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Uma reflexão de Joanna de Ângelis para o Ano Novo

Uma reflexão de Joanna de Ângelis para o Ano Novo

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As duas janelas que se abrem para a vida.

Os dias de mais um ano se escoaram e um novo período se inicia. Mais um Ano se apresenta vestido de Novo, e podemos nos preparar para o seu transcurso com esta bela reflexão de Joanna de Ângelis. Leia a seguir.

“Os rios correm entre duas margens que parecem distantes, às vezes, em abismos assustadores. No entanto, uma ponte gentil pode ligá-los, facilitando o trânsito com segurança.

A Palestina possui dois mares: um generoso – o mar da Galileia – e o outro de águas paradas, porque salgadas e quase metálicas – o Mar Morto. O primeiro escoa suas águas na razão direta em que elas fluem das nascentes. O outro as absorve e as transforma em sal…

Há duas janelas abertas para a vida: uma que olha na direção do sofrimento e outra que oferece a visão feliz da alegria.

Abismos multiplicam-se entre os picos montanhosos, demonstrando em tudo que sempre existem duas opções na caminhada de todos os seres, conhecidas como o bem e o mal.

Elegendo-se qualquer delas, os resultados, inevitavelmente, desenham alegrias ou padecimentos futuros.

Não existem, pois, desafios que não possam ser enfrentados com galhardia, nem provas de impossível superação.

Num mundo de expressões relativas como o é a Terra, nada se apresenta absoluto, exceto a Causalidade Soberana.

Por essas razões, lutar, desfraldando a bandeira da coragem, é o dever que vos deveis impor, cada um exigindo-se mais na busca do triunfo total.

Bem-aventurados os que choram, porque se redimem!

Ai dos que galhofam, porque se complicam!

Sempre contamos com a ponte da Misericórdia Divina.

Tende coragem no estrugir das vossas dores, nos vossos testemunhos silenciosos.

Seres intangíveis, que vos amam, partilham das vossas preocupações e sustentam-vos nos testemunhos diários.

Não desfaleçais ante as perspectivas dolorosas.

Mantende a irrestrita confiança em Deus, que vos elege para o Seu sólio de amor.

Quando algo vos parecer impossível de ser transposto ou superado, pensai na ponte da Misericórdia Divina e as duas margens serão alcançadas.

Quando a janela do sofrimento estiver escancarada, mostrando tormentos que não cessam, recordai-vos de que o Senhor colocou às vossas costas outro retângulo aberto, rico de alegria para o vosso júbilo.

E quando o mar, todo morte e desolação, ameaçar os vossos dias, avançai, assim mesmo, na direção daquele, o da Galileia, onde Jesus cantou a sinfonia imperecível do Seu Evangelho.

Nas baixadas das cordilheiras da vida, olhai as cumeadas que vos aguardam, avançando sem temor para alcançá-las, embora as dificuldades enfrentadas.

Nunca estareis a sós! Portanto, amai sem cessar, porque o amor é a solução para todos os enigmas existenciais.

Saudando o ano novo que surge no calendário terrestre, vossos amigos espirituais, assim como nós outra, aqui presentes, rogamos ao Pai Celestial que vos abençoe com esperança e saúde moral da qual decorrem a física, a emocional e a mental, tornando os vossos dias no mundo terrestre enriquecidos pela paz do dever cumprido.

Abraça-vos, a servidora maternal e humílima de sempre.”

Joanna de Ângelis

Joanna de Ângelis, no livro “Compromissos de Amor”, psicografado por Divaldo Franco
fonte: Centro Espírita Joseph Gleber

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Como é o verdadeiro Natal para o Papa Francisco

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O Papa Francisco fala sobre o verdadeiro Natal.

Revendo algumas mensagens do Papa Francisco de Natais passados, encontrei, numa delas, uma bela reflexão para estes dias que antecedem a época natalina. O Papa diz: “Não tirem Jesus do Natal: Jesus é o centro do Natal, Jesus é o verdadeiro Natal”.

O Papa falou sobre a verdadeira alegria, aquela que não se compra. Segundo ele, a alegria do cristão não deve jamais ser perdida, mesmo quando as coisas não acontecem conforme gostaríamos.

Ele relembra que “São Paulo nos convida a preparar a vinda do Senhor assumindo três atitudes: a alegria constante, a oração perseverante e a contínua ação de graças”.

A primeira atitude é a alegria constante.

“Vivam sempre contentes”, são as palavras do apóstolo Paulo. O Papa diz que sempre ficamos contentes quando as coisas vão bem, mas precisamos também ficar alegres mesmo quando as coisas não acontecem segundo os nossos desejos. Essa é a manifestação da alegria profunda, que é a própria paz. A paz é uma alegria.

“As angústias, as dificuldades e os sofrimentos, – continua o Papa explicando – atravessam a vida de cada um de nós. E em muitas ocasiões a realidade que nos circunda parece ser inóspita e árida, semelhante ao deserto no qual ecoava a voz de João Batista.”

Mas mesmo nesse deserto, temos a certeza de que não estamos sós. Ali mesmo está Jesus, diz o Pontífice, para curar os corações doloridos, mostrar o caminho para a liberdade.

O Papa esclarece que a missão de Jesus no mundo consiste “na libertação do pecado e das escravidões pessoais e sociais que ele produz. Ele veio sobre a terra para restituir aos homens a dignidade e a liberdade de filhos de Deus.”

Uma reflexão sobre a liberdade nos dias de hoje.

É verdade que a liberdade tem sido a bandeira de muitas pessoas, de povos e nações. Mas estará ela consoante com os ensinamentos do Mestre Nazareno?

Observamos que o Papa Francisco faz referência às “escravidões pessoais e sociais”. De fato, na sociedade moderna, a noção de liberdade é comumente distorcida quando o egoísmo, a ganância, o orgulho, a cobiça, fomentados pelo materialismo exacerbado, dominam as escolhas e as atitudes.

Assim, em nome de uma pretensa liberdade, as pessoas se escravizam à ideia de uma falsa necessidade de ter e ser sempre mais, tanto em termos de bens, de posses, de títulos ou de poderio.

Além disso, esquece-se que a liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro. Portanto, a atitude pautada na moral e no respeito deveria ser a tônica tanto no campo das ideias e conceitos como no que concerne a não obter vantagens indevida em prejuízo de outrem nas relações profissionais ou comerciais.

Mas infelizmente não é isso que presenciamos em inúmeras ocasiões.

A liberdade que o Mestre Nazareno veio mostrar.

A liberdade que Jesus veio mostrar ao mundo está em contraposição a esse modo de vida. A libertação que ele propôs se refere ao desprendimento, ao desapego da excessiva importância que se dá a tudo que é terreno e material, bem como dos sentimentos inferiores.

Essa é a liberdade que é plena de paz, sustentada em relacionamentos fraternos, permeada pela alegria, caminho seguro pois, como disse Jesus, “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” (João 14 1:6)

As atitudes que buscam tirar vantagens, ludibriar, iludir, dão origem a débitos a serem compensados no futuro, pois a lei de causa e efeito vai, inevitavelmente, estabelecer o equilíbrio e a harmonia.

Também há, certamente, aqueles que não prejudicam ninguém. Mas centram a sua vida exclusivamente em tudo que é material, relegando ao descaso o conhecimento e a compreensão da dimensão espiritual da existência. Estes poderão encontrar dificuldades para se desvencilhar dos laços materiais quando findar sua estada terrena.

A segunda atitude é a oração perseverante.

O Papa Francisco explica que encontramos a forma de usufruir dessa alegria profunda por meio da oração, quando “podemos entrar em uma relação estável com Deus, que é a fonte da verdadeira alegria.

A alegria do cristão não se compra, vem da fé e do encontro com Jesus Cristo, razão da nossa felicidade. Quanto mais estivermos arraigados em Cristo, tanto mais encontraremos a serenidade interior, mesmo em meio às contradições cotidianas”.

Além disso, continua o Papa dizendo, “o cristão, tendo encontrado Jesus, não pode ser um profeta da desventura, mas uma testemunha e um arauto da alegria. Uma alegria a ser compartilhada com os outros; uma alegria contagiosa que torna menos cansativo o caminho da vida”.

A oração é uma conversação constante com Deus ou com Jesus. Ela não deve se ater apenas a preces ou a certos horários, pois todo momento é oportuno para expressarmos a nossa gratidão, para pedir orientação ou alívio para o coração angustiado.

Quanto mais ficarmos com o pensamento voltado à bondade celestial, mais serenidade teremos e, por conseguinte, melhor discernimento e clareza em qualquer condição.

A mente fica serena, o coração leve, essa boa energia se difunde e enlaça suavemente aqueles que nem conhecemos. Faz desabrochar sorriso em rostos aflitos, renova a esperança em corações angustiados, nos transforma em profetas da ventura celestial.

A terceira atitude é a contínua ação de graças.

A terceira atitude indicada por Paulo é a contínua ação de graças, ou seja, o amor agradecido a Deus, a gratidão amorosa.

“Ele, de fato, é muito generoso para conosco, – diz o Pontífice – e nós somos convidados a reconhecer sempre seus benefícios, o seu amor misericordioso, a sua paciência e bondade, vivendo assim em um incessante agradecimento.

Em resumo, o Papa deixa a seguinte mensagem:

“Alegria, oração e gratidão são os três comportamentos que nos preparam a viver o Natal de modo autêntico.”

Além disso, ele nos incentiva a confiar a nossa vida à materna intercessão da Virgem Maria. A Mãe Santíssima “é causa da nossa alegria, não somente porque gerou Jesus, mas porque nos envia continuamente a Ele”, diz o Papa Francisco.

Como é o verdadeiro Natal para você?

O Natal é adornado com muita alegria, no colorido das luzes, nas decorações das árvores, na troca de presentes, na ceia farta. Mas o Papa Francisco lembra que a principal mensagem dessa data não deve ser relegada ao esquecimento.

“Quando rezarem em casa, diante do Presépio com os familiares de vocês, deixem-se atrair pela ternura do Menino Jesus, nascido pobre e frágil em meio a nós, para nos dar o seu amor.

Este é o verdadeiro Natal. Se tirarmos Jesus, o que permanece do Natal? Uma festa vazia.

Não tirem Jesus do Natal: Jesus é o centro do Natal, Jesus é o verdadeiro Natal.

Jesus é o verdadeiro Natal, entenderam?”, pergunta o Papa, levando-nos a uma profunda reflexão do significado do Natal.

Fonte: Vatican News

Noemi C. Carvalho

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Emmanuel e a cura do mundo

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Um ano de dificuldades que pede para ser curado.

Certamente, nunca passamos por dificuldades como as que agora enfrentamos. Portanto, nesta época é necessário que saiamos das tradicionais mensagens e felicitações, e nos concentremos em dirigir os mais elevados pensamentos em uma vibração pela cura do mundo.

A cura que queremos para o mundo começa por vencermos os medos que habitam nossas sombras interiores e na disposição de iniciar o processo de auto-cura, pois a cura do mundo passa pelo nosso consciente reequilíbrio.

O grande terapeuta que irá nos encaminhar nessa jornada de autoconhecimento e depuração é Jesus. Procuremos, então, nos ligar a este Médico das Almas.

Emmanuel, o grande Mentor Espiritual de Chico Xavier, nos deixou pela abençoada psicografia do médium mineiro uma profunda prece para que na manjedoura de nossos corações possamos entrar na vibração superior e curadora do Bom Jesus.

A Prece do Natal, por Emmanuel.

“Senhor!

Enquanto o júbilo do Natal acende a flama da oração, renova-nos por dentro para o mundo melhor.

Há quem diga que a fé se perdeu nas engrenagens da civilização e que a ciência na Terra apagou a luz espiritual.

Em verdade, Mestre, o homem que já controla as energias atômicas prepara-se à conquista das forças cósmicas, qual se fosse comandante da vida.

Entretanto, à frente dos olhos, não temos somente o egoísmo e a vaidade que lhe comprometem a grandeza, semelhante a magnificente palácio sobre chão de explosivos…

Em toda parte, marginando a carruagem dos poderosos, arrastam-se os vencidos de todas as condições. Muitos enlouqueceram, no excesso de conforto, e vagueiam nas furnas dos entorpecentes; outros, terrificados na visão dos crimes perfeitos, nascidos da pompa intelectual, jazem mutilados mentalmente nas trincheiras do hospício…

Milhões erguem os braços por antenas de dor, no imenso mar das provações humanas, quais náufragos, nos esgares da morte, junto de multidões agitadas e infelizes, cansadas de incerteza e desilusão. . .

Por tudo isso, Senhor, nós, que tantas vezes Te negamos acesso às portas da alma, esperamos por Ti, nos campos atormentados do coração.

Dobra-nos a orgulhosa cerviz diante da manjedoura em que exemplificas a abnegação e a simplicidade, e perdoando ainda as nossas fraquezas e as nossas mentiras, ensina-nos, de novo, a humildade e o serviço, a concórdia e o perdão, com a melodia sempre nova do Teu cântico de esperança:

“Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e boa vontade para com os homens”.¹

Vamos, então, participar todos da cura do mundo.

Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, não andará nas trevas.’’
João 8,12

Vamos deixar esse Sol finalmente entrar em nossas vidas, para que aqueça os corações e ilumine as mentes com a Luz que é o caminho, a verdade e a vida.

José Batista de Carvalho

1 – Emmanuel, pela mediunidade de Chico Xavier, no livro “À Luz da Oração’’

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Na Noite de Natal, o mundo conheceu o amor

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Deixemos Jesus pernoitar em nossos corações.

O mundo se transformou a partir de uma noite que ficou perpetuada na história e prevalece até hoje como a Noite de Natal. Essa noite é um convite para deixar Jesus pernoitar em nossos corações. E nossa vida pede que renovemos esse convite a cada amanhecer.

Assim, façamos com que o Papai Noel simbolize o Espírito natalino que distribui alegria e esperança, e que na mesa farta não falte lugar para a gratidão pelas bênçãos do alimento e da saúde.

Mas acima de tudo, na Noite de Natal, deixemos Jesus pernoitar em nosso coração e mantenhamos desperta essa doce lembrança sempre que um dia nasce de novo.

Joanna de Ângelis fez um retrato da sociedade ao tempo em que Jesus veio para viver na Terra.

Ela assim nos ajuda a compreender com mais clareza os motivos que levaram um dirigente sideral, certamente um dos mais elevados Espíritos do infinito Universo de Deus, a vestir um corpo de carne e sofrer suas agruras.

Para que os povos de outrora e de nossos tempos tivessem a compreensão de palavras como amor, paz, perdão, esperança, vida eterna, Jesus se fez um exemplo de como a vida deve ser vivida. Leia a seguir.

Noemi C. Carvalho

A noite de Natal antecedeu o dia de eterna beleza.

“A Judeia era toda um deserto de sentimentos, onde a vaidade e a prepotência, a usurpação e o desmando instalaram suas tendas.

Foi nesse lugar, assinalado pelos azorragues do sofrimento, que nasceu Jesus.

Para atender às exigências de César, quanto ao censo, Seus pais se foram de Nazaré… E, em uma noite de céu turquesa, salpicado por estrelas luminíferas, visitada por ventos brandos e frios, Ele chegou ao campo de batalha, para assinalar a Era Nova e dividir os fastos da História.

Sua noite fez-se o dia de eterna beleza, e o choro, que Lhe caracterizou a entrada do ar nos pulmões, tornou-se a música que Ele transformaria nas almas em uma incomparável sinfonia, logo depois.

Então, o mundo conheceu o amor.

Nunca mais a Humanidade seria a mesma, a partir daquele momento.

O mundo de violências e crimes, de guerras contínuas e agressões conheceu a não-violência e o amor, como nunca antes houvera acontecido.

Jesus fez-se o Pacificador de todas as vidas.

Desceu dos astros para tornar-se a ponte da ligação com Deus.

Quantos desejaram a felicidade, a partir daquela ocasião, encontraram-na no Sermão da Montanha, que Ele apresentaria às criaturas, em momento próprio.

Desde ali, todo ano, aqueles que O amam dão-se as mãos e unem os corações para celebrarem o Seu Natal, derramando bênçãos em favor dos que sofrem, buscando mudar-lhes as paisagens de aflição, brindando esperança, socorro e paz.

Neste Natal, permite que o Amor de Jesus te irrigue o coração e verta em direção daqueles para os quais Ele veio, os nossos irmãos sofredores da Terra.

Faze mais: deixa-O renascer na tua alma e agasalha-O, para que Ele siga em ti e contigo, por todos os dias da tua vida.

Um Natal de Amor.

Jesus é o filho bem-amado de Deus.

Na Sua vida se cumpriram todas as profecias antigas, abrindo campo de luz para as realizações futuras.

O Seu ministério de amor foi um traço de união permanente entre o ontem e o hoje na direção do amanhã eterno.

Ele é como o sol que esbate as sombras e vivifica com luz e calor.

Pensa nEle, inspirando-te no Seu labor revolucionário de dentro para fora.

Nunca O esqueças, seja qual for a situação em que te encontres.

Comungando mentalmente com Ele, se dissiparão tuas dúvidas, se amainarão tuas inquietações e te transformarás, tornando-te um polo de ação dignificadora que atrairá as pessoas inquietas e aflitas, que passarão a conhecê-Lo também.

Nesse momento será, então, Natal para eles, porque Jesus lhes está nascendo ou renascendo nas paisagens íntimas.”

Joanna de Ângelis

Joanna de Ângelis, em “Desperte e seja feliz”, psicografado por Divaldo P. Franco

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Esperanças de um ano que está por vir

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Um novo ano está chegando, mas…

O ano chega ao fim, e então é Natal. Vivemos um tempo em que o nosso peito experimenta a sensação muda e doída de uma ansiedade que, a cada notícia, obscurece um pouco mais as esperanças de um ano que está por vir.

Ah, escuridão!, velha amiga que inesperada chega em perdidos sonhos. Busco em seu profundo silêncio respostas que elucidem onde foi que nos perdemos de nós mesmos nesta jornada de aprendizado e crescimento.

Postes caídos, luzes apagadas. Em meio às nuvens que cobrem as estrelas, um fio do luar passa e bate no sereno que levemente pousou sobre as pedras do caminho sugerindo um rumo, uma atitude, o desvendar de antigos mistérios encobertos nas profundezas da mente.

Escuto com dificuldade Mahatma Gandhi ao longe dizer que a mudança que desejamos ver no mundo está em nós. Uma outra voz, a voz de John Lennon, rompe o silêncio explicando ser necessário mantermos a esperança viva, pois sem ela naufragamos em nossos medos.

É daí que vêm os piores pesadelos, dos medos reprimidos que, sem percebermos, se infiltraram em nossos corações e mentes. E descuidadamente permitimos que sejam eles os construtores de nossos pensamentos, das nossas atitudes das palavras que ao vento soltamos.

O som do silêncio diz: “quero ser feliz”.

Perdoe-me se falo de proibidos conhecimentos que ameaçam os sistemas e programas que, ao longo do tempo, estão construindo as estéreis relações que intensamente crescem, espalham-se cercando e bloqueando a expressão de nossas essências, instâncias únicas, originais da vida conforme concebida.

Em cada brilho refletido nas abandonadas vitrines desse insano caminho percebemos que as nossas relações não tão humanas a cada passo mais visam o interesse, os favores trocados, a busca pela posse, o exibicionismo, uma ilusão de poder que não é desse mundo.

No vale de projeções que vivemos todos, percebemos que como disse Caetano, “Narciso acha feio o que não é espelho”. E os dedos que apontam o mau gosto que é visto não percebem que frente a frente estão seus próprios rostos não vistos.

Garfunkel e Simon viram o som do silêncio ensurdecer as consciências obscurecidas pelas sombras que espalhavam rancores e afastavam as pessoas de si mesmas.  

Ao lado de um pequeno amontoado de entulho na beira de um beco, um rapaz se apresenta com mesuras. E como se aquele abandonado canto fosse um nobre palco entoa seu monólogo: “Quando eu tinha 5 anos, minha mãe me disse que a felicidade é a chave da vida. Quando fui para a escola, perguntaram-me o que eu queria ser quando crescer. Escrevi: “feliz.” Insatisfeitos me disseram que eu não tinha entendido o exercício, então eu falei que eles não entendiam a vida.” (atribuído a John Lennon).

As esperanças em um ano que está por vir.

Agora pare um momento, pare de ficar pensando no que está faltando, naquilo que perdeu ou deixou de ganhar. Estamos vivendo tempos extraordinários, um imenso e elaborado processo está em marcha. Mas a perspectiva limitada de nossas necessidades impede que percebamos a transição por que estamos passando.

Novamente escuto ao longe as sábias palavras de Gandhi, “se um único homem chega à plenitude do amor, neutraliza o ódio de milhões.”

Essa transição tão falada é a transformação de nosso planeta de uma Terra de expiações e provas em um mundo de regeneração. Uma nova era onde aqueles que se esforçaram, que foram dóceis e pacíficos poderão usufruir de mais harmonia e paz para continuar em suas jornadas evolutivas.

“Imagine todas as pessoas vivendo em paz”, sejamos sonhadores, sim, e então veremos que não somos os únicos.

São chegados os tempos em que as coercitivas muralhas de nossos egos tombarão, libertando-nos de todas as máscaras e ilusões. Não esperemos alguém fazer, sejamos a transformação que renovará o mundo.

“Seja qual for o plano em que nossa consciência esteja agindo, tanto nós como as coisas pertencentes a esse plano são, por enquanto, nossas únicas realidades. À medida que nos elevamos na escala do desenvolvimento, percebemos que, durante os estágios pelos quais passamos, confundimos sombras por realidades, e o progresso ascendente do Ego é uma série de despertares progressivos, cada avanço trazendo consigo a ideia de que agora, por fim, alcançamos a “realidade”; mas somente quando tivermos alcançado a Consciência absoluta e fundido a nossa com ela, seremos livres das ilusões produzidas por Maya (ilusão).” – Helena Blavatsky

José Batista de Carvalho

referência: “The Sound of Silence” – Simon e Garfunkel

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Algumas curiosidades históricas sobre o Natal

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Antigamente, a comemoração do Natal se parecia mais com o carnaval.

Nem sempre o Natal foi comemorado com o espírito de boa vontade, de fraternidade e de espiritualidade. E existem algumas curiosidades interessantes sobre esta data.

Na Idade Média, o “espírito natalino” se parecia mais com o nosso carnaval, porque as pessoas celebravam o Natal de forma bem diferente. Depois da dominação pelo Império Romano, a Igreja Católica então aproveitou as datas festivas das tradições pagãs para incorporar novos costumes. Assim, ela esperava substituir, em grande parte, a religião pagã pelo cristianismo.

E um dos maiores festivais da Antiga Roma era a Saturnália, em homenagem a Saturno, o deus da agricultura.

O Natal da Idade Média.

Os historiadores dizem que durante os dias das festividades da Saturnália as pessoas decoravam as suas casas com coroas de pinheiros, acendiam velas festivas e trocavam presentes.

Era costume, também, haver uma inversão de papéis na sociedade. Assim, por exemplo, um mendigo podia ser “coroado rei”, os pobres batiam às portas dos ricos para exigir a melhor comida e bebida e os senhores serviam seus escravos com uma mesa farta.

Portanto, o Natal era considerado como uma época em que os senhores das altas classes sociais podiam “pagar” a sua dívida com a sociedade, entretendo os cidadãos menos afortunados.

Foi só no ano 330 que o nascimento de Jesus começou a ser festejado no dia 25 de dezembro, por um decreto imperial de Constantino I. Era o mesmo dia em que se encerrava o festival da Saturnália e também o dia do feriado pagão “Dies Natalis Solis Invictis” (Dia do Nascimento do Sol Invicto).

Assim, na Idade Média, no dia de Natal, os fiéis iam à igreja prestar sua homenagem ao Jesus Menino. E, em seguida, iam celebrar com muita algazarra e bebida o seu tradicional evento festivo.

Mais algumas curiosidades sobre o Natal.

No começo do século XVII houve uma mudança na forma como se celebrava o Natal.

Isso aconteceu depois de uma reforma, quando os puritanos governavam e decidiram livrar a Inglaterra da decadência, inclusive cancelando o feriado no dia de Natal. Entretanto, o rei destituído voltou ao trono e, atendendo a pedidos da população, decretou o dia 25 de dezembro de novo como feriado.

Na América do Norte, o Natal começou a ser difundido a partir do século XIX. Com o tempo, os americanos transformaram essa data num dia de paz e alegria que se comemorava em casa, em família e centrado nas crianças.

Um conto de Natal.

O autor inglês Charles Dickens criou o clássico conto “A Christmas Carol” (“Um conto de Natal”), cuja mensagem principal girava em torno da importância da caridade e da boa vontade para com toda a humanidade.

Esse conto natalino retrata a vida de um homem avarento que é assombrado com a presença dos “espíritos dos Natais passados”. Depois disso, ele muda o seu modo de agir com as pessoas, e passa então a ter atitudes de bondade e solidariedade com as pessoas.

Em seguida, os americanos começaram a prestar atenção aos costumes dos imigrantes e das igrejas católicas e episcopais para ver como eles festejavam essa data.

Dessa forma, comemorava-se o dia de Natal como um feriado para a confraternização familiar, e foram agregados outros costumes. Estes incluíam, por exemplo, a decoração de árvores, o envio de cartões de Natal, a ceia com a mesa farta, além da tradicional troca de presentes e da decoração da casa com guirlandas e velas natalinas.

O presépio surgiu a partir de 1223, quando São Francisco de Assis quis retratar da forma mais fiel possível o nascimento do Jesus Menino.

Papai Noel, a alegria das crianças.

As curiosidades históricas contam com uma outra figura que também se estabeleceu como símbolo do Natal: o Papai Noel. Sua origem é controversa. Mas uma das histórias mais difundidas é associada a São Nicolau, de onde vem a origem do nome inglês Santa Claus, originário do holandês Sinterklaas.

São Nicolau era bispo na cidade de Mira, atual Turquia, no século IV, reconhecido pelos cuidados que prestava às crianças e por sua generosidade. Ele colocava um saquinho com moedas de ouro nas chaminés das famílias que passavam por dificuldades.

Além disso, São Nicolau costumava sair acompanhado por ajudantes. Perguntava, então, para as crianças sobre o seu comportamento durante o ano, antes de decidir se elas mereciam um presente ou não. E a partir daí, muitos países ainda mantêm a tradição de dar presentes para as crianças no dia de São Nicolau, o dia 6 de dezembro.

A figura atual de Papai Noel foi criada nos Estado Unidos e começou a ser difundida somente no século XIX.

Lembremos sempre do significado do Natal.

O Natal, além dos fatos e curiosidades que foram moldando a sua forma atual, se transformou, sem dúvida, numa atividade comercial e econômica que cresceu ao longo dos anos em muitos países. Os presentes, as decorações natalinas, os produtos de época, certamente conferem o clima de alegria e dão o toque dessa festa especial.

Contudo, não podemos deixar de lado a lembrança do significado espiritual do Natal: a vinda de Jesus, que nasceu entre nós e deixou como legado um manual de vida.

Em suas palestras, em suas conversas, durante os poucos anos que aqui ficou, ele deixou um verdadeiro compêndio para balizar nossa maneira de pensar, nossa forma de agir, bem como nosso modo de sentir.

Jesus e os seus emissários, os benfeitores espirituais que nos orientam, estão sempre de prontidão, e assim nos acompanham em todos os momentos.

O Natal, portanto, é para que nós nos lembremos de Jesus, de sua presença, do exemplo de vida que nos deixou. E é também uma forma de render-lhe a justa homenagem e a mais profunda gratidão.

Noemi C. Carvalho

fontes:
Wikipédia
History

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Então será verdadeiramente Natal

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Então é Natal.

Então é Natal, e mais um ano está chegando ao fim.  A atmosfera muda, a esperança vai se recuperando no coração de todos, e assim sentimos uma maior disposição para os nobres sentimentos brotarem suave e naturalmente em todos. Mas será verdadeiramente Natal?

Nesta época, além das comemorações e confraternizações, muitas pessoas aproveitam para um momento de introspecção. Fazem, assim, uma retrospectiva de seus dias para avaliar como foi a vida neste ano que está terminando.

Com se sentissem necessidade de abrir o coração e deixar as lembranças fluírem à tona da mente para que possam avaliá-las, muitos procuram reviver os acontecimentos buscando entendimento e explicações.

O cortejo da lembranças desfila no clima natalino.

Em meio às reminiscências, sorrisos fazem o rosto brilhar, doces sensações são novamente despertadas. E também, inevitavelmente, os momentos mais duros, além das dores e sofrimentos vivenciados, vão trazer também traços de desilusões, frustrações ou arrependimentos.

Uma grande maioria deixa-se levar pelos eventos mais negativos. E o olhar lançado aos fatos passados se perde em meio às dores e aos sofrimentos, reciclando, então, antigos infortúnios e velhas aflições. Mesmo em meio às esperanças das Boas Festas, observamos a nuvem da tristeza e da depressão pairando sobre os sentidos feridos de muitas pessoas.

Então é Natal, mais um ano se passou e o que foi que você fez?

Mesmo que muitos momentos de alegria tenham existido, é característica do ser humano se apegar às lágrimas e só ver o sofrer em seu olhar.

As dificuldades e os acontecimentos desafiadores despertaram muitas dúvidas em relação aos potenciais, aos talentos, às virtudes e capacidades. Parece que nada é bom, nada está bem, e essa visão negativa empurra para o mais fundo da inação aqueles que se deixam apanhar pela imagem da derrota.

Os relacionamentos desfeitos pulverizam esperanças e sonhos, prostrando na desvalia os pares rompidos por incompatíveis ilusões e renitentes inseguranças que projetam a desconfiança como lança que fere.

E assim, vemos tantas e tão solitárias figuras vagando pelas ruas nas sombras da virada do ano, se perdendo nas coloridas luzes dos fogos que desvanecem nos céus como luminosas partículas das ilusões.

Nesta época, abra-se para a luz que renasce, para a esperança que se refaz.

Sim, existe um grande potencial para que os ânimos sejam destroçados nestes dias. São inúmeras as causas que podem tornar as Boas Festas tristes momentos de solidão e sofrimentos.

Mas então é Natal. E por isso, ao invés de dar as costas para a luz que renasce, é o momento para sair das trevas da amargura e da negatividade e procurar um local seguro para o despertar da Divina Criança nos corações.

Sim, pois é lá no coração, na morada do amor, que você encontrará a manjedoura onde achará as respostas para todas as dúvidas.

É lá que irá recuperar as forças tão abaladas pelas perdidas batalhas da ignorância, é no aconchego desse santuário interior que irá fazer as pazes com você.

Entenda que a saída é o amor e somente o amor pode curar a ferida que te causou tanta dor.

Você é sempre será o filho querido de Deus.

Por mais que você tenha errado, por maiores que sejam os seus defeitos, por mais que tenha caído, existe uma verdade que é muito maior que tudo isso. Apesar de tudo que você possa ter feito ou deixado de fazer, o que você é não se modificou por causa disso tudo.

Você foi criado por Deus, e Deus não comete erros. Você é fruto de um Divino desejo de amor para viver a vida de um jeito totalmente diferente de tudo o que já existia. Para vivê-la de forma bela, criativa, amorosa, você foi criado para viver a vida do seu jeito.

Todas as vezes que você se distanciou daquilo que você foi criado para ser, o sofrimento veio. Não como um castigo, mas como um alerta de que você não está vivendo aquilo que Deus o criou para viver.

Você é um ser criado pela Divindade, eterno, perfeito, e está aqui para se desenvolver, se descobrir e ser a especial raridade que se esconde em seu interior.

Você é um amado de Deus e ele sabe do que você é capaz. Não se preocupe com o julgamento daqueles que ainda não entenderam essas verdades.

Sinta essa Divindade brilhar em seu coração, sinta aquilo que você é: o amor de Deus manifesto. E então leve essa mensagem para todas as pessoas e convide-as para a descoberta e para a renovação.

Então, será verdadeiramente Natal.

Feliz natal!

José Batista de Carvalho

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Qual é mesmo o significado do Natal?

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O significado do Natal nas palavras do mestre iogue.

Reserve alguns minutos na agenda de fim-de-ano, tempo suficiente para uma simples pergunta. E entre a correria das compras, planejamento de cardápios, escolha de presentes, preparativos de viagens, visitas, cartões, amigos secretos, encaixe um tempo para então se perguntar: “Qual é mesmo o significado do Natal?”

Para Paramahansa Yogananda, certamente os dias próximos ao Natal são extremamente propícios para quem quer se dedicar por alguns momentos a buscar uma aproximação consigo próprio e com as vibrações universais de paz. Vamos, portanto, acompanhar a sua reflexão sobre esta data tão emblemática:

“Na época do Natal, há fortes vibrações da Consciência Crística no ar – disse o mestre iogue.

Aqueles que estiverem sintonizados, por meio de sua devoção e da meditação científica praticada profundamente, receberão as vibrações divinas.

É da máxima importância espiritual para todo homem, qualquer que seja sua religião, que ele experimente em seu interior, esse nascimento do Cristo universal.

O cosmos é o corpo do Cristo. Presente n’Ele, em toda parte, está a Consciência Crística.

Quando puder fechar os olhos e, pela meditação, expandir a sua percepção até que sinta o universo inteiro como seu próprio corpo, Cristo terá nascido dentro de você. E então todas as nuvens da ignorância serão dispersadas, quando você contemplar, por trás da escuridão dos olhos fechados, a divina luz cósmica.

Cristo deve ser adorado em verdade: primeiro em espírito, por meio da meditação, e, em seguida, na forma, percebendo sua presença até mesmo no mundo material.

Você deve meditar no verdadeiro significado da vinda de Cristo e sentir a consciência dele atraída ao seu interior pelo ímã da devoção. Esse é o verdadeiro propósito do Natal.”

Comece hoje a viver o verdadeiro Natal em sua vida.

E assim, não deixe escapar por entre os dedos da falta de tempo esta bela oportunidade de se beneficiar das vibrações sutis que envolvem o planeta nesta época.

Comece desde já, não deixe para o próximo Natal.

Não espere mais um ano para receber a Paz e a Luz em sua vida.

José Batista de Carvalho

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