam a maior parte de suas horas ocupando a mente com mesquinharia e negatividade, alimentando conversas e relacionamentos negativos e tóxicos.

Portanto, se quisermos as cores e aromas das flores embalando a nossa vida, devemos fazer como o dedicado jardineiro que cuida com carinho e cuidado das sementes.

Precisamos então escolher com cuidado o que vamos deitar no solo da mente subconsciente para germinar e brotar neste belo jardim da vida.

Cuide de seu jardim da vida.

  • Limpe o terreno de todas as ervas daninhas lá existentes

Em primeiro lugar, procure higienizar a sua mente de todo e qualquer conteúdo negativo. Localize antigos pensamentos que possam estar gerando crenças, hábitos e comportamentos negativos.

Tão logo vá localizando esse material tóxico, desprenda-se deles, assuma uma atitude compreensiva, não se recrimine nem se condene, apenas deixe esses conteúdos irem embora, não resista a eles, tire a importância que você lhes dava, e isso os enfraquecerá.

  • Mantenha seu terreno limpo

Em seguida, afaste-se das fontes de poluição mental, como programas que emitam informações e notícias negativas que espalhem medo, preocupações e inseguranças. Da mesma forma, afaste-se também daqueles que cultivam ressentimentos, preconceitos e limitações.

Ou seja, afaste-se de todas as fontes que espalham materiais tóxicos, sejam meios de comunicação, redes sociais, grupos ou pessoas que cultivem e divulguem qualquer tipo de maldade e negatividade.

  • Não deixe que o negativo rebrote

Como todo jardim, o cuidado é essencial. Assim, ao perceber que algum pensamento de insegurança, perda ou insuficiência estiver surgindo, reverta-o prontamente e imponha-se com um pensamento contrário ao que estava surgindo.

  • Plante progresso, vida e bem estar

Como mencionei, o solo do subconsciente é rico e fértil, nele em se plantando tudo dá. Então lembre-se, durante todo o tempo, de lançar sementes de amor, paz, prosperidade, beleza e vitalidade.

Lembre-se: você tem poder sobre os seus pensamentos, você pode escolhê-los, então escolha a prosperidade e abundância em saúde, beleza, alegria, felicidade e amor.

Em todos os momentos, portanto, finque no fértil solo de sua mente subconsciente os pensamentos que irão brotar em sua vida.

José Batista de Carvalho

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Desatando o sexto nó – Saber agradecer, saber receber

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Publicamos hoje o sexto post da série “Sete passos para você desatar os nós que amarram a sua vida”. Procure fazer esta leitura num momento em que você possa estar sozinho e tranquilo, possibilitando uma melhor concentração e serenidade para a execução das orientações. Leia a seguir.

Nossos sonhos às vezes se desfazem em sombrias nuvens

Existem muitos momentos em nossa vida que as coisas não vão bem. Pelo menos não como gostaríamos. Às vezes, acontece que as coisas não se desenvolvem como planejamos; outras, somos defrontados subitamente por eventos imprevisíveis, quando não trágicos.

Quando situações desse tipo acontecem, temos as mais variadas reações, dependendo da gravidade da ocorrência, do momento pelo qual estamos passando, pois às vezes os eventos desagradáveis vão se sucedendo e, mesmo que sem grande importância, vão fragilizando nossa resistência, e até nos fazem lembrar do ditado que diz que “desgraça pouca é bobagem”.

Dessa forma, nossos sentimentos podem variar entre uma insatisfação ou desapontamento, uma leve irritação, podemos também sentir raiva, sensação de desânimo, talvez nos sentimos frustrados ou ficamos prostrados, às vezes “perdemos o chão”.

De qualquer maneira, seja o que quer que tenha acontecido, seja a qual a forma como estejamos nos sentindo, uma coisa é certa: precisamos nos recuperar.

Como podemos enfrentar as dificuldades que surgem na vida

Acredito que uma das melhores formas de lidar com isso foi dada por Dalai Lama. De acordo com seu ponto de vista, a primeira coisa a fazer ao enfrentarmos um problema é analisar se ele pode ou não ser resolvido. Em caso positivo, não temos que dispender nossa energia nos preocupando, mas sim concentrar nossos esforços buscando a solução.

E se não podemos fazer nada a respeito para mudar a situação, o melhor é aceitá-la com uma visão realista. A aceitação diminui o sentimento de revolta – que somente realimenta as sensações de raiva, culpa, fragilidade e incapacidade – suavizando a tensão interior.

Outro ponto importante que ele ressalta é a prática da gratidão. Em suas sábias palavras, Dalai Lama afirma que quando nos sentimos esmagados pelas dificuldades é de suma importância encontrarmos bom ânimo para seguir adiante. Isso pode ser feito lembrando e levando em consideração todo e qualquer aspecto positivo de nossa vida, por menor que aparente ser.

Quando agradecemos, nossa mente é desviada de seu foco de atenção sobre a situação que nos aflige e nos mantém presos a uma energia negativa. Nosso coração se desanuvia, diminui a sensação de aperto no peito. Os músculos relaxam, liberando a tensão, a respiração melhora e fluidifica todo nosso corpo. O post completo de Dalai Lama consta da relação sugerida ao final.

A gratidão é um hábito benéfico e salutar

Habitue-se a agradecer pelo que você é, e pelo que você tem. Você só pode melhorar sua situação e atrair coisas boas mantendo um padrão de energia equivalente. Quando você se prende a uma ideia de falta, você estimula a continuidade de um ciclo estruturado a partir desse padrão de pensamento. E não se restringe só a faltas de ordem material, mas também a carências emocionais como ânimo, motivação, disposição, amor.

Toda manifestação de insuficiência está ligada a convicções gravadas em nossa memória, que vão repetindo o mesmo padrão marcado e gravado em nosso subconsciente. Quer acreditemos que a dificuldade que estamos enfrentado seja atinente apenas ao momento presente, quer consigamos estabelecer uma conexão com acontecimentos na infância ou mesmo em épocas posteriores, o que importa é não permitir que isto continue da mesma forma.

Um novo hábito mental pode ser estabelecido com a prática constante do agradecimento e da valorização. Ainda que não seja tudo o que você quer, que as coisas não estejam como você gostaria, agradeça pelo que hoje está bom e pela possibilidade e capacidade que você tem de poder dar um novo rumo àquilo que você quer mudar.

Você fica aberto a receber quando aprecia e valoriza tudo que chega a você

Além da gratidão, outro aspecto muito importante para que o bem esteja sempre circulando em nossa vida, é a aceitação e a valorização de tudo que chega até nós. Nada daquelas frases de “Obrigado, mas não precisava”, ou “Puxa, eu não merecia”.

Merecemos, sim, tudo que chega até nós: o bom e o ruim. Não que o ruim seja um castigo, que merecemos sofrer por qualquer erro de conduta que tivemos, por qualquer coisa que nem sabemos. Se olharmos para as dificuldades por um outro ângulo, veremos que elas sempre trazem um aprendizado, nos induzem a olhar para a vida de uma outra forma, chegam para nos mostrar outros caminhos, fortalecem nossa índole, nos ensinam a tirar o drama de nossa vida e sermos confiantes em qualquer situação.

Quando mudamos o padrão vibracional emitindo uma energia serena, positiva, confiante, grata e meritória, mantemos aberto o canal que permite um fluxo favorável à realização de nossos intentos. Talvez não aconteçam grandes coisas miraculosamente. Mas se mantivermos uma postura firme e repararmos em tudo que acontece à nossa volta, certamente vamos perceber algumas das coisas que chamamos normalmente de “coincidências”.

Na verdade, são as ações de sincronicidade que ocorrem interligando o nosso mundo interior com o exterior: uma pessoa que você conhece, um antigo conhecido que você reencontra, uma notícia que você lê, aquele estalo que vem de repente, são muitas as coisas que podem ocorrer e que, praticamente sem que você perceba, vão direcionando seu caminho para aquilo que você deseja. Não vou me estender sobre o mecanismo da sincronicidade, pois uma explicação mais detalhada pode ser encontrada no post da relação abaixo.

À medida que você muda sua energia para uma vibração de gratidão, as coisas começam a se movimentar e acontecer. Na proporção em que as coisas começam a dar certo, você se sente melhor.

Aproveite, então, essas ocasiões de bem-estar para reforçar os hábitos da gratidão e da valorização. Sinta-se merecedor das coisas boas que estão fluindo e se dirigindo a você, valorize continuamente tudo que faz parte da sua vida, e lembre em todos os momentos de agradecer.

Diga a você mesmo que você é grato a você e à vida pelas coisas boas que fizeram parte do seu passado, pelas que hoje estão presentes em seu dia a dia, e por aquelas que farão parte da sua vida em breve.

 


Para que você possa dar continuidade a este trabalho, selecionamos sete publicações. Se for de seu interesse, leia uma a cada dia, se possível mantendo o mesmo horário e as mesmas condições de privacidade para um melhor aproveitamento.


 

Acompanhe na próxima quinta-feira, 01/08/2019, o sétimo e último post da série Sete passos para você desatar os nós que amarram a sua vida.

Veja um resumo em Uma caminhada se faz passo a passo.

Lembre-se: sempre que você sentir que é necessário, procure orientação profissional para ajudá-lo na solução de conflitos internos.

 

Noemi C. Carvalho

 

Desatando o segundo nó – Liberte o passado, liberte o seu futuro

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Publicamos hoje o segundo post da série “Sete passos para você desatar os nós que amarram a sua vida”. Procure fazer esta leitura num momento em que você possa estar sozinho e tranquilo, possibilitando uma melhor concentração e serenidade para a execução das orientações. Leia a seguir.

Como começa o hábito de ficar preso ao passado

Existem muitas pessoas que valorizam demais o passado, a ponto de ficarem excessivamente apegadas ao que já passou, sempre lembrando fatos e acontecimentos que ficaram para trás. A extrema fixação no passado pode prejudicar a vida dessas pessoas pois, ao ficarem presas às energias estagnadas do passado, suas vidas não fluem.

Vamos explicar de que forma o hábito de ficar buscando no passado os referenciais para a vida se forma e como lidar com as consequências que isso acarreta. Para entender isto, é interessante que conheçamos o terreno onde brota e cresce esse hábito: estamos falando da mente e dos pensamentos.

Imaginemos a mente como um computador sofisticado e muito avançado. O ser humano é uma estrutura complexa que capta, cria e faz intercâmbio de energia vital. A mente organiza, direciona e envia essas energias vitais. Este processo gera o campo vibratório, que age alterando a realidade de acordo com o direcionamento que foi impulsionado pelo conjunto dos pensamentos. Os pensamentos funcionam como programas neste sofisticado computador.

O comando deste sistema é acionado pelo livre-arbítrio. Este irá promover quais escolhas serão efetivadas e implementadas em cada situação da vida. A base que formula as opções que serão analisadas pelo livre-arbítrio são as crenças, ou o conjunto de pensamentos que têm força e importância para você.

Dessa forma, quando uma pessoa passa grande parte de sua vida louvando o seu passado, na verdade ela está a todo instante reforçando esse conjunto de pensamentos, ou crenças, que estão em sua mente. Assim, os programas que fazem sua vida são sempre os mesmos. Ou seja, ela está sempre escolhendo as mesmas opções pelas quais optou ao longo da vida. Talvez seja por isso que sua vida parece um círculo sem fim.

Quais são os hábitos e costumes da mente humana

A mente é o espaço onde os pensamentos gravitam. Surgem sem prévio aviso, desaparecem sorrateiramente.

Caso fique por algum tempo parado, sem ocupar sua atenção com algo, você irá perceber inúmeras narrativas brotando em sua mente, encadeando-se uma na outra, algo que ocorreu hoje que puxa uma lembrança do passado e logo desse encontro surge algo para o futuro.

A mente tem uma enorme necessidade de sempre estar contando histórias, usando o que ocorre no cotidiano para tecer tramas dramáticas que têm como objetivo captar a atenção, como fazem as novelas.

Outro mau costume da mente é a sua paixão pelo passado. Essa predileção existe principalmente pela extrema avidez do ego em sua busca por um sentido de identidade. Isso faz com que as pessoas vão lá no passado buscar algo que lhes saciem a necessidade de uma identidade que seja bem aceita no meio em que vive.

A mente tem também uma grande capacidade para definir ou rotular, o que mostra mais uma de suas más preferências: ela a todo o momento está buscando meios para marcar a todos, criando e impingindo rótulos em todos, inclusive na própria pessoa que a abriga.

Veja se você é muito apegado ao seu passado

Em função de desses complexos sistemas de funcionamento e alimentação da mente através dos pensamentos e crenças, observamos que,  por não se desapegar do passado, a construção do futuro fica se baseando sempre no mesmos fundamentos. Daí vermos, comumente, várias pessoas relatando que suas vidas parecem não sair do lugar, como se vivessem em um carrossel, tudo sempre acaba da mesma forma.

Você alguma vez já passou por isso? Então o passado está tomando uma significativa parte de sua atenção.

Vejamos:

– você muitas vezes relembra histórias do passado, tanto dos fatos bons quanto dos ruins?

– conta de forma teatral suas grandes vitórias, descreve minuciosamente suas aventuras, relata dramaticamente os reveses e quedas?

– investigue se essas lembranças quando vêm à tona causam orgulho, raiva, ressentimento, culpa, desgosto de si mesmo ou arrependimento.

Se isto está ocorrendo, você está alimentando cada vez mais esse mecanismo, além de estar solidificando todas as energias do passado em sua psique. Essas energias são as responsáveis por você estar sempre apertando os mesmos botões e dessa forma não obter resultados diferentes em sua vida.

Desligue-se dessa energia, o passado não é mais necessário neste momento, apenas o mencione quando realmente for importante para algo que esteja ocorrendo no presente.

Buscando a identidade com base no passado

Como falamos anteriormente, as pessoas têm necessidade de um sentido de identidade. Essa procura se inicia na infância, quando a definição começa a ocorrer com base no que foi acontecendo quando das primeiras experiências. Esse mecanismo vai se instalando de forma inconsciente, e é ele o principal responsável pela construção da identidade.

Por ter aprendido a formar sua identidade com base no que sucedeu, a maioria das pessoas se definiu e ainda se define com base nas ocorrências do passado. Por exemplo, uma bronca por não ter feito direito a lição de casa pode ter definido alguém como inepto ou relaxado; alguém que não teve bom desempenho em alguma prova pode estar se taxando como fracassado.

Convém reforçar que esse hábito de ficar se definindo e se identificando com o que ocorreu nem sempre é salutar, pelo contrário, pode causar disfunções. Afinal o pensamento tem muita força e aquilo que você pensa que é, é o que se manifestará em sua vida.

Como vemos, tudo começa na mente e é lá que devemos atuar para sairmos desse esquema que nos mantém presos a um tempo que já passou. A mente viaja ao passado através da memória e reproduz os pensamentos de outrora. Os pensamentos brotam do inconsciente, e se você não exercer vigilância em sua mente eles vão sempre estar circulando, buscando sua atenção.

O ato de pensar é uma ação que você faz por vontade própria. Sendo de forma motivada ou inconsciente, sempre existiram mais pensamentos do que um espaço de calma na mente, e podemos considerar todos os pensamentos que trazem algo do passado como ilusões. É isso que precisa ser liberado para que sua vida evolua.

Liberte-se das energias do passado que prendem sua vida

Muitos podem estar pensando que é muito difícil desapegar-se dessas crenças antigas, mas entenda que você é mais que sua mente. Ao se identificar com a sua mente você ficará preso no tempo, vivendo a irresistível necessidade de viver quase que somente pela memória.

Deixe de viver em cada momento seu o passado, ele não é mais necessário. Experimente a força que é estar vivenciando o presente, esse agora que é o único momento que existe em verdade.

O que consideramos como passado é um traço da memória, armazenado na mente, de um Agora anterior. 

Eckhart Tolle

Uma forma para se libertar do passado e de sua energia é você buscar um local calmo em que você possa ficar um tempo sem ser incomodado para realizar um exercício.

Lembre-se: você não é sua mente, você tem controle sobre ela. Não deixe os pensamentos ficarem vagando. Imagine que sua mente é uma grande sala, bem ampla, com alguma portas por onde saem os pensamentos, e que você está vigiando estas portas. Ao fazer isso, você notará que dificilmente aparecerão pensamentos. No começo talvez tenha alguma dificuldade, mas com a prática, verá que isso vai organizando sua mente.

Com a calma em sua mente, lembramos que sempre é bom coordenarmos a respiração para que ela auxilie na prática. É simples, respire de forma lenta e calma pelas narinas, segure um pouco o ar nos pulmões e depois exale o ar também de forma calma e lenta. É só ir fazendo isso.

Desligue-se de tudo, deixe uma das portas se abrirem, e veja qual fato do passado vem à sua mente. Deixe ele se apresentar totalmente, não importa se é uma passagem boa ou alguns dos acontecimentos que geraram dor. Apenas deixe-o se apresentar, não converse com ele, não busque entrar em contato com algumas das pessoas que possam fazer parte desse  fato. Repare suas emoções, perceba que você até poderá sentir algo parecido com o que sentiu na época. Mas lembre-se: você não está mais naquele tempo, e agora você está seguro, não existe ameaça real.

Após apreciar todo o ocorrido, respire fundo, e mentalmente se despeça de tudo o que você viu. Agradeça ao ocorrido, às pessoas que estavam envolvidas, e solte tudo. Imagine que todo aquele quadro está se desmanchando, como se fosse fumaça que se dispersa e desaparece.

Permaneça algum tempo de olhos fechados, mantenha o ritmo calmo da respiração, volte a vigiar atentamente  as portas da mente para que nenhum outro pensamento se intrometa. Enquanto respira, vá mentalmente pronunciando a palavra “harmonia”. Sinta como o som dessa palavra vibra docemente em seu corpo enquanto a pronuncia, liberando as tensões e trazendo tranquilidade.

Sinta a harmonia e a paz carinhosamente cobrindo você como um aconchegante manto que restaura, revigora e faz você sentir-se você mesmo por inteiro agora, o único tempo que existe.

E lembre-se: você está lidando com conteúdos de memória que há muito tempo estão em sua mente. Portanto, existe a possibilidade de algumas das situações que foram trabalhadas ressurgirem. Não se preocupe: não é que você não soube fazer ou que isso não funciona; esse retorno é natural em situações que foram muito marcantes. Caso o fato liberado surja em sua mente em outra ocasião, fique tranquilo e apenas dispense-o novamente. Talvez isso precise ser feito várias vezes, para que sua intensidade vá diminuindo.

Dessa forma, você liberta o passado que está em você, e assim você liberta o seu futuro.


Para que você possa dar continuidade a este trabalho, selecionamos sete publicações. Se for de seu interesse, leia uma a cada dia, se possível mantendo o mesmo horário e as mesmas condições de privacidade para um melhor aproveitamento.

  1. Como desarmar padrões energéticos e se libertar do passado
  2. O bem e o amor tudo podem
  3. Como pensamentos e crenças podem estar bloqueando sua vida
  4. Você também anda sofrendo de ansiedade?
  5. Escolha estar aqui, vivendo o agora
  6. Liberte-se da amargura
  7. Apatita: o cristal da porta da alma

Acompanhe na próxima quinta-feira, 04/07/2019, o terceiro post da série Sete passos para você desatar os nós que amarram a sua vida.

Veja um resumo em Uma caminhada se faz passo a passo.

Lembre-se: sempre que você sentir que é necessário, procure orientação profissional para ajudá-lo na solução de conflitos internos.

José Batista de Carvalho

Desatando o primeiro nó – Mude seus pensamentos, mude sua vida

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Publicamos hoje o primeiro post da série “Sete passos para você desatar os nós que amarram a sua vida”, conforme divulgamos em 13/06. Procure fazer esta leitura num momento em que você possa estar sozinho e tranquilo, possibilitando uma melhor concentração e serenidade para a execução das orientações. Leia a seguir.

Como se originam as crenças que norteiam a nossa vida

Tudo o que você viveu, viu e ouviu ao longo da sua vida criou as suas crenças, ou seja, aquilo em que você acredita, aquilo que você sente como verdadeiro e real, dando origem à sua visão do mundo.

Isto é facilmente compreensível, principalmente levando-se em consideração que na infância absorvemos tudo que acontece à nossa volta. Precisamos de modelos para nos identificarmos e, a partir daí, ter a compreensão de quem somos: como nos comunicaremos, qual será a base de nossa alimentação, nosso jeito de vestir, falar e se portar. Basta ver como é possível identificar pessoas de diferentes regiões geográficas por alguns de seus usos e costumes.

Entretanto, mais do que esse aprendizado social, outro fator tem atuação fundamental no desenrolar de nossas vidas: como absorvemos as frases, os pensamentos expressos em palavras das pessoas de nosso convívio. E isso pode também se prolongar nos nossos relacionamentos ao longo da vida, não somente na fase inicial dos primeiros anos vividos. Algumas pessoas são mais influenciáveis e carregam consigo esses bordões; outras, conseguem mantê-los inócuos.

Cabe a você fazer uma análise sincera e profunda para saber se influências externas podem estar interferindo em alguma área de sua vida na qual você não esteja conseguindo o desenvolvimento desejado.

Identificando pensamentos carregados de negatividade

Primeiro, é preciso que você identifique e reconheça para si mesmo se existe uma insatisfação em sua vida, algo que você considera que não está bem, que você gostaria de modificar ou concretizar.

Em seguida, procure se afastar de qualquer sentimento de cobrança ou culpa que comece a surgir. Diga a si mesmo que você quer analisar a situação tranquilamente, você quer encontrar uma forma de resolvê-la, descobrir se há um motivo que você consiga identificar.

Comece, então, a procurar nos arquivos de sua memória se você já esteve presente em alguma situação semelhante ou que, de alguma forma, tem algum tipo de ligação com o problema que você hoje enfrenta. Procure se lembrar do que foi dito, das frases que permearam o fato, da atitude e postura dos envolvidos. É bem possível que você se lembre de algo que, mesmo que tenha sido falado sem nenhuma intenção de ofensa, fixou-se em sua mente de uma forma negativa.

A partir daí, você tem outra tarefa a realizar: compreender e aceitar que isso não é seu e você não vai mais permitir que essas palavras comandem o rumo da sua vida. Esta, talvez, seja a fase mais difícil. Não é possível, simplesmente, apagar o que está gravado na memória. Por isso não espere que a frase magicamente desapareça, ou a cena suma repentinamente de suas lembranças.

Mudando pensamentos que se tornaram hábitos

O que você pode fazer é convencer a si mesmo que aquele foi um momento que aconteceu no passado, e se ficou gravado de maneira negativa é porque, de alguma forma, você era ou estava fragilizado. No dia de hoje, você cresceu através das suas vivências, passou por várias experiências diferentes que o ajudaram a se tornar uma pessoa mais madura, centrada e sensata.

Você tem outro poder de discernimento, capacidade de fazer escolhas melhores. E você escolhe não acreditar mais nesses pensamentos, nessas frases pessimistas, desabonadoras, frustrantes que o acompanharam até aqui. Você escolhe criar as suas próprias frases: expressões de confiança e otimismo, de capacidade e de realização, que você vai deixar que povoem a sua mente a todo momento, enfraquecendo o poder e tomando o lugar das antigas expressões de negatividade.

Não se preocupe se as lembranças antigas voltarem de vez em quando. A diferença entre antes e agora é que você sabe o que está prejudicando e atrasando sua vida. A compreensão vai lhe permitir ir tirando, aos poucos, a força desse evento. Persista, se ele voltar à lembrança. Sempre que isso acontecer, não desanime, não pense que você retrocedeu. Continue firme em seu propósito de escolher a direção que quer dar à sua vida.

Nesse momento, mantenha presente em sua mente que as crenças e os pensamentos que os formaram tornaram-se um hábito. E todos sabemos como é difícil lidar e acabar com hábitos arraigados. Empenhe-se em formar novos hábitos de pensamento e substituir os antigos. Sempre com calma e confiança, com persistência e determinação.

Mantenha sempre a atenção e a energia elevada

Para a realização deste trabalho, é importante você compreender que, sem perceber, pode ter incorporado o pensamento e a forma de viver de outras pessoas: uma visão sobre trabalho, sobre amor, dinheiro, felicidade, sucesso, sobre a vida, que refletiam a opinião, a vivência e o jeito de ser dessas pessoas. E que não é a sua visão, o seu ideal, o seu jeito.

Isso criou uma barreira entre você e os seus desejos e aspirações. Aquilo que você gostaria de realizar não consegue sobrepor-se ao que você traz gravado na memória.

Contudo, mesmo que inconscientemente, você permitiu que isso ocorresse. Portanto, você também pode modificar esses padrões. Você pode substituí-los por pensamentos que façam você se sentir bem, que encontrem ressonância com seus sentimentos, que sejam – lá no fundo, indiscutivelmente – o seu jeito próprio de ser.

Diga a você mesmo que você sente muito por ter se colocado nessa situação, mas você não sabia que o que andava te prejudicando estava nos recônditos da memória, e nem eram seus. Agora, você sabe.

Seus pensamentos sendo outros, suas crenças vão mudar, suas atitudes serão outras, você pode mudar a sua realidade.


Para que você possa dar continuidade a este trabalho, selecionamos sete publicações. Se for de seu interesse, leia uma a cada dia, se possível mantendo o mesmo horário e as mesmas condições de privacidade para um melhor aproveitamento.

  1. Lembre-se: a transformação em sua vida é possível e para melhor, sempre
  2. Como se libertar da monotonia
  3. Palavras têm poder
  4. Arrumando os armários da sua mente
  5. Como limpar a energia negativa e melhorar sua vida
  6. Como usar o poder das orações para transformar sua vida
  7. Lápis-lazúli: a pedra da paz profunda

Acompanhe na próxima quinta-feira, 27/06/2019, o segundo post da série Sete passos para você desatar os nós que amarram a sua vida.

Veja um resumo em Uma caminhada se faz passo a passo.

Lembre-se: sempre que você sentir que é necessário, procure orientação profissional para ajudá-lo na solução de conflitos internos.

Noemi C. Carvalho

Lembre-se: a transformação em sua vida é possível e para melhor, sempre

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O que impede que a sua vida melhore?

Como escrevi aqui recentemente  no post “Como vencer a negatividade dos pensamentos e sentimentos“, uma das qualidades mais maravilhosas da mente é que ela pode ser transformada. E é nesta transformação que reside a grande oportunidade para você provocar uma mudança substancial em sua vida.

É possível sair do marasmo do “todo dia a mesma coisa”, deixar para trás um histórico de carências, sejam elas materiais, sentimentais ou emocionais.

Por mais que possa parecer inacreditável, a causa de tudo o que aconteceu, que está acontecendo e, principalmente, do que acontecerá, está no emaranhado de nossa mente, cheia de crenças que boicotam muitas de nossas atividades.

Entendo que não basta apenas dizer que a causa de tudo é a “cabeça”. Para que seja possível se desvencilhar rapidamente dos efeitos dessa desarmonia e vivermos, em terra, o paraíso.

Aliás, não existe forma fácil ou instantânea para que as coisas melhorem. Pois tudo isso foi se formando ao longo de muito tempo, e será necessário muito empenho e dedicação. Além disso, também é preciso muita paciência para irmos desvelando todas as mazelas e chegarmos ao nosso verdadeiro ser.

Então, vamos lá. Para empreender esta jornada precisamos de algumas orientações básicas. Como foi mencionado, o emaranhado da mente precisa ser desembaralhado para buscar quais crenças estão causando todo esse desalinhamento.

Uma explicação sucinta sobre o que é “crença”.

Podemos dizer que “crença” é uma estrutura formada principalmente por pensamentos, ideias, valores e conceitos que compõem uma série de presunções e formas de agir frente aos acontecimentos que se vive. Assemelha-se muito aos programas de computador que fazem sempre a mesma operação.

Essa estrutura forma nossa visão de mundo, o que somos, como sentimos e como agimos. Ela dá origem ao modo como entendemos o mundo e a nós próprios. Conforme vamos vivendo, definimos se essas crenças são válidas ou não, o que ocorre dependendo dos acontecimentos as confirmarem como válidas para nós ou não.

As crenças se formam desde a mais tenra idade através do que é vivenciado, visto, ouvido, percebido e sentido. Esse conjunto forma uma memória que constrói um pensamento sobre o fato vivenciado.

Elas podem se formar automaticamente ou de forma lenta através da repetição de várias experiências semelhantes.  Podem ser formadas conscientemente, mas, na maioria das vezes, formam-se inconscientemente, sem o exame e aprovação racional do evento.

Após essa brevíssima explicação, chegamos agora no código que é usado para realizar toda essa programação no nosso computador interno: o pensamento.

Nossos pensamentos e ideias são reflexos dos valores e conceitos formados pela crença.

Entendemos o pensamento como uma atividade mental. É um processo que possibilita moldar nossa percepção sobre o que nos rodeia para lidarmos da melhor forma, em nossas interações, com o ambiente e com os outros seres.

O pensamento é o instrumento que transforma a linguagem simbólica e abstrata do inconsciente em palavras e atos para construir nossos objetivos.

É fundamental a importância do pensamento, pois ele é a base de tudo, assim como na linguagem de programação digital, onde é o código que faz tudo se movimentar e existir. Precisamos, portanto, tratá-lo melhor, não deixando pensamentos abandonados e perdidos em cabeças “vazias”.

Mesmo porque o que achamos ser uma cabeça vazia na verdade é um local cheio de pensamentos – ou programas. Eles estão rodando escondidos de nossa atenção, assim como fazem os programas que roubam dados, rodando por baixo do que está sendo usado no computador.

Com perseverança, você pode mudar a forma de pensar e conseguir a transformação que quer em sua vida.

Bem, agora acredito que já possuímos uma base para entender aquilo que lemos e ouvimos em muitos lugares. É preciso controlar o pensamento, que temos que vigiar nossa cabeça, e por aí vai.

Preciso dizer que é verdade tudo o que por aí vemos. Mas, antes de mais nada, é preciso se conscientizar que não é nada fácil, não existe nada que, do nada, reverta isso.

Queiramos ou não, de forma consciente ou inconsciente fomos nós que deixamos tudo isso entrar em nós. Isto é, fomos nós que deixamos esses vírus mentais infectarem nosso computador mental. É necessário, agora, um engajamento e uma obstinação muito grandes para realizar essa tarefa.

Estamos num Universo que não para de se expandir, imenso, onde circulam recursos infinitos que superam a nossa capacidade de entendimento. E nós nos isolamos de toda essa riqueza com a única coisa que nos bloqueia: o nosso pensamento. Desprezamos os nossos pensamentos limitando-os. Eles são extremamente valiosos pois, como vimos, são eles que moldam nosso futuro.

Como disse no princípio, uma das mais maravilhosas capacidades de nossa mente é que podemos transformá-la. Não é possível alterarmos o nosso passado, mas se começarmos a mudar o jeito de pensarmos e agirmos, com certeza nosso futuro será bem melhor.

Eu posso mudar os meus pensamentos e crenças.

A primeira coisa que você precisa fazer é deixar de pensar daquela antiga forma. E para isso, o melhor caminho é ir se conscientizado que pensamentos e crenças podem ser mudados.

Mentalize e repita isso mentalmente, até que o subconsciente se impregne desse conceito. E então, passe a formar uma nova crença: a de que você pode ter controle sobre o que pensa.

Enquanto mentaliza o mantra, inicie uma cuidadosa observação da mente para não deixá-la mais abandonada.

Ao perceber que um pensamento faz você se sentir mal, troque-o logo por um positivo. O que pode ajudar muito neste processo é observar com atenção as suas emoções, que sempre estão dizendo se o que você sente é bom ou não.

Ao trocar o pensamento negativo por um outro, a maneira de saber se esse novo pensamento servirá e será bom é perceber se o que você está sentindo é agradável ou não. Se o que sentir é bom e agradável certamente está investindo em um bom pensamento.

Isso pode ser complexo no início, mas com a prática irá fluir com mais facilidade.

Vá fazendo isso convencendo-se de que é possível transformar o pensamento, e que é possível detectar os pensamentos negativos e substituí-los por novos e bons que irão provocar a mudança que você espera.

Reconheça e afirme o seu poder sobre a sua mente.

Não é a mente que está no controle, ela é controlada por você.

É possível parar de pensar os antigos pensamentos. Talvez apareça algum antigo pensamento dizendo que é pouco provável haver uma mudança, pois você é assim, porque já é velho para mudar, as coisas são como são. Pare imediatamente com esse discurso.

Tome o poder da mente para si. Alterne, então, conscientemente o pensamento para “a partir deste momento prefiro acreditar que cada vez mais estou conseguindo alterar o padrão dos meus pensamentos e conseguindo produzir mudanças efetivas em minha vida”. Você tem que permanecer firme nesta postura, pois a mente pode relutar em aceitar que quem manda nela é você.

Os antigos pensamentos deixaram de existir, o que sobrou deles são as consequências e acontecimentos causados por eles que você ainda está vivenciando. O que você elabora em sua mente neste instante, os pensamentos que cria e deixa ganhar força em você é que irão criar as suas futuras experiências e consequências.

Lembre-se que você só tem domínio sobre o pensamento que está em sua mente agora.

Um breve exercício de mentalização que você pode praticar todos os dias.

Por fim, apresento uma rotina de prática de mentalização que facilita a forma de implementar tudo o que falamos. Você agora possui um conhecimento básico: como é o nosso funcionamento  em relação às emoções, crenças e pensamentos. Com essas informações, acredito que o trabalho ficará mais fácil. Então, vamos trabalhar.

À medida que for lendo procure soltar-se, relaxando todo seu corpo da forma mais profunda que conseguir. Se você usar técnicas de relaxamento com a sua respiração, esse trabalho será facilitado.

Em seguida, respire lenta e profundamente pelas narinas. E quando perceber que seus pulmões estão cheios, segure o ar por alguns instantes, sem forçar. Depois libere o ar, também pelas narinas, calma e vagarosamente.

Repita esse procedimento enquanto mentalmente você solta ainda mais seu corpo. Imagine seus pés livres, soltos, muito leves. Expanda essa sensação para as pernas, joelhos, por todo o seu corpo até chegar à cabeça.

Crie um novo hábito de pensar e de viver.

Sinta que, enquanto faz isso, você está cada vez mais solto. Perceba que da mesma forma que enrijecemos o corpo, isso também acontece com a mente.

Comece então a soltar toda a sobrecarga. Pense que você está seguro, confortável e preparado para se libertar de todos os medos, das culpas e ressentimentos, dos remorsos e raivas, de todos os antigos bloqueios. Você libera tudo que é antigo e que te prende às experiências negativas. Você está em paz. Com tudo, com todos e principalmente com você mesmo, com a vida em si.

Faça esse exercício pelo menos uma vez por dia, de manhã logo ao acordar, ou antes de dormir. Com a repetição constante ficará cada vez mais fácil e o efeito será melhor. Caso no dia a dia perceba o surgimento de algum pensamento inquietante que cause sensações desagradáveis, encontre um local tranquilo e faça essa prática. Não deixe os velhos padrões retornarem.

Com o tempo essa prática será incorporada em seus novos hábitos, e você perceberá os bons pensamentos alimentaram a sua vida constantemente com ideias incríveis e comportamentos saudáveis.

As suas decisões serão todas baseadas em percepções verdadeiras e claras. Você será o senhor do seu destino.

José Batista de Carvalho

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Como pensamentos e crenças podem estar bloqueando sua vida

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A “biblioteca pessoal” de onde vêm os nossos pensamentos.

Muitas vezes vem um pensamento à cabeça ou nós falamos alguma coisa sem de fato prestar muita atenção ou perceber a ideia ou frase que formamos. Pode ser tanto uma forma recorrente de pensar, isto é, palavras que usamos normalmente, ou então rótulos que temos para situações, para pessoas, e – sim! – inclusive para nós mesmos. E assim nem percebemos que as crenças podem estar bloqueando a vida.

Ao longo de nossa vida, adquirimos um certo repertório, que foi se formando com base em tudo o que se passou ao nosso redor.

Nesse conjunto entram as pessoas com quem convivemos na família, na escola, no trabalho, cenas que presenciamos, situações que aconteceram conosco, tudo isso integra a nossa “biblioteca pessoal”.

Essa “biblioteca” faz parte de nossa estrutura mental e emocional. De lá é que vem grande parte dos pensamentos e, como resultado, das atitudes que nós temos diariamente.

É interessante se você puder começar a perceber e identificar quando é que os seus pensamentos são respostas automáticas, que vêm lá do seu passado.

O passado, muitas vezes, nos aprisiona em suas teias. Talvez você esteja em busca de algo diferente para a sua vida ou tem aspirações que ainda não se concretizaram.

Mas se você não está confortável com isso, sente que isso te põe para baixo e causa ansiedade, tire da cabeça que tem que ser assim, que você já tentou de tudo e não tem jeito. Não assuma que isso é normal, que é natural.

Natural é que os seus pensamentos, as suas emoções e as suas ações sejam pautadas sempre pela confiança e pela serenidade.

É importante você proteger a sua individualidade de qualquer influência, seja de situações atuais ou memórias do passado, pois o nosso universo emocional é extremamente delicado e suscetível a influenciações.

Quando o passado continua agindo no presente, as crenças acabam bloqueando a vida.

Quando as coisas não dão certo, é bem possível que alguns pensamentos antigos estejam moldando a sua vida. E é muito difícil perceber isso.

A esse conjunto de pensamentos costumamos chamar de sistema de crenças. É um sistema interno rodando ideias e conceitos em que você acredita. Mas é bom questionar se você realmente acredita ou se foi levado a acreditar em certas coisas.

Pessoas que cresceram em ambientes de conflito familiar, por exemplo, podem ter incorporado essa ideia sem perceber, e não conseguem se firmar num relacionamento amoroso estável e sincero.

Quem passou a infância vendo a família sendo constantemente assolada por problemas financeiros, desempregos e falências, pode dar continuidade a esse padrão e, assim, não alcançar a realização profissional e material.

Aqueles que passaram por sucessivas situações vexatórias e vergonhosas talvez não deslanchem em nenhuma área da vida, porque estão sempre receosos de serem apontados e ridicularizados. E os exemplos se multiplicam, não param por aí.

Então, se você se vê em alguma situação semelhante e está sofrendo por isso, você pode pensar da seguinte forma: qualquer coisa que esteja acontecendo em sua vida, ainda que desagradável ou dolorosa, é uma vistosa e chamativa vitrine, querendo chamar a sua atenção para lhe mostrar o que você pode rever e reverter.

Não fique à mercê de sua mente: dê um rumo definido aos seus pensamentos.

A reversão do pensamento, ou seja, mudar a forma de pensar sobre determinadas coisas, livrar-se do que não é genuinamente seu, é necessária para o progresso na vida.

É uma tarefa difícil, é verdade, que vai colocar você em confronto com aspectos pessoais. E por isso requer coragem, determinação e persistência.

E também paciência. A paciência de respeitar a sua capacidade de lidar com cada aspecto a seu tempo, deixando que cada um surja gradualmente, resolvendo um para, em seguida, depois cuidar de outro.

Quando você começa a perceber, a aceitar, a entender e a reverter a ação desse complexo mental e emocional que foi se consolidando ao longo dos anos, você entra num estado de atenção e passa então a agir de forma mais consciente.

E não se deixa levar por pensamentos que, de fato, nem são seus. Você apenas os incorporou.

Esse é um passo importante: perceber se você está preso a crenças que estão bloqueando a sua vida.

É só o primeiro passo. Mas é muito importante, pois é o que vai impulsionar, o que vai iniciar o movimento.

E é de passos que se faz uma caminhada.

Noemi C. Carvalho 

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