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O perdão é explicado pelo Espiritismo

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O significado abrangente do perdão, conforme explicações do Espiritismo.

O perdão é um dos princípios fundamentais dos ensinamentos que Jesus nos deixou como um caminho seguro para a nossa evolução e, consequentemente, para a nossa felicidade.

Quando perdoamos, esse ato nos traz paz, leveza, a mente fica liberta de pensamentos de baixa vibração e, assim, podemos nos dedicar mais e melhor a ações que realmente importam para a nossa vida.

Mesmo sabendo e sentindo tudo isso, muitas vezes encontramos dificuldades em perdoar.

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O Espiritismo ao seu alcance num clique!

Muitas dúvidas surgem quando o assunto é perdoar.

Por vezes ficamos em dúvida com questões que envolvem o perdão, como devemos agir, mas o Espiritismo vem em nosso auxílio com os seus esclarecimentos sobre algumas perguntas, como:
– o que preciso fazer para perdoar?
– existem tipos diferentes de perdão?
– o que eu ganho perdoando?
– o perdão é só para os outros?

Saiba as respostas para estas e outras perguntas em seu novo site de estudos – Espiritismo em Foco, e leia a nossa publicação O perdão segundo o Espiritismo.

José Batista de Carvalho

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Entender o perdão e aprender a perdoar tem o poder de libertação

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O perdão é parte da Lei do Amor.

Todo o empenho que fizermos para compreender o perdão e reconhecer o seu poder de libertação nunca foi tão crucial como nos dias de hoje.

Nesta era onde a competitividade tornou-se uma tônica da sociedade, compreender conceitos e valores que possam nos libertar dos elementos causadores de angústias e sofrimentos deveria ser a preocupação daqueles que buscam o pleno desenvolvimento e a segura evolução de si mesmos.

Ao procurarmos informações sobre o perdão e o seu mecanismo de ação, certamente iremos nos deparar com inúmeras referências que tratam o perdão no âmbito religioso, espiritual, moral, de autoconhecimento além, é claro, da área de psicologia.

Para melhor entendermos o perdão é preciso que tenhamos a consciência que ele é parte importante da Lei do Amor.

“O amor resume toda a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado.

No seu ponto de partida, o homem só tem instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o amor é o requinte do sentimento.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo XI – Amar o próximo como a si mesmo. Instruções dos Espíritos: A lei de amor)

No caminho do perdão, encontramos o poder da libertação de muitas angústias.

Podemos até mesmo dizer que para chegarmos ao estado de plenitude do amor o caminho do perdão é essencial. Pois enquanto ainda perdurar algum mínimo resquício de emoção ou lembrança de desarmonia ou desavença com relação a alguma pessoa estaremos atados por laços de angústia e dor ao sofrimento que nos liga a essa pessoa.

“Senhor Jesus,
Ensina-nos a perdoar, conforme nos perdoaste e nos perdoas, a cada passo da vida.
Auxilia-nos a compreender que o perdão é o poder capaz de extinguir o mal.” – Chico Xavier

Ao longo de nossa jornada aprendemos algumas definições sobre o perdão que não expressam com precisão a magnitude e a beleza desse ato.

Perdoar não é aceitar e relevar faltas e transgressões. Nem é ser conivente com comportamentos inconvenientes e delituosos, ou ser indulgente com os delitos que grassam em nossa sociedade.

Podemos considerar o perdão como o esquecimento de algo ou alguém que tenha nos ofendido, o esforço que fazemos para não deixar a lembrança dessa ofensa permanecer em nossas memórias.

Precisamos nos esforçar para manter o nosso equilíbrio e bem-estar.

Quando analisamos o perdão pelo enfoque religioso e evangélico, o esquecer aquilo que nos ofendeu é um dos passos no processo de perdoar. Porém, devemos lembrar que o perdão é um sentimento, e que a nossa memória é regida por processos fisiológicos.

A nossa memória funciona como um gravador que registra os acontecimentos, sendo que aqueles que mais causam comoção produzem uma marca. Podemos até mesmo dizer que essas marcas assemelham-se a cicatrizes que registram o evento que nos causou o sofrimento.

E essas marcas, por mais esforços que fizermos, estarão sempre incorporadas em nossas lembranças. Perdoar, portanto, é não deixar que essas recordações tenham força para nos fazer revidar.

Ao ser agredido, é preciso um esforço para manter-se equilibrado, sem se deixar perturbar, para não irradiar vibrações mentais carregadas de ódio e evitar pensamentos de desforra contra aquele que agrediu.

O perdão é a conduta de não retrucarmos as agressões cruéis e aos atos covardes desferidos contra nós.

O perdão traz a libertação das amarras emocionais.

Esquecer é uma decorrência do tempo. Na medida em que nos distanciamos do momento das ofensas, o impacto que elas têm sobre nós vão diminuindo. Mas ao reencontrarmos o ofensor nosso sistema psicofisiológico reagirá.

Nesses reencontros, as recordações emergem provocando uma descarga de adrenalina, independente de nossa vontade. Mas se não cultivarmos sentimentos de aversão e ódio pelo agressor, os mecanismos que deflagram essas reações vão se desmobilizando.

É muito importante termos em mente que enquanto deixarmos mágoas, ressentimentos, rancores e raiva permanecerem em nosso interior, esses sentimentos amargurados nos manterão presos ao inimigo, nos controlando e manipulando.

O perdão verdadeiro é se desvencilhar dessas amarras, não tratando mal nem se vingando do agente de nossos sofrimentos, para que o seu poder de libertação nos traga a paz e o silêncio interiores que possibilitam nos manter em um patamar elevado.

Perdoar é não partir para a desforra objetivando que o agressor sofra as consequências de seus atos e palavras descuidados. É buscar a postura que nos garanta paz, evitando que chafurdemos nos pântanos das acusações, impedindo que os malefícios de ações injustas nos afastem da nossa paz.

O perdão é o ato fundamental para interrompermos o ímpeto do mal, a perpetração das vinganças sem fim, as perseguições e as opressões.

Através do perdão encontramos a libertação de muitos sofrimentos e estabelecemos a paz, construindo as bases para o amor que dissolve as más vibrações da raiva e do ódio. E, assim, conseguirmos nos elevar e sermos a paz que queremos no mundo.

José Batista de Carvalho

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Saiba porque é importante perdoar

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O perdão que fica nas aparências não traz a paz.

Sempre ouvimos que é importante perdoar, que não devemos manter sentimentos de mágoa ou raiva por alguém por causa do seu comportamento conosco ou de algo que nos tenha feito e que nos prejudicou.

Mas por mais que a mente entenda isso, às vezes o coração não consegue aceitar. Então fica o conflito, porque achamos que é um “ato nobre e digno” mostrar aos outros que perdoamos. Mas, lá no fundo, aquele sentimento nada nobre continua corroendo as beiradas da nossa paz.

E assim ela não fica inteira, não é uma paz por completo, porque sempre volta à mente algum pensamento que nos lembra o que aconteceu. E, é claro, a emoção vem junto. Ela traz de novo o sentimento de vitimização, de raiva, a vontade da revanche, a praga oculta porque, afinal, “o mundo dá muitas voltas” e “a justiça vem de Deus”.

Sem dúvida alguma Deus é justo e bom. Mas Ele não pune. A “punição” ou a reparação pelas ações indevidas vem como consequência natural de nossos atos, pela força do carma, ou da lei causa e efeito.

Por isso não existe “justiça”, no sentido de vingança ou punição. Mas sim a justa medida das leis naturais e divinas. E é através delas que nós mesmo nos sentenciamos ao bem ou ao mal, como decorrência de nossas atitudes corretas ou de nossas falhas nas relações com o mundo onde vivemos.

Por que, então é importante perdoar?

Para responder a essa pergunta, vamos atentar ao que disse Emmanuel: “Dentre os ângulos do perdão, um existe dos mais importantes, que nos cabe salientar: os resultados dele sobre nós mesmos, quando temos a felicidade de desculpar.

Muito frequentemente interpretamos o perdão como sendo simples ato de virtude e generosidade, em auxílio do ofensor, que passaria a contar com a absoluta magnanimidade da vítima”. A bondade, explica o benfeitor espiritual, orienta para que se relegue ao esquecimento tudo o que decorre do mal.

E além disso, ele continua, “quando conseguimos desculpar o erro ou a provocação de alguém contra nós, exoneramos o mal de qualquer compromisso para conosco, ao mesmo tempo que nos desvencilhamos de todos os laços suscetíveis de apresar-nos a ele”.

O perdão rompe os laços que podem nos afetar negativamente.

Compreendemos, portanto, que o perdão traz benefícios principalmente a nós mesmos. Ele rompe os laços energéticos tóxicos que podem nos prender indefinidamente através dos sentimentos e dos pensamentos de baixa vibração, fazendo com que isso se reflita na nossa vida.

Assim, temos agora o conhecimento de como opera o mecanismo do perdão. E Emmanuel nos orienta a refletir muito bem sobre as consequências indesejáveis a que podemos nos submeter.

“Não te admitas carregando os explosivos do ódio ou os venenos da mágoa que destroem a existência ou corroem as forças orgânicas, arremessando a criatura para a vala da enfermidade ou da morte sem razão de ser”, alerta o mentor espiritual.

Certamente, em várias ocasiões, vamos nos deparar com atitudes que nos ferem os sentimentos, com “a intromissão do mal em nosso caminho”. Mas cabe a cada um a decisão de não acolher nem transportar consigo a carga destruidora, “à maneira de lâmina enterrada por ti mesmo no próprio coração”.

Existem muitas coisas importantes na vida, e uma delas é perdoar.

É fundamental nos defendermos da melhor maneira contra os efeitos prejudiciais que certamente sofreremos se acalentarmos a raiva, a mágoa e o desejo de vingança. E a solução é proposta por Emmanuel da seguinte forma:

“Ante ofensas quaisquer, defende-te, pacifica-te e restaura-te, perdoando sempre. Nas trilhas da vida, somos nós próprios quem acolhe em primeiro lugar e mais intensivamente os resultados da intolerância, quando nos entrincheiramos na dureza de alma.

Sem dúvida, é impossível saber, quando venhamos a articular o perdão em favor dos outros, se ele foi corretamente aceito ou se produziu as vantagens que desejávamos.

Entretanto, sempre que olvidemos o mal que se nos faça, podemos reconhecer, de pronto, os benéficos efeitos do perdão conosco, em forma de equilíbrio e de paz agindo em nós”.

As formas de melhorar a nossa vida, de vivermos com equilíbrio, serenidade e bem-estar nos são continuamente apresentadas e explicadas.

Como agora, por exemplo, quando Emmanuel nos ajudou a entender porque é importante perdoar. Mas cabe a cada um a tarefa, ainda que apresente dificuldades, de colocar as orientações em prática.

E como tudo o que aprendemos, desenvolvemos e fazemos, o perdão também precisa de treino e de prática. Até que, enfim, se torne uma ação rotineira e natural.

Noemi C. Carvalho

Emmanuel, no livro “Alma e Coração”, psicografado por Chico Xavier

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As dificuldades de perdoar verdadeiramente

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Como fazer para perdoar verdadeiramente?

Uma das recomendações que Jesus nos faz é perdoar. Mas isso nem sempre é tarefa fácil, ou mesmo que o façamos, será que, de fato, conseguimos perdoar sincera e verdadeiramente?

E isso se torna ainda mais difícil quando é pessoa de nosso convívio mais estreito e mais íntimo. Porque, como bem retrata Emmanuel¹, “o suco adocicado da confiança se nos azeda no coração.”

A confiança, então, se desfaz. O convívio se torna difícil, as relações ficam tensas, a ponto até mesmo de causar rupturas.

Dessa forma, diz o mentor espiritual, é preciso perguntar a si próprio, usando de toda a sinceridade: “como perdoar, se perdoar não se resume à questão de lábios e sim a problema que afeta os mais íntimos mecanismos do sentimento?”

Os rancores que se perpetuam pelo tempo.

Existe, também, uma outra questão que é apontada por Emmanuel. Certamente as mágoas e rancores se formam por motivos muito diversos, por causa de desacertos variados durante as relações cotidianas.

Entretanto, além disso, “geralmente, as mágoas mais profundas repontam entre os Espíritos vinculados uns aos outros na esteira da convivência.”

São as injúrias e as faltas cometidas que retrocedem no tempo e nas reencarnações. Antigas contendas que, não sublimadas pela dádiva do perdão, podem se estender por anos e até mesmo por séculos, dando origem a intrincados casos de obsessão.

Ou então resultar em mais débitos, quando as partes envolvidas estão reencarnadas, exatamente para superar esses conflitos. Mas não o conseguem, vivendo em constante clima de animosidade.

Todos nós estamos num processo evolutivo.

Em qualquer caso, Emmanuel tem uma recomendação: “Demo-nos pressa em reconhecer que as criaturas em desacerto pertencem a Deus e não a nós, e que também temos erros a corrigir e reajustes em andamento.

Não é justo retê-las em nossos pontos de vista, quando estão, qual nos acontece, sob os desígnios da Divina Sabedoria que mais convém a cada um, nas trilhas do burilamento e do progresso.”

De todo modo, não trazemos a lembrança de fatos ocorridos em existências anteriores. Quem sabe tenhamos sido nós a macular uma relação da qual, talvez, tenhamos recebido auxílio e afeto que não soubemos retribuir.

Portanto, não nos cabe sustentar queixas e rancores contra os outros, uma vez que, no tribunal da vida, “o próprio Deus não lhes sonega Amor e Confiança.”

É preciso confiar-se às amorosas mãos de Deus.

Emmanuel, transmitindo-nos a sua sabedoria para nos auxiliar em nossos caminhos, recomenda que o ideal é sempre nos entregarmos, real e integralmente às amorosas mãos de Deus. E também “entregando os teus adversários como autênticos irmãos teus, tão necessitados do Amparo Divino quanto nós mesmos”.

Em todos os relacionamentos que se estabelecem em nossa vida, é preciso que conservemos a lembrança e a compreensão de que somos todos caminhantes na jornada evolutiva.

Portanto, estamos todos sujeitos a falhas e deslizes, em função de nossas limitações e de nossa incipiente compreensão das amorosas leis divinas, bem como pela dificuldade que sentimos em aplicá-las nas nossas relações cotidianas.

Dessa forma, continua o bondoso Espírito de luz, “penetrarás a verdadeira significação das palavras de Cristo: ‘Pai, perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores’, reconciliando-te com a vida e com a tua própria alma.”

As orientações nos chegam das elevadas esferas espirituais, que mais do que isso não podem fazer por nós. Cada um é responsável por viver a sua própria vida, exercer o seu livre-arbítrio.

Somente assim podemos perdoar verdadeiramente e, então, construir caminhos sólidos para encontrar a paz e a felicidade que almejamos.

Noemi C. Carvalho

1 – Emmanuel, em “Alma e Coração”, psicografado por Chico Xavier

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Perdoar melhora a energia e traz bem-estar

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Perdoar não é atitude para durar por um momento.

O ato de perdoar é mais do que desculpar alguém por alguma coisa que nos ofendeu, pois é uma atitude que eleva nosso padrão vibratório, melhora nossa energia e traz bem-estar.

O Papa Francisco falou sobre o perdão¹. Por que é importante perdoar? De que forma e quantas vezes o perdão deve ser expressado? Perdoar é uma questão de justiça?

“No comportamento divino, a justiça é permeada pela misericórdia, enquanto o comportamento humano se limita à justiça. Jesus exorta-nos a abrirmo-nos com coragem ao poder do perdão, porque nem tudo na vida se resolve com a justiça.”, disse o Papa.

Sua Santidade explica que “perdoar não é algo só de momento, é uma coisa contínua contra esse rancor, esse ódio que volta.” Afinal, de nada adianta dizer que perdoamos alguém se depois deixamos o pensamento voltar, se ficamos ruminando o que aconteceu e continuamos alimentando o ressentimento, a mágoa, o ódio, a vingança.

“Quanto sofrimento, quantas lacerações, quantas guerras poderiam ser evitadas se o perdão e misericórdia fossem o estilo de nossa vida!”, enfatiza o Papa.

A esse respeito, Hammed² também faz algumas considerações que convém lembrarmos quando começamos a sentir que o ranço da revolta está rondando nossos pensamentos.

“Ressentimento é uma mágoa crônica. Na verdade, a palavra ressentir quer dizer ‘deixar-se sentir novamente’ ou ‘voltar-se ao sentimento passado’. As criaturas suscetíveis às ofensas são aquelas que guardam rancor facilmente, remoendo o insulto e intensificando, assim, os efeitos debilitantes do ressentimento e da raiva.

Quando estamos melindrados, experimentamos sucessivas vezes o mesmo sofrimento. Isso nos consome energeticamente e debilita nosso corpo físico e espiritual.”, explica o benfeitor espiritual.

Qual é o limite do perdão?

O amor misericordioso e compassivo é a base da resposta de Jesus à pergunta de Pedro sobre quantas vezes se deve perdoar um irmão que peca contra ele. Quando Jesus responde “setenta vezes sete”, diz o Pontífice, isto quer dizer que somos chamados a perdoar sempre.

Referindo-se também ao conceito amoroso do perdão, Hammed diz que “perdoar é um ato de amor, em que reina a compreensão e a humildade. É um indício do amor a nós mesmos e aos outros. No momento em que perdoamos, nos identificamos com nosso próximo, admitimos a nossa falibilidade humana, reconhecendo nossas deficiências e nossa facilidade em errar. Perdoamos na medida em que desfazemos a ilusão de que somos perfeitos.”

A humildade e o perdão, diz o benfeitor espiritual, sempre andam juntos. E essa pode ser a causa da dificuldade que sentimos em desculpar alguém, pois antes disso, precisamos ser humildes e reconhecer nossas próprias limitações como seres espirituais em processo de aprendizado e evolução.

Desta forma, não nos sentimos mal em mudar nossa percepção das coisas e, “com ‘olhos humildes’, entendemos então que perdoar é atitude que requer mudança de nossas percepções, quantas vezes forem necessárias. Ficamos quase sempre presos aos ‘fatos do passado’, permitindo que ‘lembranças amargas’ escureçam o presente, mesmo anos depois de terem ocorrido.”, explica Hammed.

Todos precisamos do perdão em nosso processo evolutivo.

O Papa Francisco cita a oração do Pai Nosso, dizendo que devemos compreender em sua plenitude o sentido da frase “Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido.”

“Essas palavras contêm uma verdade decisiva. Não podemos pretender o perdão de Deus para nós se não concedermos perdão ao nosso próximo. É uma condição: pense no fim, no perdão de Deus e deixe de odiar, mande embora o rancor, aquela mosca incômoda que volta e volta e volta. Se não nos esforçarmos para perdoar e amar, tampouco nós seremos perdoados e amados.”, adverte o Papa Francisco.

Podemos complementar com as palavras de Hammed: “Não somos criaturas isoladas, e sim parte de uma complexa rede da Vida. Estamos vivendo juntos, mas em diferentes níveis de amadurecimento e precisamos, todos, de muito perdão durante o processo evolutivo, precisamos perdoar a nós mesmos e aos outros.

Quem compreende e perdoa possui uma ‘visão cósmica’ da Vida, porque ampliou sua consciência. Ela representa a faculdade de ver as criaturas e a criação como uma coisa só e expressa, assim, uma visão de existência estruturada sobre uma concepção de unidade.”

Perdoar harmoniza nosso padrão vibratório e melhora nossa energia.

Além disso, Hammed explica que nós somos seres essencialmente energéticos e, quando guardamos mágoas e irritações, desorganizamos nosso padrão vibratório, intoxicando e comprometendo nosso bem-estar. Por outro lado, perdoar melhora a nossa energia e nossa vida de forma geral.

Dando um exemplo bem ilustrativo, ele diz que “assim como uma barra de ferro se imanta quando da proximidade de um ímã, da mesma forma uma criatura pode atrair energias conforme seu padrão vibratório.

Na vida não existe fatalidade, apenas sintonia. Não precisamos ser exatamente iguais aos outros, basta termos afinidade para que ocorra o fenômeno de atração magnética.

Perdoar não significa que devemos ser coniventes com os comportamentos impróprios, nem aceitar abusos, desrespeito, agressão ou traição, mas é uma nova forma de ver e viver, envolve o compromisso de experimentar em cada situação uma nova maneira de olhar o que está acontecendo, ou como aconteceu, sem interferência das percepções passadas.

O perdão surge a partir de uma “visão cósmica” do comportamento humano. O ato de perdoar não requer a reabertura de velhas feridas, mas, sim, a sua cura. Transforma-nos em co-criadores da nossa realidade, pois tem relação com a capacidade de escolhermos como reagir às situações de nossa vida.”, explica Hammed.

Noemi C. Carvalho

Referências

1 – Vatican News
2 – Hammed é o autor espiritual de diversas obras, psicografadas pelo médium paulista Francisco do Espírito Santo Neto. Destaca-se dentre os autores espíritas pelo uso de elementos da psicologia e da filosofia oriental, que vivenciou pelas várias encarnações na Índia. A linguagem coloquial nos aproxima de seus valiosos ensinamentos com naturalidade, levando-nos a compreender e refletir sobre vários aspectos de nossa vida cotidiana.

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O perdão abre os caminhos à nossa frente

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Como se libertar de energias negativas de fatos do passado.

Quando mantemos a ligação com energias do passado que nos fizeram sentir mal trazemos essa mesma vibração para o dia de hoje. O perdão limpa a negatividade que está acumulada e abre os caminhos para novas realizações.

Se ficamos retidos às mágoas passadas, isso faz com que, ainda que o fato que aconteceu já esteja distante, ainda sintamos aquele mesmo mal-estar, a raiva, o arrependimento, a humilhação, ou seja qual for a emoção que sentimos naquela época.

O ideal, sem dúvida, é nos livrarmos desse sentimento que não nos faz bem, que tira a concentração naquilo que é importante, traz uma sensação ruim no estômago, turva a mente e deixa o peito oprimido. Mas acontece que, por força do hábito, ficamos pensando e remoendo o fato e, quanto mais fazemos isso, pior ficamos.

Mesmo se tentamos simplesmente esquecer, dizendo algo como “deixa pra lá, não ligo, não quero mais saber disso”, percebemos que isso não funciona e, num momento qualquer, alguma coisa acontece que traz tudo de volta.

A única forma que tem um efeito profundo e duradouro para nos livrarmos dessa energia ruim é através do perdão. Jesus respondeu a Mateus, quando este lhe perguntou se deveria perdoar alguém até sete vezes: “Não até sete, mas até setenta vezes sete.” (Mateus 18:21-22)

O perdão é o entendimento e a força que nos liberta.

Muitas vezes associamos o perdão com humilhação e fraqueza. Mas é importante entender que o ato de perdoar é o ato de cortarmos a ligação com uma energia que nos prejudica. E quem é que não quer ficar livre do que lhe faz mal, quem é que não quer se sentir bem para poder estar com a cabeça boa para planejar sua vida ou simplesmente se sentir leve e tranquilo?

Perdoar não quer dizer concordar, desculpar ou tolerar maus comportamentos. Não tira nossa dignidade, não nos rebaixa, não nos torna fracos e desprotegidos.

Na verdade, o perdão nos traz o entendimento das situações que nos machucam e nos ajuda a aprender as lições para que possamos usar a sabedoria adquirida para nos protegermos de situações semelhantes.

A partir desse entendimento, encontramos maneiras saudáveis de impor limites para que deixemos o papel de vítimas e nos conscientizemos de nosso poder. E essa energia de força e autonomia será sentida pelos outros, que aprenderão a nos respeitar.

Aceitar o passado e seguir em frente.

Perdoar não é brigar mentalmente com as pessoas envolvidas, ou com os fatos da forma como aconteceram ou mesmo com a nossa reação frente a isso. Pelo contrário, é pacificar-se e aceitar que nem eu nem o outro estamos num nível evolutivo que nos permita viver sem cometer alguma falha.

Entretanto, o reconhecimento dessas falhas como um meio de evitar que elas ocorram novamente e entender que cada pessoa tem um ritmo diferente nos leva ao entendimento do que Jesus diz. Quando ele se refere a perdoar ‘setenta vezes sete’ significa que devemos perdoar tantas vezes quantas for necessário, uma vez que não nos cabe julgar os outros ou seu comportamento, mas apenas impedir que isso nos machuque.

E como fazer para que o comportamento dos outros não nos afete? Como já foi dito: perdoando, ou seja, soltando as amarras que nos prendem àquele sentimento, tirando a energia vitimizante e transformando-a numa energia de compreensão e força interior.

Debbie Ford, com suas orientações sempre voltadas para uma educação emocional e espiritual para ajudar na superação do lado sombrio da personalidade, em trecho de seu livro ‘Como Entender o Efeito Sombra em sua Vida’, reforça esse conceito dizendo que “a voz do perdão diz: ‘É hora de seguir em frente!’, ‘Eu aceito o passado‘ e ‘Essa experiência me ajudou a me tornar uma pessoa mais sábia e cheia de compaixão’.

Somos mais poderosos que as nossas dores emocionais.

O ato de perdoar é, sobretudo, um ato de amor, que se aplica não somente à outra pessoa, mas sobretudo a nós mesmos. É a aceitação de que podemos ser fortes o bastante para superar as dores e os reveses que a vida nos apresenta.

E também é a manifestação de compreensão conosco próprios, quando deixamos de nos julgar e corrigimos o rumo de nossas atitudes perante nossos próprios erros ou pelo que consideramos erros cometidos por outras pessoas.

Como explica Debbie Ford, “o perdão acontece quando entendemos que tudo o que nos aconteceu teve uma razão de ser. No momento em que conseguimos ver as bênçãos do que recebemos, a sabedoria que obtivemos e a experiência que adquirimos com as circunstâncias dolorosas ou traumáticas, perdoamos naturalmente. Então a dor no nosso coração é transformada em gratidão, e a confusão em nossa mente é substituída por lucidez.

O perdão aos outros é uma prova de que nos amamos o suficiente para sermos capazes de dizer adeus, de seguir em frente e deixar o passado para trás. Quando reunimos coragem para cortar as amarras que nos ligam negativamente aos outros, que acabam com a nossa autoestima e roubam de nós o nosso poder, passamos a ver que somos tão grandes quanto os nossos ressentimentos e mais poderosos que as nossas dores emocionais.

Perdoar é um ato corajoso e ousado.

Debbie Ford continua falando sobre a prática de perdoar: “Recebemos muitas dádivas quando optamos pelo ato corajoso e ousado de perdão. Acima de tudo, somos livres. Como diz Um Curso em Milagres, um dos textos mais espirituais jamais escritos, ‘O mais santo de todos os lugares da Terra é onde um antigo ódio se torna um amor presente’. O perdão nos desafia a encontrar o outro no meio da lama, a sabedoria em nossas feridas e a possibilidade oculta na nossa dor.

O perdão nos estimula a deixar de lado a necessidade que sentíamos de que o passado fosse diferente do que foi. Ao mesmo tempo ele nos convida a abrir mão das mágoas que temos de nós mesmos e do mundo, para que não sejamos mais prisioneiros da força gravitacional que nos puxa para o passado.

Não podemos voar alto na vida, expressarmo-nos e compartilhar os nossos dons mais preciosos enquanto estivermos carregando o fardo da dor e do sofrimento causados por anos de ressentimento, raiva e condenações. Por meio do perdão, somos capazes de olhar o passado nos olhos e, com compaixão, deixá-lo para trás, livres para poder seguir em frente.

Só podemos vislumbrar o amplo caminho que se estende diante de nós quando deixamos de olhar para trás, para o passado, para aquilo que não pode mais ser modificado.

Entendemos que o perdão abre os caminhos e o melhor é olhamos para a frente. E o novo olhar para a vida descortina todas as oportunidades que ela tem a nos oferecer.

Noemi C. Carvalho

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O perdão é o caminho para a paz e a realização

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O perdão é o caminho para a paz e a realização.

Para trazer uma sensação boa de paz, o perdão é o caminho.

O ato de perdoar com toda certeza traz uma sensação de quietude, de serenidade, de paz interior. Mas para isso acontecer, existe uma condição: ele não pode ser só da boca para fora. Precisa vir de dentro, ir lá no fundo da alma e voltar carregando consigo um sentimento verdadeiro de que o perdão é o caminho.

Por isso, não se apresse em dizer que perdoou se não for desse jeito. Porque você vai continuar sentindo ressentimento, mágoa, rancor e então vai dizer que não adiantou nada perdoar.

O que é o perdão?

O perdão é o caminho para a purificação dos sentimentos. Imagine, por exemplo, que sua alma está sombria, está embaçada, tem manchas que grudaram por causa de algo que aconteceu e deixou você triste e decepcionado. Essas manchas, então, não deixam a luz da paz e da alegria passar.

Muito bem, digamos que, da mesma forma, uma janela da sua casa está do mesmo jeito, embaçada e manchada. Para que a luz a atravesse com toda sua intensidade, você precisa limpá-la, tirar a sujeira e esfregar as nódoas mais difíceis e grudadas.

Assim é com o perdão: se você não remover todos os vestígios daquilo que você sentiu como um insulto ou uma decepção, vai continuar tudo embaçado.

Tudo mesmo. Porque essas energias negativas da mágoa embaçam toda a sua vida, deixam um clima pesado, interferem nos seus planos, afetam o seu bem-estar.

Não se ligue mentalmente a quem quer prejudicar você.

Enquanto você se ligar mentalmente à situação e à pessoa, remoendo os fatos e o que você está sentindo, você fica preso a essa corrente de vibração inferior.

Inclusive, digamos que a pessoa realmente fez algo com o objetivo de aborrecer ou até prejudicar você. Enquanto você alimenta a decepção, a raiva e todo o resto de sentimentos que vão surgindo, você está empatando a sua vida e a sua saúde. Assim você realmente está ajudando a realizar o objetivo dessa pessoa.

Não é melhor, então, se livrar logo desses sentimentos? Deixar para lá, dar mais valor à sua vida, ao que você é, do que ao que alguém tenha feito ou falado?

Naturalmente, isso implica a compreensão e aceitação que pessoas são imprevisíveis, falíveis e imperfeitas. Isto porque cada um tem seu estágio de entendimento e amadurecimento e, quanto mais alguém se aprimora, menos vai pensar em prejudicar outra pessoa.

O perdão é um ato consciente que implica em ausência de julgamento, com a aceitação das limitações e imperfeições do outro.

O perdão é o caminho.

Em conclusão: quem é mais beneficiado com o perdão? Você mesmo, é claro!

Você não está dizendo que aprova o que a outra pessoa fez, mas só que você não quer mais ficar preso a essa energia negativa.

Perdão não é sinal de inferioridade, nem de superioridade. Perdão é libertação.

Noemi C. Carvalho

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Perdoar é dar paz a si mesmo

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O perdão é a chave para se chegar à paz interior.

“O perdão elimina tudo o que se coloca entre seu irmão e você. Perdoar é dar paz a si próprio.

O perdão é a chave para se chegar à paz interior porque é a técnica mental através da qual nosso medo se transforma em amor.

Nossas percepções acerca de outras pessoas frequentemente tornam-se um campo de batalha entre o desejo do ego de fazer julgamentos e o desejo do Espírito Santo de aceitar as pessoas como elas são. 

O ego é o grande explorador de falhas. Ele vai atrás de erros em nós mesmos e nas outras pessoas.

O Espírito Santo vai atrás de sua inocência. Ele vê cada um de nós como somos na realidade e, já que somos criações perfeitas de Deus, Ele ama o que vê.

Não somos culpados pelas partes de nossa personalidade que têm a tendência de nos desviar do amor, elas são nossas feridas.

Deus não quer nos punir, mas nos curar. E é assim que quer que vejamos as feridas das outras pessoas.

O ego não sabe perdoar.

O perdão é uma “memória seletiva”, uma decisão consciente de nos concentrarmos no amor e deixar o resto ir embora.

Mas o ego é incansável – “na melhor das hipóteses é desconfiado e, na pior, corrupto”. Ele expõe os argumentos mais sutis e traiçoeiros para expulsar as pessoas de nossos corações.

A máxima dos ensinamentos do ego é: O Filho de Deus é culpado.

A máxima dos ensinamentos do Espírito Santo é: O Filho de Deus é inocente.

O perdão divino não julga nem condena, ele ensina o caminho da paz.

O fazedor de milagres conscientemente convida o Espírito Santo a participar de todos os relacionamentos e a nos livrar da tentação de julgar e encontrar erros.

Pedimos a Ele que nos livre dessa tendência de condenar. Pedimos a Ele que nos revele a inocência dentro das outras pessoas, aquelas que devemos ser capazes de ver dentro de nós mesmos.

Querido Deus, entrego esse relacionamento em Suas Mãos.

Querido Deus deixe-me ver essa pessoa através de Seus olhos’.”

Mariane Williamson

Do livro “Um retorno ao Amor”

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