Arquivo da categoria: Princípio Emocional

As emoções se formam desde a infância e sua compreensão e educação são fundamentais no processo de autoconhecimento para ter uma vida saudável e equilibrada.

Síndrome do pânico: o mal silencioso que grita dentro do corpo

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O que é a síndrome do pânico.

Dores no peito, taquicardia, náusea, vertigem, dificuldade para respirar e muito medo de morrer. Todos esses sintomas, que podem parecer de um infarto, são algumas das características dos ataques de pânico.

Ao contrário de uma reação de medo normal diante de uma situação de perigo, um episódio de pânico começa sem motivo ou avisoVisualizar(abrir em uma nova aba) prévio.

Embora os sintomas variem de uma pessoa para outra, em geral começam com um estado de ansiedade agudo e extremo, uma onda de medo e desespero intensos que dificulta a respiração, acelera o coração e seca a boca.

A síndrome do pânico ou transtorno do pânico é caracterizada como transtorno de ansiedade, ou seja, a pessoa que tem ataques de pânico apresenta crises importantes de ansiedade, um estado emocional de apreensão, uma expectativa de que algo ruim aconteça, um medo sem objeto definido, sem motivos reais.

 A crise de pânico é uma experiência de pico máximo de ansiedade levada ao extremo.

O histórico da síndrome do pânico.

Na década de 1960, várias pesquisas científicas começaram a diferenciar inesperados ataques de ansiedade de outras manifestações de ansiedade, e a classificação diagnóstica oficial da síndrome do pânico ocorreu em 1980.

A síndrome do pânico pertence à classe dos transtornos de ansiedade, junto com as fobias, o estresse pós-traumático, o transtorno obsessivo-compulsivo e o distúrbio de ansiedade generalizada.

Desconhecem-se as causas exatas dos ataques de pânico. O problema, em geral, aparece na faixa etária entre os 15 e os 19 anos e atinge mais as mulheres, e raramente se inicia depois dos 40 anos, mas pode afetar qualquer faixa etária.

Estima-se que entre 4 e 6 milhões de brasileiros sofram com esse distúrbio. Nos Estados Unidos, onde foi realizado um número maior de pesquisas sobre o problema, os especialistas afirmam que 3,5% da população sofrem da síndrome e que 71% dos casos ocorrem em mulheres.

O Brasil tem a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 9,3% dos brasileiros sofrem de algum transtorno de ansiedade. Apesar desse número alarmante, os brasileiros sabem pouco sobre a diferença entre ansiedade e síndrome do pânico.

Ansiedade, fobias e síndrome do pânico.

A ansiedade é um sentimento comum ao ser humano. Desde a infância nos sentimos ansiosos com acontecimentos que estão por vir: uma festa de aniversário muito aguardada, uma prova difícil e até mesmo uma viagem podem causar grande expectativa, um sentimento normal e até necessário para nossa evolução.

O problema é que, em alguns casos, essa ansiedade se torna muito acentuada, com episódios de medo intenso e que apresenta sintomas físicos desagradáveis como falta de ar, palpitações, enjoos, tonturas, suores, tremores,  entorpecimento ou a sensação de que algo terrível está para acontecer. Todos esses sintomas caracterizam uma crise de ansiedade e, quando potencializados, desencadeiam a síndrome do pânico.

Uma grande diferença entre ansiedade e síndrome do pânico é que a síndrome do pânico é um tipo de transtorno em que a pessoa sofre com períodos de intensa ansiedade, os chamados ataques de pânico.

Nas fobias, a pessoa teme uma situação ou um objeto específico. No pânico, ela teme o que ocorre no próprio corpo. Podemos considerar os casos de pânico como fobias nas quais o que assusta são as reações do próprio corpo; é para essas reações que se volta a atenção, como deflagradoras das crises de pânico.

Como identificar a diferença entre ansiedade e um ataque de pânico?

A diferença entre ansiedade e ataque de pânico está na intensidade dos sintomas e na imprevisibilidade de sua ocorrência.

Enquanto a ansiedade tem causas mais lógicas e concretas, como um desafio a ser enfrentado ou uma situação delicada que está para ocorrer, a crise de pânico não tem hora nem motivo para começar.

Os ataques de pânico manifestam-se, via  de regra, através de ataques repentinos de intensa apreensão e medo, freqüentemente associados com sentimentos de perigo de destruição iminente.

Em geral, essas crises não têm um fator que as deflagram. A pessoa pode estar em um ambiente calmo, tranquilo e mesmo assim apresentar uma grave crise de pânico. Durante uma crise um indivíduo pode ter sintomas como taquicardia, dificuldade para respirar e tremores, que são os sintomas físicos. Mas também existem sintomas psíquicos, como sensação de morte eminente, uma angústia muito grande e muito medo.

O que identifica a síndrome são as crises recorrentes.

Como se desenvolve a crise de pânico.

O sistema de “alerta” normal do organismo – o conjunto de mecanismos físicos e mentais que permite que uma pessoa reaja a uma ameaça – desencadeia-se desnecessariamente na crise de pânico, sem perigo iminente real. Pessoas ansiosas são mais suscetíveis ao problema do que outras, o que envolve tanto fatores genéticos quanto aprendidos na convivência familiar, escolar e social.

O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios – as células do sistema nervoso. Estas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais de nosso organismo, como fome, sono, prazer, tristeza, etc.

Um desequilíbrio na produção dos neurotransmissores serotonina e noradrenalina pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos.

Isto é exatamente o que ocorre em uma crise de pânico: existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe.

É como se tivéssemos um despertador que passa a tocar o alarme em horas inapropriadas.

Nesse caso, o sofrimento fica intenso também nos intervalos entre uma crise e outra, devido à ansiedade causada pela possibilidade de sofrer outra crise, que pode ocorrer num intervalo de minutos, dias ou meses.

Na maior parte das vezes, uma crise de pânico chega ao seu auge depois de 10 ou 15 minutos do início e desaparece, em geral, 30 minutos depois de começar. Segundo os especialistas, 10% das pessoas, em especial as vítimas de acidentes ou de violência, podem sofrer uma ou mais crises de pânico ocasionais sem serem consideradas doentes.

Mas, se os episódios de pânico aparecem com frequência, tem-se a síndrome do pânico instalada.

Principais sintomas observados numa crise de pânico.

O transtorno de pânico é caracterizado por crises súbitas frequentemente incapacitantes e recorrentes. Os sintomas físicos de uma crise de pânico aparecem subitamente, sem causas aparentes ou por meio de ansiedade excessiva motivada por estresse, perdas, aborrecimentos ou expectativas.

Os sintomas são como uma preparação do corpo para fuga de uma ameaça real. A adrenalina provoca alterações fisiológicas que preparam o indivíduo para o enfrentamento desse perigo, podendo apresentar diferenças de uma pessoa para outra.

Os principais sintomas observados durante uma crise de pânico são:

  • Aumento da frequência cardíaca (taquicardia)
  • Palpitações
  • Dores no peito
  • Aumento da frequência respiratória (hiperventilação)
  • Dificuldade para respirar
  • Ressecamento da boca
  • Suor frio
  • Ondas de calor ou calafrios
  • Tremores
  • Entorpecimento
  • Sensação de formigamento dos membros ou interno
  • Náusea
  • Vertigem
  • Perda do foco visual
  • Pensamentos catastróficos
  • Medo de enlouquecer
  • Muito medo de morrer

O mecanismo que desencadeia o ataque de pânico.

Nem todos esses sintomas listados podem estar presentes nas crises, mas alguns sempre estarão. Há crises mais completas e outras menores, com poucas manifestações.

Os sintomas começam de súbito e se acentuam rapidamente, muitas vezes acompanhados por uma sensação de catástrofe ou de morte iminente e por uma ânsia de escapar da situação. A freqüência dos ataques varia de pessoa para pessoa.

A pessoa geralmente tem o ataque de pânico desencadeado por uma sensação do corpo que a assusta: uma alteração no batimento cardíaco, uma sensação de perda de equilíbrio, tontura, falta de ar, alguma palpitação ou tremor, por exemplo, percebida como um sinal de início de uma nova crise, um sinal de que “aquilo está vindo de novo”. Isso leva a um patrulhamento constante de que algo possa sair do controle, gerando ansiedade.

A ansiedade se acentua ainda mais, decorrente da hiperventilação, que tende a ser interpretada pelas pessoas como indício de uma crise iminente. A ansiedade dessa sensação de iminência leva a mais ansiedade e, conseqüentemente, a mais hiperventilação, com mais sensações, num labirinto crescente em direção ao pânico.

A hiperventilação cria um desequilíbrio entre os níveis de oxigênio e gás carbônico no sangue, levando a várias manifestações perceptíveis, como formigamentos, aceleração dos batimentos cardíacos, tontura, sensação de falta de ar, etc.

Por isso o controle da hiperventilação, por meio de exercícios respiratórios específicos, é um recurso importante no controle das crises de pânico.

Algumas ações simples podem ajudar na hora da crise.

  • Durante as crises pode-se utilizar uma técnica simples para diminuir o mal estar, sobretudo o localizado no peito: inspirar o ar pelo nariz até inflar totalmente a caixa torácica, prendê-lo por dois a quatro segundos, e soltar o ar bem devagar pela boca.

Pode-se repetir o exercício algumas vezes até a respiração voltar ao normal e ser percebida uma melhora da sensação de dor ou desconforto no peito.

O aprendizado do controle dos sintomas pelo controle da respiração é extremamente útil no tratamento a longo prazo da síndrome de pânico.

  • É importante desviar a concentração da mente para situações amenas e agradáveis, e se possível conversar com alguém para ajudar nesse processo
  • Quem estiver próximo deve evitar mostrar tensão ou cobrança, pois durante a crise a própria pessoa fica em desespero para conseguir voltar ao normal
  • É preciso aceitar naturalmente e não sentir vergonha dessa fragilidade, pois muitas pessoas sentem as mesmas aflições

A síndrome do pânico tem tratamento.

A síndrome do pânico tem tratamento. Ele inclui uma combinação de terapia com medicamentos e tem demonstrado bons resultados.

Como nem sempre é fácil identificar a diferença entre ansiedade e síndrome do pânico ou qualquer outro transtorno de ansiedade, é importante procurar a ajuda de um médico caso apresente alguns dos sintomas listados. Ele poderá avaliar o seu caso e indicar o melhor tratamento.

É importante que pessoas com transtorno do pânico procurem tratamento para que os sintomas não piorem, já que é comum apresentar outros transtornos mentais simultâneos, como depressão e algumas fobias.

A expectativa constante de ter uma nova crise é uma das características da síndrome do pânico. Com essa ansiedade antecipatória, as pessoas passam a evitar certas situações e acabam restringindo suas vidas.

Por exemplo, pessoas que têm transtorno do pânico sem tratamento podem apresentar agorafobia. As situações mais freqüentes de agorafobia são aquelas que geralmente estão relacionadas a certas situações, cujas características principais são:

  • dificuldade de se expor a situações onde a pessoa acha que pode ter um ataque de pânico e não ter ajuda disponível, não ter um cuidado especifico
  • ficar em lugares ou situações nas quais seja difícil sair, como quando está em meio a uma multidão, numa ponte, numa viagem de ônibus, trem ou automóvel, etc.
  • evitar lugares e situações nas quais a pessoa teve as primeiras crises (no elevador, dirigindo, passando por um determinado lugar, etc.). A partir daí, a pessoa passa a associar essas situações às crises.

Isso leva a pessoa a ficar mais isolada, com dificuldade de sair porque acredita que pode ter um ataque a qualquer momento e não ter os recursos necessários para superá-lo.

O tratamento pode incluir prescrição de medicamentos e terapia.

Medicamentos

A longo prazo, 60% dos pacientes com pânico apresentam depressão e 12% tentam suicídio. Os portadores do transtorno podem desenvolver alcoolismo, ao qual recorrem como forma de combater a ansiedade, o que apenas origina mais um problema de saúde. Por isso é fundamental a procura por tratamento especializado.

Como muitas vezes os remédios desencadeiam efeitos colaterais e podem piorar as crises nas primeiras 48 horas, começando a fazer efeito apenas depois de duas ou até de quatro semanas, muitos doentes abandonam a medicação, sendo que 80% têm uma recaída entre quatro e seis semanas depois da suspensão do tratamento.

O transtorno de pânico pode durar meses ou mesmo anos, dependendo de como e quando o tratamento é realizado. Mas se não tratado, pode piorar a ponto de afetar seriamente a vida pessoal, familiar e social.

Terapia

Na terapia, busca-se ampliar a compreensão dos processos afetivos, revendo os acontecimentos e os modos de lidar, para esclarecer os “nós” que levaram ao pânico, as transições, as crises e as pressões presentes nos momentos em que o pânico começou.

A superação da síndrome do pânico é possível pela aquisição de maior capacidade de elaboração das emoções e pela formação de outros modos de sentir, perceber e agir, criando caminhos pessoais mais satisfatórios, abrindo os territórios existenciais a novos sentidos e afetos, à criação contínua de novas formas no processo de construção da existência.

Superar a experiência do pânico pode ser uma grande oportunidade de crescimento pessoal, de uma retomada vital do processo formativo.

A pessoa se descobre ativada em suas respostas-padrão de luta ou de fuga frente a algo desconhecido, ao estranho dentro de si. Por isso a reação parece tão sem sentido; o visível é apenas a taquicardia, a falta de ar, etc.

O pânico é uma resposta a uma situação limite em que não dá para lutar e não dá para fugir daquilo que está dentro da pessoa e que ela não reconhece.

Todos os momentos de transição na vida podem ser pontos críticos que podem produzir abalos intensos no modo de vida de cada um. São momentos favoráveis para a eclosão dos muitos tipos de sofrimento emocional, como a passagem pela puberdade, a passagem para a vida adulta, a perda de satisfação no trabalho, o fim de um relacionamento afetivo, o nascimento de um filho, entre vários outros.

A origem da síndrome do pânico precisa ser buscada na história de vida da pessoa, geralmente na época em que começaram as crises, quando aspectos importantes de sua vivência foram deixados de lado e retornam como elementos estranhos à própria pessoa, levando à resposta de pânico.

O importante é dar o primeiro passo e buscar ajuda para superar momentos difíceis. Agir vale a pena.

Procure ajuda. Peça ajuda.


Procure em sua cidade serviços públicos ou particulares, entidades e organizações assistenciais onde você possa encontrar tratamento adequado.

O CVV – Centro de Valorização da Vida, realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, 24 horas todos os dias.

Ligue 188 ou acesse o chat on-line no site.


compilação de informações de:

Agência Senado  

Espiritismo.Net (ANSP – Associação Nacional da Síndrome do Pânico)

Espiritismo.Net 2 (Artur Thiago Scarpato)

Ministério da Saúde (Quirino Cordeiro, Coordenador-Geral de Saúde Mental do Ministério da Saúde)

Pfizer

Wikipedia


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Qual é o gosto da tristeza?

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Um copo, um lago, um punhado de sal.

Um antigo conto budista narra o ensinamento de um Mestre a um jovem que sofria por causa da tristeza que ele sentia. Utilizando elementos tão comuns em nosso cotidiano – apenas um copo e um punhado de sal –  o Mestre fez seu discípulo provar o gosto da tristeza.

Com isso, ele consegue expressar a importância de atribuirmos o valor devido aos nossos sentimentos e olharmos com mais gratidão ao nosso redor.

Leia este conto, raso – por ser de poucas e singelas palavras, mas profundo – pela sabedoria que inspira e por nos remeter à serenidade das mansas águas de um lago, simbolizando como devem ser nossas emoções.

O gosto da tristeza.

O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d’água e bebesse.

– Qual é o gosto? – perguntou o Mestre.

– Ruim – disse o aprendiz.

O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.

Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago; então, o velho disse:

– Beba um pouco dessa água.

Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:

– Qual é o gosto?

– Bom! – disse o rapaz.

– Você sente o gosto do sal? – perguntou o Mestre.

– Não! – disse o jovem.

O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:

– A dor na vida de uma pessoa é inevitável. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Então, quando você sofrer, a única coisa que você deve fazer é aumentar a percepção das coisas boas que você tem na vida.

Deixe de ser um copo. Torne-se um lago.”

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O que se poderia dizer do bem e do mal?

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A profunda reflexão de Khalil Gibran sobre o bem e o mal.

Em sua reflexão poética, Khalil Gibran fala a respeito do bem e do mal. Ele tece considerações sobre aquele que se demora a atingir o bem. Segundo ele, é porque se encontra dividido, buscando seu caminho, encontrando seu ritmo de aperfeiçoamento.

Gibran Khalil Gibran, também conhecido como Khalil Gibrannasceu no Líbano em 1883.

Aos 11 anos sua mãe mudou-se para Nova York – Estados Unidos – onde ele viveu e trabalhou a maior parte de sua vida, até lá falecer, em 1931, aos 48 anos de idade.

Filósofo, poeta, pintor, as suas obras literárias são marcadas pelo misticismo oriental. Seus livros e escritos, onde discorre sobre temas como o amor, a amizade, a morte e a natureza, de simples beleza e espiritualidade, são reconhecidos e admirados em todo o mundo.

Sua obra mais conhecida é o livro “O Profeta”.



Do bem e do mal.

E um dos anciãos da cidade disse: “Fala-nos do bem e do mal.”

E ele respondeu: Do bem que está em vós, poderei falar, mas não do mal. Pois que é o mal senão o próprio bem torturado por sua fome e sede?

Em verdade, quando o bem sente fome, procura alimento até nos antros escuros, e quando sente sede, desaltera-se até em águas estagnadas.

Vós sois bons quando vos identificais com vós mesmos. Mas não sois maus quando deixais de vos identificar com vós mesmos.

Pois a casa que se divide não se torna antro de ladrões: é, apenas, uma casa dividida.

E um navio sem leme pode vaguear sem rumo entre recifes perigosos, e não se afundar.

Vós sois bons quando vos esforçais por dar de vós próprios. Mas não sois maus quando vos limitais a procurar o lucro. Pois, quando lutais pelo lucro, sois simplesmente raízes que se agarram à terra e lhe sugam o seio.

Certamente, a fruta não pode dizer à raiz: “Sê como eu, madura e plena, e sempre generosa de tua abundância.”

Pois, para a fruta, dar é uma necessidade como, para a raiz, receber é uma necessidade.

Vós sois bons quando falais plenamente acordados. Porém, não sois maus quando adormeceis enquanto vossa língua tartamudeia sem propósito: mesmo um discurso gaguejante pode fortalecer uma língua débil.

Vós sois bons quando andais rumo a vosso objetivo, firmemente e com passos intrépidos. Porém, não sois maus quando ides coxeando: mesmo aqueles que coxeiam não andam para trás. Mas vós que sois fortes e velozes, guardai-vos de coxear por complacência na presença dos coxos.

Vós sois bons de inúmeras maneiras, e não sois maus quando não sois bons: estais apenas ociosos e indolentes. Pena que as gazelas não possam ensinar a velocidade às tartarugas!

Na vossa ânsia pelo nosso Eu-gigante está vossa bondade; e essa ânsia está em todos vós. Mas em alguns, essa ânsia é uma torrente que se precipita impetuosamente para o mar, carregando os segredos das colinas e as canções da floresta.

Em outros, é uma corrente preguiçosa que se perde em meandros e serpenteia. arrastando-se, antes de atingir a costa.

Mas que aquele que muito deseja se guarde de dizer àquele que pouco deseja: “Por que és lento e atrasado?”

Pois o verdadeiramente bom não pergunta ao desnudo: “Onde está tua roupa?” nem ao desabrigado: “Que aconteceu à tua casa?”

Khalil Gibran – do livro O Profeta


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Atitudes que propagam a paz

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Novamente sentimos brotar em nossos sentidos a necessidade de construir a paz que tanto desejamos.

Construir a paz, apesar de aparentar uma grande dificuldade, não é impossível. Se nós realmente quisermos, podemos fazer cessar todas as animosidades, conflagrações e guerras que ocupam o nosso planeta. Podemos, certamente, tomar atitudes que propagam a paz.

Para isso precisamos dar uma chance para que a paz brote em nosso ser.

“Você poderá dizer que eu sou um sonhador, mas eu espero que eu não seja o único. Espero que um dia muitos possam se unir a mim e assim o mundo vai ser um só.”
John Lennon

Você me pergunta: “Como é que eu posso contribuir para a paz no mundo?”

São Francisco nos deixou um caminho. Ele pediu para Deus lhe ajudar:

“Senhor, fazei-me instrumento da vossa paz
Onde houver ódio, que eu leve o amor
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve a união
Onde houver dúvida, que eu leve a fé
Onde houver erro, que eu leve a verdade
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria
Onde houver trevas, que eu leve a luz.“

Sonhos que muitos sonham juntos se tornam realidade, propagam a paz.

Inspirações e orientações temos muitas por aí, e que mal há em sonhar com um mundo melhor?

Cada um de nós pode se transformar em um pequeno átomo da paz, uma parte ativa que, ao se unir a outras, pode então gerar o brilho que começará a afastar as trevas que tentam obscurecer o nosso belo planeta.

Somos capazes de olhar para a nossa mente e analisar os pensamentos que se constroem lá dentro, as coisas que acreditamos ser verdadeiras, as concepções que fazemos sobre os acontecimentos que geram a realidade em que vivemos. Somos experientes o suficiente para entendermos as quintas intenções que se movem por detrás dos polidos discursos.

Nós nos esquecemos que todos fazemos parte de uma fantástica rede, onde estamos interligados pelo pensamento e somos capazes de gerar mais pensamentos, individual e coletivamente.

E é assim que podemos permear outras mentes com a energia da renovação, mudar as crenças e disseminar amorosamente pensamentos de ternura, de carinho, de cuidado, de afeto e respeito.

Nós podemos ser instrumentos ativos em ações que propagam a paz.

Portanto, não vamos mais nos deixar abalar pelo murmúrio que nos chega profetizando mais duros dias à nossa espera, pela violência espancando as esperanças nas esquinas das nossas vidas. Não! Podemos dar um basta em tudo aquilo que penetra em nossa mente, em nossos sentidos.

Não deixaremos mais que as sementes negativas da desesperança sejam plantadas em nós para que gerem o medo que nos impulsiona para a agressividade.

Somos capazes de escolher outro tipo de plantio. Vamos lançar novas sementes que germinem em sentimentos de ternura, amor e respeito à vida, a todos os tipos de vida. Podemos deixar florir em nosso ser o perfume e o colorido da aceitação, de todos os tipos de pensamentos e religiões.

Essa luz pode caminhar por toda a Terra continuamente. Basta que a acalentemos, de fato, em nosso interior e vibremos intensamente para a direcionarmos no sentido do bem maior de todos.

Assim, nós nos transformamos em ativos instrumentos para propagar a Paz.

José Batista de Carvalho

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Onde está o super-herói que resolve todos os problemas?

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A vida não dá brecha para o desânimo.

Se alguém lhe disser que tem uma vida perfeita, que rapidinho resolve todos os problemas, está sempre tudo bem… Que bom para essa pessoa! E para você, naturalmente, se também se enquadra nessa categoria tão privilegiada.

Mas a maioria de nós, simples mortais que têm uma batalha a cada dia, não pode se dar ao luxo da mesma resposta. É o carro que quebra, o vazamento em casa, as contas atrasadas, a decepção na amizade, a contrariedade na relação, o emprego por um fio, a empresa por um fio, os filhos, os pais, a saúde…

Mas tudo se resolve. Para cada problema, uma solução. Só que às vezes eles se acumulam, chegam de batelada e a gente vai cansando, vai desanimando.

Como é que se resolve todos os problemas?

Desanimar está fora de questão. Não dá para deixar as coisas sem resolver. Também não temos varinhas mágicas, fadas encantadas ou príncipes valentes para nos salvar, mas mesmo assim temos dragões a combater todos os dias.

Para combatê-los, então, a única coisa com que realmente podemos contar é com nosso vigor e ânimo. A não ser que você tenha como chamar um super-herói, ou se tem poderes mágicos, quem sabe uma capa ou uma roupa cheia de truques.

E então, a pergunta é: podemos ficar fracos? Não! Podemos ficar com mi-mi-mi e lero-lero? Não!

Temos que buscar a nossa força interior, e vamos encontrá-la, porque ela está lá. Está lá porque Deus colocou, em todo mundo. Nós somos os nossos próprios super-heróis.

Você conhece a origem e o significado da palavra ânimo?

A palavra ânimo vem do latim animus, que significa a alma, os pensamentos; o lado psicológico do homem, a sede dos pensamentos, das ideias, da vontade, das emoções e do caráter.

Animus representava a parte do homem que não é física, mas que forma a identidade. Todas as ações dos homem derivam dos processos que acontecem dentro do animus, sem o qual uma pessoa estaria desanimada, vazia.

Passando para o português, ânimo ganhou o significado de força de vontade ou do estado emocional da pessoa. Uma pessoa que tem ânimo, sente-se motivada e positiva.

No latim, animus estava ligado ao conceito de anima, que era a força vital que dava vida a todo ser; significava o ar, a respiração, o sopro de vida. Na antiguidade, as pessoas associavam o ar ao mundo do espírito, de onde vem a verdadeira força que nos dá vida. Em português, anima seria o espírito.

Quando recobra o ânimo, você resolve todos os problemas.

Você pode ver que as duas palavras em latim têm uma forte ligação. Quando estamos animados, motivados, sentimos nosso nosso ser, nosso espírito mais alegre e vibrante. A alma se alegra por estar fazendo. Fazendo o quê? Fazendo, o que quer que seja! Inventando, estudando, ajudando, arrumando. Seja o que for, está movimentando a vida, alimentando um círculo de ideias, de ações e reações, está criando vida em movimento.

“Mas se eu não estou bem, não consigo achar ânimo, o que eu faço?”, você pode perguntar.

Sabe aquele bom e velho ditado que diz que quem canta, os males espanta? Cante, cante canções de alegria, de gratidão, canções de amor e de louvor, canções de natureza e de amizade, canções de vida e festividade. Não faz mal se você não está com vontade. Comece cantarolando, você vai sentir a sua energia se movimentar, a sua vibração aumentar.

Se der vontade, bata palmas, acompanhe o ritmo, movimente o corpo, dance. O ar circula , o sangue circula, o animus encontra a anima, a vida encontra a alma, você encontra ânimo e disposição.

E mais importante que tudo: acredite em você, em sua capacidade, acredite que você tem uma energia maior que lhe dá força e respaldo.

Você se torna o super-herói da sua vida, e quando faz isso – acredite – você acaba se tornando o super-herói para muitas outras pessoas, fazendo algo que vai beneficiar os outros ou simplesmente sendo um modelo contagiante de entusiasmo, dedicação e superação.

Noemi C. Carvalho

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Conheça algumas dicas para as pessoas gostarem de você

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É bom se sentir enturmado e as pessoas gostarem de você.

Todo mundo quer ser bem visto pelos outros, mesmo aqueles que juram não se importar com isso. No entanto, muitas pessoas passam pela vida, ou pelo menos por parte de suas vidas, sentindo-se como se ninguém gostasse delas. Veja algumas dicas sobre o que fazer para as pessoas gostarem de você.

1 – Selecione bem o seu diálogo.

1 – Seja engraçado, mas não exagere. Ser genuinamente engraçado pode ser difícil, mas é importante para que as pessoas gostem de você. Seja engraçado e aceite piadas leves que fizerem de você. Evite fazer piadas e pegadinhas sem parar, porque isso vai acabar irritando e entediando os outros.

2 – As pessoas estão interessadas em si mesmas. Tudo que você tem a fazer é se interessar por elas. Converse sobre elas, faça o papo girar em torno delas. Descubra quais são os seus interesses e tente fazer perguntas sobre isso. A outra pessoa vai ficar feliz por falar sobre que ela realmente gosta.

3 – Fale com entusiasmo. Fale sobre o que você gosta e demonstre entusiasmo. Ainda que não saibam quase nada sobre os seus interesses, elas ficarão felizes se você explicá-los; entusiasmo é contagiante.

3 – Converse sobre coisas positivas. As pessoas querem se sentir felizes, portanto, elas ficam mais satisfeitas conversando sobre coisas positivas. Falar sobre coisas negativas ou reclamar demais pode conduzir a conversa a uma situação desconfortável e tornar o papo chato. Em vez disso, concentre-se em compartilhar os aspectos felizes ou positivos da vida com os quais as pessoas possam se identificar ou apreciar.

4 – Evite os “temas perigosos”. É melhor evitar assuntos como religião, política e outros que possam gerar controvérsia, se você estiver conversando com alguém pela primeira vez. Ao compartilhar opiniões diferentes, a maioria das pessoas irá automaticamente julgá-lo. É melhor deixar essas discussões para mais tarde.

5 – Use seu senso de humor. Algumas pessoas têm talento para fazer mímicas, expressões e imitações engraçadas. Outras preferem trocadilhos e piadas. Use suas qualidades sempre com espontaneidade e sem exageros.

2 – Cuide da parte visual.

1 – Preste atenção à linguagem corporal. Nem todo mundo presta atenção na própria linguagem corporal, pois desconhece o poder que ela tem de comunicar coisas sem uma única palavra. Uma grande parte da nossa linguagem corporal acontece sem que percebamos: é subconsciente. Treinar-se para reconhecer que tipo de linguagem corporal você passa para os outros é importante para causar simpatia.

2 – Mantenha sempre o contato visual. Os olhos são uma parte extremamente poderosa do nosso corpo. Fazer contato visual demonstra que você tem interesse na pessoa e se envolveu com o que ela está dizendo. Ficar olhando em volta ou para o chão demonstra que você está distraído ou que não está nem aí para a conversa.

3 – Sorria. Nada é mais simples do que isso. Vários estudos descobriram que as pessoas que sorriem são consideradas mais confiáveis. Alguns até apontam que as pessoas que sorriem com mais frequência têm uma vida mais longa. Deixe o seu sorriso se espelhar em seus olhos, demonstre que você está realmente feliz por se encontrar ou falar com alguém.

4 – Não demonstre tédio ou desinteresse. Cruzar os braços sobre o peito indica tédio e desinteresse em conversar. Suspirar pesadamente significa estar aborrecido ou frustrado. Bater o pé levemente no chão várias vezes significa pressa. Encontre uma forma gentil de mudar ou finalizar a conversa.

3 – A regra de ouro para as pessoas gostarem de você.

As dicas acima vão ajudar a criar uma certa empatia, afinal, ninguém gosta de gente rabugenta ou exagerada.

Mas, no final das contas, ser você mesmo é a regra de ouro para fazer sucesso e as pessoas gostarem de você.

Gostar de você mesmo é o primeiro passo para os outros gostarem de você. O mais importante é você ser espontâneo e não ter a preocupação de agradar e impressionar todo mundo. Alguém sempre vai gostar de você do jeito que você é. E esse é o tipo de relacionamento mais saudável e duradouro.

Seja sempre genuíno, original e autêntico.

Você é quem você é. O que é ótimo, porque você é especial e único!

Noemi C. Carvalho

com informações de Wikihow

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Nossas relações são espelhos de nossas crenças

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Melhor nos conhecemos quanto mais nos relacionamos.

Na área dos relacionamentos é onde vamos encontrar as melhores experiências para realizar o nosso trabalho de autoconhecimento, uma vez que nossas relações são espelhos de nossas crenças.

O “conheça-te a ti mesmo” é impossível sem o outro, ou os outros. Pois é no intercâmbio com as pessoas que fazem parte de nossas vidas que experimentaremos as nossas virtudes e os nossos defeitos. E além disso, também conhecemos os limites que nos impedem de evoluir.

Muitos passam pela nossa vida. Alguns ficam, outros deixam saudades ao partir. Outros tantos desaparecem de nossa memória e alguns poucos ficam marcados em nós como cicatrizes que servem de lembranças dos momentos indesejáveis.

Independentemente de como essas pessoas nos tocaram, todas elas, de alguma maneira, trouxeram significativas lições.

Elas nos deram a possibilidade de exercitar a tarefa de nos livrarmos das fantasias que representamos com o intuito de não nos ferirmos emocionalmente.

As crenças formam um sistema de proteção, mas às vezes geram bloqueios.

É comum sofrermos repetidamente situações semelhantes, que nos põem à prova.

Esse tipo de circunstância, por suas características, tem um importante papel para que tenhamos oportunidade de nos desvencilharmos de determinadas crenças que acolhemos ao longo de nossas vidas.

Imaginemos que em determinado ponto de nossa vida, para superar alguma dificuldade, nós desenvolvemos um conjunto de ações que nos permitiram escapar do perigo.

Em função dessa experiência, nós elaboramos uma série de pensamentos que se agruparam de forma a gerar uma crença. Essa crença vai se manifestar em nossas atitudes como uma forma de prevenir que tal perigo nos ameace novamente.

Esse mecanismo é muito eficiente para preservar a nossa integridade e assim possibilitar que ganhemos experiência e possamos progredir.

Em função dos avanços que fizemos, muitos dos fatores que provocavam riscos e perigos para a nossa existência foram sendo eliminados. Mas as crenças que foram se acumulando em nosso ser continuam existindo.

Só que agora, por não serem mais necessárias para nos livrar de algum risco ou de um perigo concreto, migram para o terreno da imaginação. Ali, geram ansiedades que sobrecarregam as nossas emoções e ativam os mecanismos de defesa que mais nos imobilizam do que nos defendem.

Vamos tomar, por exemplo, o conjunto de crenças que foi criado para desenvolver atitudes que nos protejam de algum animal selvagem. Por não termos mais contato com tais animais, hoje a guarda se volta para as nossas preocupações com os afazeres cotidianos.

Quando isso acontece, nós superdimensionamos as exigências de nosso trabalho, dos compromissos que assumimos com as pessoas, dos prazos de execução para as nossas tarefas.

Enfim, cada pequena atividade de nossa vida pode ter um potencial imaginário de risco semelhante ao rugido de um leão ao nosso lado.

As relações são espelhos onde podemos observar as nossas crenças.

Agora imagine que, num determinado momento de sua existência, você teve um relacionamento com uma pessoa. Ela traiu você e isso causou extremo sofrimento e uma série de outros sentimentos que acarretaram danos e dificuldades.

Esse fato, sem dúvida, gerou um grande abalo emocional. E além disso, gerou também a construção de pensamentos que objetivam prevenir para que tais sentimentos danosos não sejam experimentados de novo.

Essa disposição gera crenças, e estas vão desencadear atitudes. As crenças, antes de mais nada, priorizam a necessidade de afastar qualquer tipo de risco que traga a possibilidade de os sofrimentos trazidos pela traição se manifestarem novamente.

Dentro dessa perspectiva, podem se desenvolver situações onde, por exemplo, essa pessoa não consegue encontrar ninguém com quem manter um relacionamento duradouro e saudável.

Isso acontece porque todas as relações se tornam espelhos que mostram o antigo sofrimento.

Podemos ver, dentro dessa situação, a possibilidade de ter se desenvolvido uma programação, ou um conjunto de crenças. O seu objetivo é criar atitudes e comportamentos para assegurar que o  envolvimento amoroso não se aprofunde.

Dessa maneira, evita-se o risco de despertar sentimentos mais fortes e intensos, que lembrariam as emoções que se esvaíram anteriormente de forma dolorosa.

Reconhecer os nossos pontos fracos é o que nos torna mais fortes.

Como vemos, são intrincados os mecanismos que nós podemos desenvolver em nosso íntimo com o intuito de preservar nosso bem-estar emocional.

Com o objetivo de nos proteger, muitas vezes construímos imensos muros. Mas, ao invés da proteção, eles nos trazem limitações na missão de nos desenvolvermos como seres em evolução.

Ao descobrirmos o que nos aprisiona, temos então a permissão para nos libertarmos. E isso só é possível através dos relacionamentos.

Todos eles. Desde os escassos momentos que dividimos com o caixa na padaria quando vamos comprar o pão, até os mais intensos e profundos laços dos relacionamentos românticos.

Muito de nossos comportamentos se dão através de impulsos vindos do inconsciente. Essas respostas reflexas se tornaram a grande marca de nossa atual sociedade.

Hoje nos relacionamos com os outros de forma digital, binária, instantânea, sem envolvimento. Ao passo que estabelecemos relações íntimas com os aparelhos que adotamos como companheiros de nosso dia-a-dia.

Devemos considerar a necessidade de rompermos com as telas luminosas dos aplicativos que virtualizam o mundo de nossos sentidos. Para, assim, tornarmos a ser almas que procuram por outras para uma integração maior.

Afinal, as relações são espelhos através dos quais podemos nos conhecer melhor.

Ao darmos mais atenção e importância à tecnologia que se colocou como extensão de nosso ser, nós procuramos suplantar a impressão de fraqueza e perenidade que nos faz autodesvalorizar.

Acreditamos que ao negar nossas fraquezas nós podemos ser melhores. Mas somente quando percebemos e aceitamos os nossos pontos fracos é que conseguimos nos fortalecer.

José Batista de Carvalho

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Como encontrar a motivação quando ela se perdeu

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Tem que ter a esperança do verbo esperançar.

A vida começa. A vida termina. Nesse meio tempo, enquanto estamos aqui, resta vivê-la. Então, que tal encontrar um jeito de vivê-la bem? Com disposição, com animação, com empolgação, com satisfação, encontrar a motivação.

Eu sei que tem dias que a gente está mais para frustração, solidão, indecisão. Mas tem dias e dias, certo? Claro que não dá para negar o que estamos sentindo, mas isso é bom, porque a aceitação também tem que fazer parte da nossa lista de “ãos”.

Aceitar como estamos nos sentindo nos ajuda a entender porque estamos nos sentindo de certo jeito. Não sei se você concorda, mas eu acho que o não se sentir bem é sempre um recado (da vida, da alma, da essência, de Deus, de Jesus, de quem você achar que se importa com você) para não nos acomodarmos.

A esperança é um importante combustível para nos movermos, para continuar. Mas a espera nos paralisa e rouba nosso tempo de viver, porque a espera traz a apatia, vai insinuando um sentimento de… desistir? Não, desistir não é uma opção. É preciso encontrar a motivação para seguir, superar, ser mais.

Vou me valer de um trecho de Cortella que se aplica muito bem: “como dizia o grande Paulo Freire, ‘tem de ser esperança do verbo esperançar’.

Tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. “Ah, eu espero que dê certo, espero que resolva, espero que funcione.”

Isso não é esperança. Esperançar é ir atrás, é se juntar, é não desistir. Esperançar é achar, de fato, que a vida é muito curta para ser pequena.”

Como encontrar a motivação e trazê-la de volta para casa.

Uma vez que somos todos diferentes em nosso jeito de pensar e sentir, talvez não haja uma regra específica a ser seguida quando percebemos que a motivação não está por perto e tentamos descobrir onde ela foi parar.

Mas algumas coisas podem ser observadas, como:

  • deixe o hábito de reclamar e sentir pena de você – queixumes e reclamações só servem para baixar ainda mais sua energia, assim como o sentimento de vitimismo. Analise os fatos, sinta suas emoções, converse com alguém, mas estabeleça limites para não ficar todo o tempo ruminando a mesma ladainha.
  • escolha com cuidado as pessoas e os ambientes – evite, o máximo possível, o contato com pessoas negativas ou ambientes dessa mesma faixa de vibração. Fique com pessoas com as quais se sente bem e frequente lugares onde você sinta bem-estar.
  • estabeleça prioridades – é bom querer realizar muitas coisas, desde que isso não o deixe frustrado. Eleja um objetivo que tenha maior importância, que vai lhe trazer um sentido real de satisfação, mas tomando o cuidado de não se deixar iludir por objetivos consumistas que só trazem uma sensação ilusória e momentânea de realização.
  • divida o caminho para objetivo final em várias metas menores –  isso vai ajudar você a acompanhar o progresso que está fazendo, mostrando o que você já conseguiu cumprir e tornando, assim, o objetivo mais próximo.
  • agradeça – a gratidão eleva a energia e melhora a disposição. Agradecer é um exercício a ser praticado constantemente.

Dias melhores virão.

Você deve conhecer a música “Dias Melhores“, (Jota Quest). Lembrei dela, e acho que ela encaixa bem. Vamos relembrá-la?

Vivemos esperando, dias melhores.
Dias de paz, dias a mais.
Dias que não deixaremos para trás.

Vivemos esperando
O dia em que seremos melhores.
Melhores no amor, melhores na dor, melhores em tudo.

Vivemos esperando
O dia em que seremos para sempre.
Vivemos esperando, dias melhores pra sempre.

Esperançar é animar-se, é agir, é encontrar a motivação.

Bem, então vamos esperançar por dias melhores. Vamos deixar a tristeza e o desânimo fazerem o seu ciclo, como um vírus de gripe: sei que estou mal, vou cuidando dos sintomas, cuido para não contaminar os outros, sei que uma hora passa.

Não faz mal se de vez em quando pegamos outro “vírus emocional”. O importante é se cuidar e se fortalecer.

O importante é seguir em frente, buscando renovação, inspiração e… o que mais você acha importante para complementar esta lista? Complete com aquilo que pode lhe trazer de volta a motivação!

Noemi C. Carvalho

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