Arquivo mensais:setembro 2019

Você sabe o que é o ego?

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Veja uma explicação de como surge o ego.

Você já deve ter lido muitas coisas sobre o ego. Mas nunca é demais falarmos um pouco mais sobre ele. Afinal, uma coisa é certa: todos falam da importância do papel que o ego tem em nossa vida.

Existem, de fato, inúmeras explicações sobre esse nosso companheiro de viagem. Mas Osho explica de maneira a nos trazer bastante familiaridade para entendermos como começou a jornada do ego:

“Nós todos nós nascemos sem um ego. Uma criança quando nasce é apenas consciência: flutuando, fluindo, lúcida, inocente, virgem, sem ego. O ego é criado pelos outros, aos poucos. O ego é o efeito acumulado das opiniões dos outros sobre você.

Um vizinho faz uma visita e diz: “Que criança bonita!”, e dirige um olhar de apreciação para a criança. O ego começa a funcionar. Alguém sorri, uma outra pessoa não sorri. O ego observa. Às vezes a mãe é muito carinhosa, outras fica muito zangada.

A criança começa a aprender que não é aceita como ela é. Seu ser não é aceito incondicionalmente: existem condições a serem satisfeitas. Se ela grita e chora e visitas estão em casa, a mãe fica zangada. Se ela grita e chora e não há visitas, a mãe não se incomoda.

A criança também percebe que se ela não grita e não chora a sua mãe a recompensa com beijos amorosos e com carinho. Se ela sabe ficar quieta quando chegam visitas em casa, fica em silêncio, a mãe fica feliz e a recompensa. A criança vai, assim, aprendendo as opiniões dos outros sobre si mesma, olhando no espelho dos relacionamentos.”

Você também pode ler A fisiologia do ego

Esse é um ponto importante, ao qual devemos dar atenção: o ego se forma através das opiniões dos outros, quando vemos os outros como um espelho sobre o qual construímos a nossa imagem. Vamos aprendendo a considerar o que é bom ou não fazermos, quais comportamentos têm uma aceitação melhor, dependendo da reação que aquilo que fazemos provoca nas pessoas.

Ou seja, o ego não é a minha opinião sobre mim, mas a opinião dos outros sobre mim; a opinião dada através da forma como os outros reagem a meus comportamentos, a minhas atitudes.

A opinião dos outros é a única coisa que importa para o ego.

Continuando com a explicação dada por Osho:

“Você não consegue ver a sua face diretamente. Você precisa olhar para um espelho, e no espelho você reconhece sua face. Esse reflexo que você vê se torna a sua ideia de como é a sua face. Existem milhares de espelhos ao seu redor, todos eles refletindo alguma coisa diferente. Alguém o ama, alguém o odeia, alguém é indiferente.

A criança cresce e continua acumulando opiniões de outras pessoas. A essência total dessas opiniões dos outros é que constitui o ego. A pessoa começa a olhar para si mesma do modo como os outros a veem. Ela começa a se olhar de fora: isso é o ego.

Caso as pessoas gostem dela e a aplaudam, ela pensa que é bela, sente que está sendo aceita. Mas se as pessoas não a aplaudem e não gostam dela, rejeitando-a, ela se sente condenada. Ela está sempre procurando formas e meios para ser apreciada, para que se sinta sempre segura de que possui valor, que possui um mérito, um sentido e um significado.

Então a pessoa passa a ter medo de ser ela mesma. É preciso encaixar-se na opinião dos outros.”

Talvez você queira ler Autoestima: a valorização que não depende dos outros

Outra pausa no texto: o ego se olha de fora. Assim, é a aprovação dos outros, o reconhecimento dos outros, a opinião dos outros o que importa. Isto é, tudo o que vem dos outros, mas não vem de mim. Portanto, não é o que eu sinto, o que eu gosto, o que eu quero: é como devo ser para ser aceito, respeitado, admirado.

Esse tipo de pensamento é o que derruba a nossa autoestima. Instalam-se, então, todo tipo de sentimentos negativos e de autodepreciação: ansiedade e medo de não corresponder ao que outros vão gostar, culpa e insegurança se não nos sentimos aceitos, revolta e raiva se nos sentimos incompreendidos, tristeza e vergonha se sentimos que estamos sendo julgados.

Olhar para si com o seu próprio olhar.

Para finalizar, precisamos nos conscientizar que existe uma maneira de deixarmos para trás essa manipulação que exercemos sobre nós mesmos. Afinal, temos a liberdade de escolher como vamos olhar para nós, temos a liberdade de nos sentir bem como nós somos, com nossas falhas, nosso defeitos e erros – que podem nem ser tudo isso que imaginamos. Essa foi a imagem que tivemos de nossa não-aceitação.

E ainda resta outra liberdade de escolha: transformar, modificar, melhorar o que nos incomoda, o que de fato, lá no fundo, gostaríamos que fosse diferente. A transformação e evolução de nosso ser é a nossa jornada nesta vida.

Leia aqui Sete passos para se distanciar do ego

Osho, concluindo, diz que ‘Se você deixar de lado o ego, subitamente se tornará novamente uma criança. Você não estará mais preocupado com o que os outros pensam sobre você, não prestará mais atenção àquilo que os outros dizem de você.

Nesse momento, terá deixado cair o espelho. Ele não tem mais sentido: a face é sua, então por que perguntar ao espelho?”

Esse é o momento da aceitação pessoal: eu tenho meu jeito de ser, de ver, de gostar de coisas. Meu jeito não é igual ao de todo mundo.

Afinal, se uma coisa todos temos de igual, é que somos diferentes de cada um.

Noemi C. Carvalho

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O passado não passa, não se apaga da nossa memória

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Por um lado isto é muito bom, pois nos permite reviver lembranças de alegres momentos.

Por outro lado, quando o passado não passa, traz sempre à tona aquilo que – mais do que querer esquecer – queríamos não ter vivido.

Mas tudo está lá, e esse tudo somos nós, esse conjunto de vivências e sentimentos.

A cada parte diferente de nós podemos dar um tratamento diferente e um significado especial.

Como nos diz em seu texto Leila, do CVV – Brasília. Leia a seguir:

A IMPORTÂNCIA DA MEMÓRIA

Numa gaveta, as fotos antigas começam a transbordar. É um baú de memórias! Olhar imagens de outras épocas  é reviver um pouco das emoções e sentimentos experimentados. Dificilmente uma pessoa, mesmo com a saúde física ou mental abalada, consegue ficar imune aos dias felizes eternizados em fotografias. Uma pesquisa com adolescentes em risco de doença mental mostrou que lembrar os bons momentos pode ajudar a evitar a depressão, por exemplo.

Concentrar-se em ocasiões especiais, buscando reviver os detalhes daquela experiência, pode aumentar a resiliência, segundo os pesquisadores da Universidade de Cambridge. Quem nunca deu boas risadas numa reunião de família com as recordações da infância? Ou mesmo saboreou com amigos experiências marcantes que o tempo levou?

Fotos e diálogos podem ser tão decisivos quando perfumes, sons, uma cena aleatória, um gesto… referências que trazem de volta flashs da nossa história. A vida se assemelha a uma canastra da Emília, personagem de O sítio do Pica-pau Amarelo, de Monteiro Lobato, que guardava para sempre as coisas mais improváveis. Tesouro inestimável. 

Por outro lado, as lembranças ruins podem provocar efeito contrário. Aquela tristeza, melancolia ou mesmo raiva contra fatos que não são mais passíveis  de alteração. Eventos estressantes, abuso, intimidação, negligência, violência, para citar apenas alguns, ampliam a vulnerabilidade. Pode ocorrer de essas memórias nem ficarem no consciente e se apresentarem de outras formas, como fobias inexplicáveis ou sonhos repetitivos. 

Fato é que nosso passado e o que ficou dele é muito mais importante do que às vezes podemos supor. São essa memórias  que garantem a nossa identidade. E são  únicas para cada um de nós. Mas podemos trazê-las à tona de diferentes formas… é a tal ressignificação. 

 

Leila – CVV Brasília

 

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reprodução de publicação do Centro de Valorização da vida – CVV

 


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Pet Friendly: os pets no ambiente de trabalho aumentam motivação e produtividade

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Empresas Pet Friendly estão gostando dos resultados conseguidos ao permitir animais de estimação no ambiente de trabalho

Pet Friendly é como são chamados os lugares onde os animais de estimação são aceitos e podem permanecer.

Estabelecimentos comerciais como shoppings, bares e lanchonetes estão se adaptando para receber a visita de cães e gatos de estimação, obedecendo a alguns critérios.

Muitas empresas também estão aderindo a essa tendência, implementando medidas que ajudam a transformar o ambiente de trabalho num lugar mais alegre e amigável. Algumas adotam gatos ou cachorros como “funcionários”, com direito a crachá e coletes da empresa. Outras promovem o “dia do pet”, quando os funcionários podem levar seus próprios bichinhos de estimação.

Essa prática tem se mostrado efetiva para melhorar o bem-estar e o desempenho dos funcionários, ao tornar o ambiente mais agradável e descontraído.

Isso não é “achismo” de quem gosta de pets. Vários estudos estão sendo realizados, e todos eles trazem resultados positivos quanto ao benefícios apresentados com esse convívio.

Estudos apontam para os benefícios de conviver com um pet no local de trabalho

Nos Estados Unidos, a pesquisa realizada pelo Hospital Veterinário de Banfield, indicou que 70% dos entrevistados consideram que ter a presença de pets no trabalho torna o ambiente extremamente positivo, trazendo motivação, reduzindo o estresse.

Segundo estudo divulgado pela Forbes, quem convive com animais de estimação no trabalho, pode se beneficiar de várias formas. O convívio com os pets ajuda na diminuição do estresse e cansaço, pelas pausas divertidas ao longo do dia, que ajudam a relaxar e trazem satisfação, aumentando a produtividade e melhorando a concentração.

Um estudo realizado numa empresa com 550 funcionários, por pesquisadores da Universidade Virginia Commonwealth, nos Estados Unidos, mostrou que as pessoas que levam seus cães para o trabalho sofrem menos de estresse e são mais comprometidas com o seu desempenho profissional. Mesmo as pessoas que não tinham um animal de estimação pediram para passar um tempo com o cão de colegas, sendo que o convívio pode estimular a adoção de pets.

Dados de uma pesquisa realizada com mais de 700 participantes pela DogHero, mostrou como resultado que mais de 90% dos entrevistados gostariam de trabalhar num ambiente pet friendly ou de poder levar seu cão para o trabalho.

Os “mascotes” das empresas, geralmente, são animais resgatados das ruas ou adotados de abrigos. Eles ganham um lar, levam alegria aos funcionários que convivem com eles, e também alegram os proprietários e diretores das empresas com a melhoria de resultados obtidos com essas novas “contratações”.

 

com informações de EstadãoCatho e Portal Melhores Amigos

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A melhor forma de estabelecer metas na nossa vida

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Temos uma lista particular de metas que queremos alcançar, de sonhos que queremos realizar.

A dinâmica da nossa relação com as atividades profissionais influenciam, de certa maneira, a forma como definimos as prioridades em nossa vida pessoal e também a maneira que adotamos para estabelecer nossas metas de vida.

Nas últimas décadas, a empresas adotaram um perfil mais agressivo para o seu bom posicionamento porque o aumento da concorrência trouxe a necessidade de acirrar os mecanismos de disputa para obtenção e manutenção de melhores fatias de mercado.

Desenvolvimento de novos produtos, ampliação de serviços, aprimoramentos na tecnologia, treinamentos internos ou procura de funcionários com qualificações específicas fizeram, então, parte da estratégia. A disputa pela preferência dos consumidores tornou-se uma corrida, para que objetivos sejam atingidos pelas equipes de funcionários, obedecendo a cronogramas e prazos estipulados. Como resultado, a cobrança por produção e atingimento de metas tornou-se lugar comum.

Esse modelo vivido diariamente no ambiente de trabalho, entretanto, acabou sendo transferido para a vida pessoal, por grande parte das pessoas. Assim, metas, prazos e cobranças extrapolaram o ambiente comercial e adentraram o ambiente privado.

Uma quantidade sufocante de planos a serem realizados, frustrações sentidas quando não se consegue a realização pretendida, cobrança interna e vergonha por não se sentir capaz, tudo surge como resultado de conduzir a vida dentro desses parâmetros dinâmicos e acelerados, trazendo crescentes índices de ansiedade e insatisfação. E, enquanto isso, a falta de tempo para dedicar a si próprio em atividades de espiritualidade e manutenção de harmonia interior prejudicam o bem-estar e a saúde.

Talvez lhe interesse: De quanto tempo precisamos para alcançar a felicidade?

A tarefa de estabelecer metas sob um ponto de vista espiritualizado.

No livro “Um Retorno ao  Amor”, a autora faz interessantes considerações sobre esse assunto. Marianne Williamson coloca uma visão materialista do estabelecimento de metas em contraponto com uma visão espiritualizada.

Segundo ela, é necessária uma entrega espiritual: Os milagres acontecem quando perguntamos a Deus o que podemos fazer por Ele. Os milagres nos levam da mentalidade do ‘obter’ para o ‘oferecer’.

O desejo de obter algo nos leva à crença profunda de que não temos esse algo. Enquanto acreditarmos que existe escassez dentro de nós, continuaremos a fabricar escassez em volta de nós, porque este é o nosso pensamento básico. Não importa o quanto obtemos, nunca será suficiente.”

Este é, em suma, o princípio básico da Lei da Atração: semelhante atrai semelhante.

Como isso funciona na prática.

Podemos achar um contra senso pensar que desejar aquilo que queremos afasta de nós esse mesmo desejo. Acredito que isto se deva ao hábito que temos nas atitudes diárias. Se pensamos “vou tomar água porque estou com sede”, isto nos leva a realizar o desejo de satisfazer a sede, tomando água. E nós sabemos que temos água à disposição e podemos realizar nosso desejo tranquilamente.

Entretanto, quando se trata de desejos mais complexos e que não dependem apenas da nossa atitude, mas de uma conjunção de acontecimentos externos sobre os quais não temos controle absoluto, um fator de extrema importância entra em cena: o sentimento.

Se desejamos encontrar o amor de nossa vida ou o trabalho de nossos sonhos, por exemplo, o direcionamento interno que damos a esses acontecimentos é diferente de tomar a água que vai saciar nossa sede.

Explicando melhor, sabemos que vamos tomar água, ainda que tenhamos que esperar cincou ou dez minutos até a hora do intervalo ou até chegarmos em algum lugar. Mas sabemos que isso vai acontecer.

Nos outros exemplos citados, por outro lado, quando não temos a certeza de que conseguiremos realizar o que pretendemos, quando ficamos gerando expectativa sobre quando aquilo vai acontecer, o que fazemos é reafirmar o sentimento de “não tenho”.

Você conseguiu perceber essa sutil diferença? “Quero água e sei que vou conseguir.” É diferente de “quero encontrar um amor mas não sei se vou conseguir”, ou “quero um trabalho que eu goste mais ou que me remunere melhor, mas não sei se vou conseguir.”

Como compatibilizar pensamentos e sentimentos, desejos e receios ao estabelecer nossas metas?

O Universo trabalha exatamente com essa sutileza. Não é o que queremos que comanda o processo, mas o que sentimos é que define toda a sequência de acontecimentos.

Tudo isso sobre o que falamos, de fato, são detalhes. Mas é de detalhes que é feita a vida.

Existe um jeito, entretanto, de contornar essas dificuldades que podem se apresentar para promover a coexistência pacífica e proveitosa entre nossos sentimentos e nossos desejos.

Marianne Williamson vem novamente em nosso auxílio: “Quando nosso desejo é oferecer, nossa crença profunda é a de que temos tamanha abundância que podemos distribuí-la. A mente subconsciente recebe, assim, a deixa de nossas crenças profundas e, com grande brilhantismo, fabrica situações que refletem essas crenças. Nossa disposição de dar leva o universo a nos dar.”

Você já deve ter visto notícias, por exemplo, de pessoas que têm muito dinheiro e facilmente ganham muito mais. Elas não têm nenhum tipo de problema com  dinheiro, e assim não esperam receber mais, não acreditam que podem ter mais, não confiam nisso: elas sabem, simplesmente, para elas é algo muito natural. Entretanto, essas pessoas podem ter dificuldades em realizar outras áreas de sua vida: talvez não tenham amigos sinceros, ou sintam falta de uma companhia amorosa, ou a saúde seja debilitada.

Neale Donald Walsch explica isso com um exemplo bem corriqueiro: “Quando vocês entram no seu quarto e acionam o interruptor, vocês não esperam que o quarto fique iluminado, nem têm fé de que ele ficará iluminado. Vocês sabem que será iluminado. Não há nenhuma maravilha nisso, não há qualquer dúvida em sua mente.” 

Ter a paz como meta principal anula o medo e dá estabilidade emocional.

Voltando a Marianne, ela nos orienta a manter sempre a paz de espírito, que é o que vai anular a ansiedade e o medo, e dar as condições para que as realizações se manifestem: Todos já obtivemos coisas que achamos que nos fariam felizes e não fizeram. Ter na paz sua única meta, isso leva a mente a se concentrar em todos os fatores que contribuem para a nossa paz, deixando o resto de fora da nossa consciência. 

Ter como meta qualquer outra coisa que não seja a paz é emocionalmente destrutivo. Por exemplo, vamos fazer uma entrevista para um emprego e queremos muito ser contratados. Se nossa meta é conseguirmos esse emprego, tudo bem, caso venhamos a ser contratados. Mas se não o conseguirmos, ficaremos deprimidos. Se a paz for nossa meta, conseguindo ou não o emprego, estaremos em paz.

Quando a meta é a paz, estamos programados para a estabilidade emocional, não importa o que aconteça. A mente, então, será direcionada para ver a situação de uma perspectiva de paz. Teremos fé em Deus e o milagre é que sentiremos realmente esta fé. Nossas emoções fluem de nosso pensamento e não o contrário.”

É isto, portanto, que determina o direcionamento que daremos à Lei da Atração: a estabilidade emocional.

Quando nossas emoções estão serenas, nossa confiança revigorada, os pensamentos fluem naturalmente. Assim, sem medos e sem dúvidas, podemos estabelecer metas e traçar um caminho direto, tranquilo e pacífico para o que almejamos.

Noemi C. Carvalho

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A força de vontade tem força quando estamos estressados?

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Estresse faz pessoas manterem seus hábitos, bons ou maus

Velhos hábitos são mesmo difíceis de largar – sejam eles bons ou maus.

Um estudo no periódico Journal of Personality and Social Psychology contradiz a ideia de que, quando estamos sob pressão, somos guiados a hábitos criticados, como comer ou comprar em excesso.

Na verdade, somos igualmente propensos a hábitos positivos, como frequentar a academia de ginástica e comer comida saudável.

Em resumo, os pesquisadores dizem que o estresse estimula, de fato, hábitos ruins, mas também reforça os bons.

Donuts e aveia

A equipe do estudo, da Universidade do Sul da Califórnia, observou os comportamentos de 65 estudantes ao longo de dez semanas.

O objetivo era estudar a força de vontade em momentos de estresse – no caso, durante o período de provas.

Descobriu-se que, quando os estudantes estavam estressados e dormindo menos do que o necessário, eles tendiam a praticar velhos hábitos, como se não tivessem energia o suficiente para fazer coisas novas.

Os que costumavam comer guloseimas e donuts de café da manhã comiam ainda mais durante a época de provas; os que eram saudáveis e preferiam comer alimentos à base de aveia também mantinham essa rotina.

Os que tinham o hábito de ler diariamente os editoriais dos jornais continuavam a fazê-lo mesmo quando tinham pouco tempo.

E frequentadores de academias de ginástica costumavam malhar ainda mais quando submetidos a estresse.

Força de vontade

Quando tentamos modificar nosso comportamento, fazemos uma estratégia quanto a nossas motivações e autocontrole“, diz Wendy Wood, a professora que liderou o estudo.

Mas, em vez disso, deveríamos pensar em como estabelecer novos hábitos. (Os velhos) persistem quando estamos cansados e não temos energia para exercer o autocontrole.

Considerando que todos nós nos estressamos em algum momento, “o foco em controlar o comportamento pode não ser a melhor forma para alcançarmos nossos objetivos. Se você não tem muita força de vontade, nosso estudo mostra que hábitos são muito mais importantes.

Para ela, as descobertas têm implicações para pessoas que querem de alguma forma afetar o comportamento de terceiros.

A questão central dos esforços para a modificação de comportamentos deve ser: como formar hábitos saudáveis e produtivos? O que sabemos sobre a formação dos hábitos é que queremos que os comportamentos sejam fáceis
de serem executados, para que as pessoas o repitam com frequência e ele se torne parte de sua rotina.

 

reprodução CAMPUS USP BAURU

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Ser incompleto significa ter espaços para preencher

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O fato de nos sentirmos incompletos nos dá a condição de explorarmos nossos vazios e preencher esses espaços.

Nós podemos não ser perfeitos como gostaríamos, mas não quer dizer que somos incompletos. Os outros podem não ser perfeitos como pretenderíamos. A vida pode não ser perfeita como imaginaríamos.

Mas o ser humano tem uma grande capacidade: a de reinventar.

Não podemos reinventar os outros. Não é fácil reinventar o mundo. Mas é possível nos reinventarmos. Olharmos para nós com outros olhos, pensarmos em nós com compreensão, compreendermos nossas fraquezas e sabermos que temos nossas qualidades.

Sobre a importância de valorizar nosso ser, compreender que ser incompleto significa ter espaços para preencher, para completar, para crescer, leia no texto a seguir de Adriana, do CVV – Araraquara -SP.

NOSSAS IMPERFEIÇÕES

O poeta Manoel de Barros dizia que para entender a intimidade do mundo era preciso desinventá-lo. A ideia da frase é dar importância àquilo que achamos desimportante, que muitos não valorizam, que tem um valor difícil de ser percebido.

O ‘ser’, por exemplo, para muitos é algo pouco valorizado, mas prestar atenção nisto talvez seja o primeiro passo para conhecer nossa intimidade e é nela, na maioria das vezes, que esconde-se em nosso avesso, onde nem tudo é perfeito e bonito como pintamos. A descoberta que se propõe é que dentro dessa possível imperfeição que todos somos há espaços vazios, abertos, à espera do encontro que pode ser o mais importante de nossas vidas, com nós mesmos.

Há inúmeros relatos de pessoas que se propõem a se conhecer e encontram em suas imperfeições uma grande oportunidade de aperfeiçoamento. Artistas natos que por alguma dificuldade motora, visual ou sensorial, ou por alguma mudança brusca em suas vidas, buscaram dentro de si a sensibilidade para se desenvolverem emocionalmente e se tornaram referência em suas áreas de atuação.

Muitos relatam que quando se permitiram navegar por mares internos nunca navegados, iniciaram o processo de aceitarem-se imperfeitos, de terem a sensação de serem obras inacabadas e se sentiram confortáveis com esta descoberta, que lhes deu novas perspectivas de vida.

Para a psicoterapeuta Gilla Bastos, toda pessoa para viver em sociedade quer pertencer a grupos e estar dentro dos padrões sociais aceitos, e com isto acaba por esconder seu lado imperfeito. “Só que ele é a nossa parte mais humana”, afirma. Para ela, aceitar-se incompleto é também deixar os nossos vazios existirem, mas envoltos de afetos, de compreensão e de amor. “É na imperfeição que encontramos a nossa subjetividade. E é nas brechas do imperfeito que há espaço para a existência e o convívio com o outro”.

Aceitar que não somos perfeitos pode fazer de nós o que somos, e o desconhecido que somos para nós mesmos pode nos surpreender. E neste nosso avesso pode estar guardada nossa plenitude, nossa felicidade, nosso ser de verdade. O imperfeito nos ensina a beleza da simplicidade e é ela que pode nos empurrar para a transformação e o crescimento. Manoel de Barros também escreveu que são os nossos olhos que renovam o mundo.

 

Adriana – CVV Araraquara -SP

 

***Precisando conversar ligue 188, 24 horas todos os dias ou acesse CVV

reprodução de publicação do Centro de Valorização da vida – CVV

 


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A tristeza e o sofrimento não duram para sempre

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Às vezes parece que o sofrimento nos procura e a tristeza vem para ficar.

Mas se você parar para lembrar, pense em quantas e quantas vezes você já sentiu isso. E depois passou. O sofrimento não dura para sempre.

Agora, a dor parece que existe desde sempre e a impressão é que ela nunca mais vai terminar. Mas você sabe que não é assim. Ela só voltou. E, do mesmo jeito, ela também vai embora. Como as ondas no mar. Como as flores na natureza.

Falando em flores, leia a seguir o texto de Luiza, do CVV – Belém (PA):

O CAMINHO DO FLORESCER

“O que o sol faz com as flores” é uma coletânea de poemas da Rupi Kaur, dividida em cinco partes: murchar, cair, enraizar, crescer e florescer. Em cada um dos capítulos, a escritora nos leva a fases de sua vida e de sua família que foram importantes na construção da sua personalidade e seu desenvolvimento pessoal.

Os ciclos de uma planta servem de metáfora para a nossa própria vida, um lembrete de que nada é permanente, de que os bons e maus momentos se alternam e vivenciá-los com paciência e resiliência é uma característica da sabedoria.

Murchar e cair, por exemplo, são fases que todos querem pular, sem lembrar que só murcha aquilo que um dia já floresceu. Ter estado em toda sua exuberância, portanto, é uma fase que antecede à queda, que posteriormente é sucedida por um novo ciclo de enraizamento, que aqui pode ser lido como a solidificação das nossas forças, a consolidação de nossas virtudes, que servirão de alicerce para um novo crescer e florescer, que nunca chega do dia para a noite.

São ciclos que se repetem ao longo de toda a nossa existência e percebê-los pode ser um antídoto para o sonho impossível de manter-se sempre em linha reta, no caminho do sucesso e crescimento.

Uma lição da natureza é que tudo tem seu tempo e que respeitar a fase em que estamos pode ser uma forma mais tranquila de encarar a jornada, afinal, estações vêm e voltam e são necessárias. Ninguém cai e floresce em seguida, ninguém floresce para sempre.

 

Luiza

CVV  – Belém (PA)

 

reprodução de publicação do Centro de Valorização da vida – CVV

 


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O comprometimento é fundamental para que a realização dos desejos seja possível

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Se não nos comprometemos, o Universo não pode produzir os acontecimentos necessários para realizar os nossos desejos.

A frustração muitas vezes ronda os nossos sentimentos, tentando se infiltrar entre os nossos pensamentos, querendo minar as nossas iniciativas, fazer-nos desistir dos nossos sonhos, sobretudo se não temos um forte comprometimento com os nossos desejos.

O desejo de realizar certamente faz parte da nossa natureza. É, de fato, o que motiva a nossa vida: ter um objetivo, definir os passos para conseguir alcançá-lo, sentir satisfação quando o realizamos. Mas existe um ingrediente fundamental para impulsionarmos os nossos anseios rumo à sua realização: o comprometimento.

Debbie Ford, em seu livro “O Lado Sombrio Dos Buscadores Da Luz”, fala exatamente desse tipo de relacionamento que devemos manter em relação aos nossos ideais:

“Mantendo as respostas na quietude do seu coração, comprometa-se a mudar a sua vida, de forma a poder manifestar os seus sonhos. Comprometa-se a sempre prestar atenção à sua própria verdade e a dar ouvidos a ela. Proponha-se a deixar o Universo guiá-lo em direção àquilo que o seu coração deseja. Só esses compromissos já mudarão a sua vida. Ao fazer isso, você estará dizendo a você e ao mundo todo: mereço ter o que quero e farei o que for necessário para realizar o meu desejo.”

Superação é uma palavra muitas vezes necessária para a realização de um desejo.

Dificuldades, contratempos e obstáculos podem surgir ao longo do caminho. Uma das opções é se deixar levar pela negatividade, permitir que o medo e a insegurança nos desestimulem a continuar, aceitar que não somos capazes e não conseguiremos levar a termo aquilo que pretendíamos realizar.

Mas existe também a opção de lançar um outro olhar sobre os desafios que surgem, firmar um compromisso consigo mesmo e comprometer-se com a decisão tomada. Podemos, assim, acreditar que temos as habilidades e as capacidades para lidar e resolver os empecilhos que surgem como paredes sólidas entre o nosso desejo e a sua realização, sabendo que, de alguma forma, podemos escalar, contornar ou derrubar essas paredes.

Debbie Ford ressalta a importância dessa atitude para que as coisas comecem a fluir, a se encaixar, a acontecer: “Até que uma pessoa se comprometa, há a vacilação, a oportunidade de recuar, a ineficiência de sempre. No que diz respeito a todos os atos de iniciativa e criação, só existe uma verdade simples: o fato de não sabermos o que mata inúmeras ideias e belos planos e que, no instante em que alguém se compromete definitivamente, a Providência muda também.

Então, para ajudar essa pessoa, acontecem coisas que de outra forma jamais ocorreriam. Uma sucessão de acontecimentos emana da decisão tomada, gerando toda espécie de incidentes imprevistos, encontros e apoio material que favorecem essa pessoa e que ninguém jamais sonharia que se apresentariam dessa forma.

Dê início a qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar. A ousadia tem talento, poder e magia.”

Comprometimento é viver cada dia com todo o seu potencial.

Tudo aquilo que desejamos que se manifeste como um fato em nossa vida precisa, portanto, contar com o nosso apoio para acontecer. Se queremos um emprego melhor ou um salário maior precisamos nos qualificar para isso; quando desejamos perder peso ou ganhar força muscular temos que cuidar da alimentação e praticar exercícios regularmente; se queremos que as pessoas sejam amáveis e simpáticas conosco, devemos antes ter as mesmas atitudes com elas.

A realização de nossos desejos depende, certamente, de quanto nos comprometemos para atingir o objetivo.

Talvez você esteja atravessando uma fase de transição ou de mudanças e a falta de um objetivo claro para sua vida esteja sendo um problema. Ou então você não tem, no momento, uma meta definida e isto está lhe causando preocupação. De todo modo, lembre-se que tudo vem a seu tempo, e a paciência é uma virtude sempre necessária.

“Não tenha medo, se não souber o que quer. Comprometa-se simplesmente a viver todo o seu potencial. Viva o momento, e o Universo se encarregará de lhe mostrar os seus talentos, que são únicos. Seu compromisso vai guiá-lo para os lugares a que você precisa ir, aos livros que deve ler e às pessoas que vão ajudá-lo e ensiná-lo. Há um velho ditado budista que diz: ‘Quando o discípulo está pronto, o mestre aparece’.”

Esta é a orientação de Debbie Ford em relação a esses momentos, portanto, esteja sempre aberto a todas as possibilidades. Procure no silêncio profundo de seu ser, longe do burburinho das obrigações, das convenções e das imposições o desejo que, ainda adormecido, aguarda o momento certo de aceitar o seu comprometimento para se tornar realidade.

Noemi C. Carvalho

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