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mulher meditando na posição de lótus em uma cama num quarto para Para aliviar a ansiedade

Para aliviar a ansiedade: uma dica de professores da Yale

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O coronavírus e a montanha-russa emocional.

“Dizer que a pandemia do coronavírus tem sido uma montanha-russa emocional é um eufemismo”, sugere o artigo de Kathy Katella, da Escola de Medicina de Yale, uma das mais antigas universidades dos Estados Unidos. Com tudo que anda acontecendo, os níveis de preocupação e estresse aumentaram de um modo geral, sobretudo nos países mais afetados. Mas dicas fáceis podem ajudar a aliviar a incômoda ansiedade.

Afinal, é preciso estar bem para dar conta de todos os malabarismo que temos que fazer: se adequar para trabalhar em casa, ajudar no estudo dos filhos, lidar com as alterações de comportamento de todo mundo por não poder sair, lembrar das máscaras, desinfetar todas as compras.

Enquanto isso, não bastassem todas as novas situações a contornar, sua mente fica repetindo todo tipo de perguntas sem respostas: “Quando as coisas vão voltar ao normal? Vou conseguir manter meu emprego? Como vou voltar ao trabalho se as escolas não reabrirem? Tenho que trabalhar fora, será seguro para mim e minha família? Quando vão descobrir uma vacina? E seu eu tiver sintomas de gripe, será que estou com a covid-19?”

Como aliviar rapidamente a ansiedade.

“Agora tente não pensar em nada disso. Apenas inspire e expire algumas vezes. Se sua mente começar a divagar, observe, aceite que ela se distraiu e concentre-se novamente na sua respiração.

Esse é um exemplo básico de atenção plena, uma abordagem para lidar com o estresse e que ajuda a desacelerar os pensamentos negativos”, explica Katella.

“A atenção plena é realmente importante em tempos como este”, diz Auguste H. Fortin VI, especialista em medicina interna da Escola de Medicina de Yale, que recomenda a prática a alguns de seus pacientes para ajudá-los a lidar com suas doenças.

A pandemia do coronavírus tomou o centro de praticamente todos os aspectos da nossa vida, e o Dr Fortin acredita que por isso muitas pessoas estão sofrendo pela perda de seu modo de vida anterior. “Não é apenas o tipo de sofrimento que você sente quando um ente querido morre – é o sofrimento criado por tanta incerteza”, diz ele. “Nós gostávamos do jeito que as coisas eram.”

Na atenção plena, diz o Dr. Fortin, “seu único trabalho é seguir a respiração e observar o que sua mente está fazendo enquanto isso está acontecendo.”

Atenção plena: como praticar?

Rajita Sinha, do Departamento de Psiquiatria da Escola de Medicina de Yale e diretora do Yale Stress Center, explica que praticar a atenção plena significa realmente estar no momento presente, observando o que vem de fora e o que vem de dentro. Observando, mas não reagindo a isso, e também é importante não julgar a si mesmo ou qualquer coisa que esteja acontecendo no momento, diz ela. “Não julgar é uma parte importante e crítica.”

A atenção plena não é apenas uma pausa relaxante e nem é um “estado de espírito”, acrescenta a Dra. Sinha. “Podemos pensar que estamos no momento presente, mas nossa atenção continua indo para onde temos que estar amanhã ou para a dor que estamos sentindo. Quando você está de fato presente, significa que você observa o que está acontecendo e percebe quando sua mente é levada para outra coisa. Então, você a traz de volta. É quando isso se torna uma habilidade.”

Nos últimos anos, houve um grande número de pesquisa sobre a atenção plena, de acordo com a Dra. Sinha. E os estudos mostraram que a atenção plena pode ajudar a aliviar a ansiedade e aumentar o bem-estar, e além disso, ajudar no tratamento de dependência, estresse, depressão, dores crônicas e muitos outros problemas mentais e físicos.

Pratique a atenção plena nos cuidados diários com a pandemia do coronavírus.

Anne Dutton, é diretora do programa de educação em atenção plena do Yale Stress Center. Segundo ela, a atenção plena é uma prática que envolve três componentes:

  • Prestar atenção ao que está acontecendo no momento presente
  • Fazer isso propositalmente e deliberadamente, com determinação
  • Manter a atitude de que você permanecerá com sua experiência de atenção plena, seja agradável ou desagradável

O ideal é que, pelo menos uma vez por dia, você deixe suas preocupações de lado e se concentre apenas na prática meditativa, recomenda Dutton.

Dutton dá uma dica de como praticar a atenção plena várias vezes ao dia. A recomendação dos órgãos de saúde é lavar as mãos com frequência, para que se evite o contágio pelo coronavírus, e isso pode ser feito como uma prática de atenção plena.

“Antes de começar a lavar as mãos, mentalize sua intenção de prestar atenção às sensações associadas a essa ação, bem como a quaisquer pensamentos e emoções que possam surgir. Enquanto lava as mãos, preste atenção na água, na aplicação de sabão nas mãos, no cheiro do sabão, no atrito das mãos. Se um pensamento surgir em sua cabeça enquanto você estiver fazendo isso, ou se você começar a se sentir triste ou preocupado, observe isso também, mas volte para as sensações de lavar as mãos, que é sua âncora.”, diz Dutton.

A atenção plena pode aliviar a ansiedade provocada pela preocupação com o coronavírus.

Dutton diz que a tagarelice constante da mente pode ser interrompida pela prática da atenção plena. Isto é um recurso inestimável, numa época em que estamos preocupados com tudo, desde usar a máscara adequadamente no supermercado ou como ajudar um ente querido que está gravemente doente.

“Emoções fortes como medo, tristeza e raiva, que todos estamos sentindo agora, são aumentadas pelo pensamento ruminativo, ou seja, por padrões de pensamento que circulam ininterruptamente. E por vezes, nem percebemos que isso está acontecendo”, diz Dutton. “Geralmente esses pensamentos são especulativos”, acrescenta ela, explicando que eles podem se basear em alguma notícia ou em uma preocupação com o que pode acontecer no futuro.

“Uma prática de atenção plena pode ajudar a nos conectarmos com a consciência e, assim, deixar as coisas irem e virem sem que nossa atenção se fixe a elas. Também pode nos ajudar a fazer melhores escolhas. Entre a emoção e a ação, há uma escolha, portanto, isso pode ajudá-lo a agir em vez de reagir.”, explica Dutton.

Dedique um tempo ao seu bem-estar.

Esse tipo de ansiedade que se verifica nos dias atuais não surpreende Dutton, que diz que muitas pessoas estão subestimando o impacto emocional da pandemia do coronavírus, bem como as mudanças que ela causou em suas vidas diárias.

“As emoções estão em níveis muito mais altos do que estamos acostumados”, diz ela, “e não é apenas ansiedade. As pessoas estão furiosas e incrivelmente tristes, e muitas estão realmente tendo problemas para se concentrar em qualquer coisa. Entretanto, acho que todos temos que trabalhar com persistência na capacidade de nos sentirmos equilibrados diante desses estressores.”

Dutton diz que as pessoas podem usar a atenção plena como uma ferramenta e, dependendo do nível de ansiedade, também podem ser úteis alguma forma de psicoterapia e medicação, além de procurar manter hábitos de vida saudáveis como bom sono, exercício e boa nutrição, diz ela.

Dutton finaliza enfatizando que vale a pena investir tempo na prática da atenção plena, pois “é algo que ajuda as pessoas há milhares de anos. Não é uma solução rápida, mas pode ser realmente útil.”

artigo original em Yale Medicine

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Uma nova vida para a humanidade

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Uma ideia primordial sobre aniquilamento reside no inconsciente coletivo.

No inconsciente coletivo da humanidade reside uma pré-disposição que elabora o conceito de que o mundo e a vida nele em algum momento será aniquilada. Temos, assim, inúmeros exemplos de lendas, fábulas e histórias que se baseiam nesta concepção.

Um dos grandes exemplos nós encontramos na Bíblia, no Livro de Apocalipse (“O Livro da Revelação”), também conhecido como o Apocalipse de João.

Esta ideia de fim do mundo, da extinção da humanidade é passível de ser encontrada em inúmeras tradições e povos. Ao longo de suas existências, eles acreditaram na possibilidade da aniquilação como resultado de algum comportamento transgressor de uma lei divina. Ou então, até mesmo por atos que causassem desagrado à divindade.

De alguma forma, essa ideia primordial se acomoda em cada ser de acordo com sua peculiaridade. E ela motiva, assim, a construção de visões pessoais que são muito influenciadas por questões educacionais e, principalmente, religiosas.

A pandemia lança um véu de incertezas sobre o futuro da vida da humanidade.

Observamos, ao longo dos anos, que em determinadas épocas surge algum movimento anunciando o fim dos tempos.

E é assim que, em meio a essa pandemia que se espalhou mundo afora, também podemos observar a influência desse mito do fim dos tempos embalar corações e mentes. Na verdade, muito se deve à incerteza de como serão os novos tempos, como é que teremos que nos comportar no novo normal.

O ser humano, em sua maioria, não responde bem à insegurança. E os eventos que estão por vir, alterando profundamente a economia, os relacionamentos, costumes e hábitos, certamente estão fazendo as estruturas balançarem.

De certa forma, a ideia de fim do mundo não está de todo errada, pois certamente os tempos pós-pandemia revelarão um novo mundo. Portanto, em meio a todos os questionamentos sobre como será então a vida, cabe avaliarmos o evidente recado que a natureza está enviando para mostrar os estragos que toda a carga de energias negativas que lançamos ao nosso redor está colocando a nossa sobrevivência em risco.

A transição planetária, anunciada por Kardec.

Conforme anunciam os nossos amigos espirituais, o planeta passa por uma mudança, a transição planetária descrita pelos espíritos a Allan Kardec.

Kardec organizou essas informações no livro ‘A Gênese'(*), por onde sabemos que essa transformação fará deste nosso planeta uma terra de regeneração,  onde “mansos comporão o grupo de herdeiros do planeta.”

Mas enquanto esse processo não se completa, nós devemos manter o princípio  do orai e vigiai em alerta, pois o que não é bom está se empenhando com toda energia para tomar de assalto nossos corações.

E, dessa forma, lançar o desânimo e a descrença para nos vencer, consolidando os seus intentos de subjugar a fé e instaurar a depressão que anuncia o fim de tudo.

Como podemos construir a nova vida para a humanidade.

Diante deste quadro, precisamos nos questionar como é que nós estamos nos comportando em meio a todos esses acontecimentos. Avaliar se não estamos deixando o mundo morrer dentro de nós e nos entregando, assim, ao fluxo desordenado das influências negativas que querem dominar todas as vontades.

É preciso ter em mente que nada morre, que em todos os instantes temos a oportunidade de escrever um novo destino para a nossa vida. Temos a capacidade de, interiormente, fazermos um novo e belo mundo surgir, e assim, nessa disposição trazer para fora a nova realidade.

Pois se quisermos ver um novo mundo, devemos nos renovar para que a mudança seja a materialização do nosso novo ser.

José Batista de Carvalho

(*) Wikipedia

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Do caos à pós-pandemia: as transformações na vida

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A Transição Planetária é um processo gradual de transformação.

Observamos que esta pandemia ocorre em uma época muito significativa, que é a época da Transição Planetária. A Terra se transforma, a vibração do planeta se altera, sua frequência muda, conforme nos foi adiantado por Allan Kardec no século 19. Tudo ao nosso redor nos dá a ideia de caos e aguardamos ansiosos para saber como será a vida pós-pandemia.

Ao interpretarmos as obras básicas de Allan Kardec, além de importantes livros psicografados, entendemos que a transição planetária não acontece de uma hora para outra. Este não é um evento com data marcada.

Mas sim um processo de transição dinâmico, uma vez que o seu transcurso está na dependência das opções que nós fazemos. E estas são inúmeras, com as preferências multiplicando as possibilidades de caminhos que criamos para realizar as transformações.

A Transição Planetária como um todo acontece de acordo com as escolhas que fazemos. Percebemos, assim, que mais importante que saber como será essa transformação, quando ela terminará e como será o planeta após o seu transcurso, é saber como cada um de nós está fazendo a própria transformação. Pois é a dádiva do livre-arbítrio de cada um de nós que ditará coletivamente os rumos desse período.

A provação que paira sobre o planeta.

Como bem sabemos, nada ocorre por acaso. E nesta Terra regida por Jesus, certamente esse pequeno mutante que estamos conhecendo como coronavírus, causador de tanto sofrimento e dor, foi a opção mais misericordiosa para que possamos refletir sobre como estávamos vivendo.

Você pode querer ler também: Karma: nada ocorre ao acaso em sua vida

Não bastasse a amargura pela partida de tantos estimados afetos e o medo de se expor a um patógeno tão ardiloso temos, além disso, o temor pelo desastre econômico que se avizinha em função da necessidade do isolamento.

Esta provação que paira sobre todo o planeta já há um bom tempo, trouxe à tona o pior do ser humano. Como bem disse O Dr. Bezerra de Menezes, no terceiro milênio iríamos assistir o cair de muitas máscaras.

E é isso, de fato, que a todo momento vemos ser revelado, em cada notícia sobre o desvio de recursos destinados ao combate à doença, em cada postura que privilegia aspectos materiais em todas as relações.

Temos também o debate político envenenando as mentes, criando divisões, gerando conflitos, embora esta seja uma época em que deveríamos todos estar unidos para levar o auxílio aos que passam por extremas dificuldades.

Disputa-se tudo, e nesta contenda, infelizmente, os mais vulneráveis mais uma vez são os mais atingidos.

Os prejuízos para a sociedade causados pelo coronavírus.

Pelo mundo todo assistimos esse pequeno vírus destruir o sistema de atendimento de saúde de inúmeros países de primeiro mundo. Aqui, o nosso débil e combalido sistema de saúde que normalmente empilha doentes nos corredores da desfaçatez, sob a ameaça da covid-19 está se esfacelando.

A quarentena ou o isolamento social como se chamou, se fazia necessário, mas, infelizmente foi pouco respeitado. Uma doença que não tem vacina nem tratamento eficiente certamente iria sobrecarregar o sistema de saúde, causando danos muitas vezes irrecuperáveis.

Esta pandemia está escancarando para todos nós uma advertência em escala global. Certamente ela trará prejuízos para a sociedade como um todo. E a vida pós-pandemia poderá sentir reflexos negativos na economia, nas relações de trabalho, nas relações sociais, na cultura, nos comportamentos e, principalmente, deixando danos psicoemocionais.

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Além do dolorido evento do luto que está atingindo muitas famílias, da mesma forma o medo e a tensão generalizada abrem caminhos para a depressão, para os transtornos de ansiedade, a síndrome do pânico entre outras ocorrências psicoemocionais.

E quando lançamos, então, nossas atenções sobre a saúde mental, observamos o quadro revelado aqui no Brasil. Em nosso país, de fato, a carência neste setor é muito grande e insuficiente para oferecer os cuidados básicos para lidar com os efeitos deste período e da pós-pandemia.

Podemos sair do caos e melhorar nossa vida no mundo da pós-pandemia.

No livro ‘Obras Póstumas’, Allan Kardec diz que chegará um tempo durante a Transição Planetária quando teremos a ocorrência de muitas perturbações psíquicas, transtornos emocionais e suicídios.

Percebemos que estas perturbações e desarranjos emocionais estão cada dia mais presentes nesta nossa época, como resultado da pandemia da covid-19. Pois são inúmeros os conflitos e a violência doméstica, os desentendimentos gratuitos, a exasperação constante, entre tantas outras.

Para o caos que estamos vivendo, que infelizmente tende a se agravar, será preciso um grande esforço para se criar uma base que possa fazer frente a todas as carências na área de saúde mental.

A utilização de assistência a distância, via telemedicina, por exemplo, avançou muito nestes dias de recolhimento. E com certeza será de grande valia para ajudar nesse atendimento.

Esse pequeno e mortal vírus trouxe grandes dificuldades, pois está gerando dramas profundos e causando perdas de toda ordem.

Lembremos que nada ocorre sem um motivo.

E sejam quais forem os motivos que geraram esta convulsão, tenhamos a certeza que esta foi a forma mais amorosa para que nós, ante essas provações, possamos refletir sobre nossas ações frente à natureza e aos animais, e em nossos relacionamentos com aqueles que nos acompanham nesta Terra de Deus, para sairmos vitoriosos na vida pós-pandemia.

José Batista de Carvalho

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Podemos esperar uma recuperação saudável e verde do planeta?

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O que aprendemos com a pandemia do coronavírus.

Em manifesto, a OMS se posiciona acerca da necessidade de implementar medidas diferentes das que sempre foram praticadas, priorizando uma recuperação saudável e verde da pandemia da covid-19.

“A pandemia é um lembrete do relacionamento íntimo e delicado entre as pessoas e o planeta. Quaisquer esforços para tornar nosso mundo mais seguro estão fadados ao fracasso, a menos que abordem a interface crítica entre pessoas e patógenos e a ameaça existencial das mudanças climáticas, que está tornando nossa Terra menos habitável.”, frisou o Diretor-Geral da OMS, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus.

De acordo com o manifesto da OMS, a pandemia que estamos vivendo é o maior choque da história mundial em décadas, com centenas de milhares de vidas perdidas e projeções de grave recessão na economia mundial, provavelmente a pior desde a década de 1930.

Existe a necessidade de uma rápida recuperação da sociedade, mas não podemos voltar a fazer da maneira como fizemos as coisas antes. “O mundo não pode permitir desastres repetidos na escala da covid-19, sejam eles desencadeados pela próxima pandemia ou por causa de danos ambientais e mudanças climáticas. Voltar ao “normal” não é bom o suficiente.”

O que apareceu de bom nesta crise do coronavírus.

No manifesto, são citados os efeitos positivos que se verificaram durante a pandemia, como por exemplo a solidariedade entre as pessoas e a bravura das equipes de saúde e outros trabalhadores-chave, enfrentando riscos à sua própria saúde para servir suas comunidades.

As medidas de bloqueio, em suas variadas aplicações, foram necessárias para controlar a disseminação da covid-19. Elas provocaram a desaceleração da economia, mas também deram algumas vislumbres de um possível futuro melhor. Em alguns lugares, os níveis de poluição caíram a tal ponto que as pessoas puderam respirar ar puro, viram o céu azul e águas claras, ou puderam caminhar ou pedalar com segurança com seus filhos, pela primeira vez em suas vidas.

O uso da tecnologia digital evidenciou os benefícios das novas maneiras de trabalhar e se conectar, e como resultado reduziu a poluição e o tempo gasto no deslocamento. Também surgiram maneiras mais flexíveis de estudar, realizar consultas médicas remotamente e, assim, termos mais tempo para passar com nossas famílias.

Os governos estão empenhados em fazer investimentos essenciais para salvaguardar os meios de subsistência das pessoas e, portanto, sua saúde. Mas a alocação desses investimentos vai moldar a maneira como viveremos nossas vidas, trabalharemos e consumiremos nos próximos anos. Por isso,este é um importante momento para reavaliar os efeitos na degradação e poluição ambientais, e nas emissões de gases de efeito estufa que impulsionam o aquecimento global e a crise climática.

As decisões tomadas nos próximos meses podem prosseguir com os padrões de desenvolvimento econômico, causando danos permanentes e crescentes aos sistemas ecológicos que sustentam toda a saúde e meios de subsistência humanos. Por outro lado, se forem sabiamente tomadas, podem promover a recuperação de um mundo mais saudável, mais justo e mais verde, afirma a OMS no manifesto.

Principais medidas necessárias para uma recuperação saudável e verde.

Em seu manifesto por uma recuperação do ambiente e de toda a vida de forma saudável que privilegie o verde, a OMS lista as medidas de maior importância para que se alcance esse objetivo.

1) Proteger e preservar a fonte de saúde humana: Natureza. 

A economia depende de uma sociedade saudável e esta, por sua vez, depende do ambiente natural. Este é a fonte do ar que respiramos, da água que usamos de tantas formas e dos alimentos que nos nutrem. Portanto, um plano para manter uma sociedade saudável precisa diminuir nosso impacto no meio ambiente.

2) Investir em serviços essenciais, de água e saneamento a energia limpa em unidades de saúde.

Bilhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso aos serviços mais básicos, necessários para proteger sua saúde. É essencial que as unidades de saúde estejam equipadas com serviços de água e saneamento, incluindo sabão e água, a intervenção mais básica para reduzir a transmissão de infecções. Além disso, acesso a energia confiável necessária para garantir a segurança realizar a maioria dos procedimentos médicos e proteção ocupacional para os profissionais de saúde. 

3) Garantir uma rápida transição energética saudável.

Atualmente, mais de sete milhões de pessoas morrem por ano pela exposição à poluição do ar, o que significa uma a cada oito mortes. Mais de 90% das pessoas respiram um ar com níveis de poluição elevados, como resultado, principalmente, da queima dos combustíveis fósseis, que estão impulsionando as mudanças climáticas. 

Portanto, a consideração de todas as conseqüências econômicas e sociais e a tomada de decisões no interesse da saúde pública tenderão a favorecer fontes de energia renováveis, levando a ambientes mais limpos e a pessoas mais saudáveis.

4) Promover sistemas alimentares saudáveis ​​e sustentáveis.

As doenças causadas pela falta de acesso a alimentos ou pelo consumo de dietas pouco saudáveis ​​e com alto teor calórico são agora a maior causa dos problemas globais de saúde. Além disso, condições como obesidade e diabetes também aumentam a vulnerabilidade e os riscos para outras doenças.

A agricultura, particularmente a limpeza de terras para criar animais, contribui com cerca de ¼ das emissões globais de gases de efeito estufa. E a mudança no uso da terra é o maior fator ambiental de novos surtos de doenças. É necessário fazer uma transição rápida para dietas saudáveis, nutritivas e sustentáveis.

5) Construir cidades saudáveis ​​e habitáveis.

Atualmente, mais da metade da população mundial vive nas cidades e são responsáveis ​​por mais de 60% da atividade econômica e das emissões de gases de efeito estufa. Como as cidades têm densidades populacionais relativamente altas e são saturadas pelo tráfego, deve-se priorizar a eficiência do transporte público, caminhada e ciclismo, em detrimento de carros particulares.

Isso também traz grandes benefícios à saúde através da redução da poluição do ar, lesões no trânsito, e as mais de três milhões de mortes anuais por inatividade física.

6) Não usar os recursos dos contribuintes para financiar a poluição.

Em termos globais, gasta-se cerca de US$ 400 bilhões ao ano em recursos dos contribuintes subsidiando diretamente os combustíveis fósseis que estão impulsionando as mudanças climáticas e causando poluição do ar. E se forem incluídos os danos à saúde e ao meio ambiente que eles causam, esse valor passa dos US$ 5 trilhões por ano – mais do que todos os governos do mundo gastam em cuidados de saúde.

Precificar os combustíveis poluentes de acordo com os danos que causam reduziria pela metade as mortes por poluição do ar ao ar livre, reduziria as emissões de gases de efeito estufa em mais de um quarto e aumentaria cerca de 4% do PIB global em receita. Deveríamos parar de pagar a conta da poluição, tanto nos bolsos quanto nos pulmões.

Um movimento global pela saúde e pelo meio ambiente.

A crise da covid-19 mostrou que as pessoas apoiarão políticas inclusivas baseadas em evidências, com o objetivo claro de proteger sua saúde, suas famílias e seus meios de subsistência, em vez de servir a interesses políticos e empresariais, continua o manisfesto da OMS.

Proteger vidas, meios de subsistência e meio ambiente depende do apoio das pessoas. Existe amplo apoio público a políticas que não buscam apenas maximizar o PIB, mas para proteger e melhorar o bem-estar, e para os governos combaterem as mudanças climáticas e a destruição ambiental com a mesma seriedade com que estão agora lutando contra a pandemia do coronavírus.

Isso também é demonstrado pelos milhões de jovens que se mobilizam para exigir ações não apenas sobre clima e biodiversidade, mas também pelo direito de respirar ar puro e por seu futuro em um planeta habitável.

Profissionais de saúde de todo o mundo mostraram que também são fortes apoiadores de ações para proteger o meio ambiente e, portanto, a saúde das populações a que servem. Eles estão prontos para ser campeões das sociedades verdes, saudáveis ​​e prósperas do futuro, como evidenciado em uma recente carta aberta aos líderes do G20 , na qual profissionais de saúde de todo o mundo pediram uma recuperação saudável e verde da pandemia da covid-19, conclui o documento da OMS.

extraído do Manifesto da OMS para uma recuperação saudável da covid-19

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Como usar as energias das emoções a nosso favor

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As emoções são energias que podemos direcionar.

Acreditamos que não podemos fazer nada com relação às emoções que sentimos, mas elas são energias e, como tal, está a nosso alcance (e sob nossa responsabilidade) o encaminhamento e a direção que queremos que elas tomem.

Um assunto que vem à tona cada vez com maior frequência é a preocupação com a saúde mental da população, exposta em diversos níveis às mais variadas experiências causadoras de estresse e ansiedade, reflexos da pandemia que se instalou já há alguns meses.

Devido a todas as incertezas e temores que rondam os nossos dias, o sistema emocional lida com cargas sucessivas de apreensão. E a falta de perspectiva para uma solução eficaz em pouco tempo vai tornando cada vez mais difícil retomar o equilíbrio para manter a mente serena.

Uma das indicações de profissionais da área para aliviar a pressão sentida é aceitar as emoções e não sentir vergonha delas. A sinceridade é importante neste momento, assim como a compreensão. É importante saber que você não está só, e que seu sentimento é compartilhado e sentido também por outras pessoas.

E essa também é a orientação dada por Hammed¹, em trecho do livro ‘Renovando Atitudes’, psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto, quando passamos por períodos de instabilidade emocional.

Permitir que as emoções venham à tona.

Hammed explica que “os indivíduos em plenitude não negam suas emoções; permitem que elas venham à tona, e, como elas estão sob seu controle, reconhecem o que estão lhes mostrando sobre seus sentimentos, suas inclinações e suas relações com as pessoas.

As emoções devem ser ‘integradas’, ou seja, primeiramente, devemos nos permitir ‘senti-las’; logo após, devemos julgá-las e ‘pensar’ sobre nossas necessidades ou desejos; e, a partir disso ‘agir’ com nosso livre-arbítrio, executando ou não, conforme nossa vontade achar conveniente.

O mecanismo de nos ‘consentir’, de ‘raciocinar’ e de ‘integrar’ emoções determinará nossos êxitos ou nossas derrotas nas estradas de nossa existência.”

As emoções são energias que estão sob nosso controle.

A pandemia do coronavírus não traz só um, mas vários denominadores comuns. Nos países onde houve ou ainda existe uma grande incidência de casos de contágio e de mortes, podemos dizer que existem diversos grupos que se afinizam pelo mesmo tipo de sentimento.

Assim, existem aqueles que sentem medo de sofrerem o contágio e aqueles que, positivos para a covid-19, ficam na insegurança de como vai se desenvolver a doença. Muitas pessoas tiveram que se adaptar a trabalhar a partir de suas casas, enquanto outros não sabem se ainda terão um emprego. Alguns são obrigados a conviver em espaços pequenos e com relações conflituosas, enquanto outros sofrem por não poder estar perto de pessoas queridas. Ficar dentro de casa na quarentena é angustiante, mas sair é preocupante. E aqueles que não ligam para nada, estão negando uma realidade existente e recalcando emoções que um dia vão aparecer.

Assim considerando, emoções não são certas ou erradas, boas ou impróprias, mas apenas energias que dependem do direcionamento que dermos a elas.
Hammed

Por esse breve cenário podemos ver que existem muitos tipos de medos, insatisfação, apreensão, inconformismo, negação. Elas podem ser diversas, mas a forma de lidar com elas é a mesma: reconhecer e aceitar aquilo que estamos sentindo, porque quando reconhecemos e aceitamos as nossas emoções, passamos a entender como elas atuam sobre nós.

Ou seja, ao perceber que estamos sob a influência de alguma emoção de forma mais intensa, avaliamos o porquê de nos sentirmos assim e procuramos, de forma racional e consciente, reverter a influência que ela exerce sobre nós. Assim, podemos administrá-la de uma forma adequada ao invés de permitir que ela esteja no controle.

Nem todo mundo sente da mesma forma.

Além disso, existe um importante diferencial nos componentes emocionais, como bem explica Hammed: “Emoções são muito importantes. Através delas é que nos individualizamos e nos diferenciamos uns dos outros. Ninguém sente, pois, exatamente igual, isto é, com a mesma potência e intensidade, seja no entusiasmo em uma situação prazerosa, seja na frustração ao observar uma meta perdida. Podemos penar igual aos outros, mas para um mesmo pensamento criaturas diversas têm múltiplas reações emocionais.

Assim considerando, emoções não são certas ou erradas, boas ou impróprias, mas apenas energias que dependem do direcionamento que dermos a elas.

Reconhecê-las ou admiti-las não significa, de modo algum, que vamos sempre agir de acordo com elas.”

As emoções não devem ser reprimidas.

Esse entendimento é importante para não nos compararmos aos outros e, assim, nos permitirmos sentir aquilo que sentimos à nossa maneira. Da mesma forma, a compreensão pelo que o outro sente deve sempre estar presente.

Podemos, então, ajudar impedindo que as críticas – ainda que ditas com boa intenção, de modo a querer aliviar a situação – sejam o motivo que leva a reprimir a emoção, o que é sempre prejudicial.

“Tristeza, alegria, raiva ou medo são emoções básicas e deveremos usá-las como bússolas que nos nortearão os caminhos da vida.”
Hammed

De acordo com os esclarecimentos dados por Hammed sobre essa questão as emoções, “quando negadas ou reprimidas, não desaparecem como por encanto; ao contrário, sendo energias, elas se alojarão em determinados órgãos e congestionarão as entranhas mais íntimas da estrutura psicossomática dos indivíduos.

Ao abafarmos as emoções, podemos gerar uma grande variedade de doenças autodestrutivas. Abafá-las pode também nos levar a reações muito exacerbadas ou à completa ausência de reações, a apatia.

Portanto, quando tomamos amplo contato com nosso lado emocional, começamos a reconhecer vestígios a respeito de nós mesmos, que nos proporcionarão autodescoberta, autopreservação, segurança íntima e crescimento pessoal.”

As emoções são bússolas para nosso caminho.

Como podemos observar, o papel que as emoções exercem sobre nossa vida, a forma como influenciam nossa saúde e bem-estar, como elas moldam a nossa conduta e nossas realizações pessoais e profissionais nos dão motivos de sobra para começarmos a prestar mais atenção a elas e, principalmente, cuidarmos melhor de nossa saúde emocional.

“Ora, se o Poder Divino, através de sua criação, pelo próprio mecanismo da Natureza, delegou as emoções, não poderemos simplesmente negá-las, como se não servissem para nada.

Elas estão conectadas a nosso sistema de pensamento “cognitivo” – atividades psicológicas superiores, tais como: a percepção, a intuição, a memória, a linguagem, a atenção e os demais processos intelectuais e espirituais.

Tristeza, alegria, raiva ou medo são emoções básicas e deveremos usá-las como bússolas que nos nortearão os caminhos da vida”, conclui Hammed.

Noemi C. Carvalho

Referência

1 – Hammed viveu por várias vezes no Oriente, e especificamente, na milenar Índia. Também viveu na França do século XVII, nas cercanias de Paris, como religioso e médico.

É autor de diversas obras, psicografadas pelo médium paulista Francisco do Espírito Santo Neto, como ‘Renovando Atitudes’, ‘Os Prazeres da Alma’, ‘As Dores da Alma’ e ‘A Imensidão dos Sentidos’.

Destaca-se dentre os autores espíritas pela abordagem com elementos da psicologia e da filosofia oriental. Ainda assim, suas obras são pautadas por uma linguagem coloquial que nos aproxima de seus valiosos ensinamentos com naturalidade, levando-nos a compreender e refletir sobre vários aspectos de nossa vida cotidiana.

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A transição planetária e a nossa regeneração

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O fim da pandemia será a conclusão da renovação planetária?

Em meio a tantas dúvidas nesta época de pandemia, uma que desperta muito interesse é sobre a transição planetária e a regeneração da humanidade.

Conversando com alguns amigos através das modernas e hoje muito necessárias interfaces digitais, chegamos a um certo consenso: certamente nunca vivemos um período como esse que o coronavírus está construindo.

Em meio às reflexões que fizemos, uma questão suscitou muitas opiniões. Está claro que estamos passando pela tão falada “Transição Planetária”. Então quer dizer que, assim que essa pandemia terminar, nós vivenciaremos uma época de felicidade e de plenitude?

Como saber? Perguntamos ao Google. E eis a resposta, do livro ‘A Gênese’, de Allan Kardec, cap 27:

“Para que os homens sejam felizes na Terra, é preciso que ela seja povoada apenas por bons Espíritos encarnados e desencarnados, que queiram apenas o Bem.

É para se pensar. Será que todo mundo que está aqui neste planeta vive regido pela aspiração de apenas fazer coisas boas pelos melhores motivos? Parece que será preciso pesquisar mais.

O que é a Transição Planetária?

Vamos lá: em primeiro lugar o que é a Transição Planetária?

A resposta do livro ‘Transição Planetária’, do espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografado por Divaldo Franco, é a seguinte: “Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica dos que a habitam …”

E voltando ao livro ‘A Gênese’, de Allan Kardec – A geração nova, Cap. XVIII, itens 27 e 28: “… A época atual é de transição; confundem-se os elementos das duas gerações. Colocados no ponto intermédio, assistimos à partida de uma e à chegada da outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelos caracteres que lhes são peculiares…”

Bem, como vemos, essa transição já se iniciou há muito tempo na espiritualidade.

As encarnações em massa de espíritos imperfeitos.

Uma ação de encarnações em massa trouxe um grande contingente de espíritos imperfeitos à Terra, provocando, como resultado, profundas mudanças. Essa massa de espíritos imperfeitos transformou completamente a sociedade em seus valores, em seus fundamentos econômicos, nos movimentos culturais e, fundamentalmente, na ordem familiar.

Eles reencarnaram para que tivessem uma oportunidade para se melhorarem, em busca de um aperfeiçoamento pessoal que lhes possibilitasse evoluir de seus estados de imperfeição e de sofrimentos.

Contudo, o resultado final da ação desse grupo causou uma total alteração do planeta. E ele foi, então, marcado profundamente pelas aflições, sofrimentos interiores e vícios que esses espíritos portavam e que não conseguiram superar.

Em função desse contingente de espíritos não ter conseguido cumprir as suas missões, temos o início da Transição Planetária, pois era necessária uma completa renovação.

Esse movimento para a transição consistiu em um programa de preparação de um grande número de espíritos bons e evoluídos para virem à Terra. Com isso, começaram a ser preparadas as bases para a renovação da população.

Você pode ler também: Autodescobrimento e o homem de bem

O mundo estava na condição de expiações e provas. Nesse estágio, os habitantes têm que suportar as agruras da matéria e das intempéries, além de embates de toda ordem com os outros seres humanos. Ele começa, então, a progredir paulatinamente para um mundo de regeneração.

As mudanças ocorrem de forma gradual.

É importante esclarecer que essas alterações não se dão de forma abrupta nem generalizada. Ou seja, muitos espíritos ainda devem viver sob o corretivo das provas para resgatarem as suas faltas.

A marcha desse movimento de transição, entretanto, está agora sendo percebida de forma mais evidente. Isso se dá em função do nível médio de espiritualização dos habitantes do planeta.

Mas a condição de um apego maior à matéria trouxe a oportunidade para o surgimento de uma doença altamente contagiosa, causada por um vírus extremamente voraz em sua capacidade de infectar. E não existe uma forma eficiente para o seu controle, a não ser o isolamento.

Além disso, esta pandemia está fazendo todos ficarem face a face com a morte, trazendo a percepção da morte física como uma possibilidade iminente.

E essa perspectiva está fazendo o medo e o pânico se alastrarem por todas as sociedades com o mesmo furor e com a mesma velocidade com que o vírus se espalha.

Precisamos ter o entendimento que muitos acontecimentos dolorosos, infelizmente, ainda se abaterão sobre a humanidade. A pandemia que se arrasta mundo afora é, em outras palavras, mais um elemento na evolução da Transição Planetária que vai trazer a regeneração dos habitantes da Terra.

Como participar da Transição Planetária e da escalada para a regeneração da população terrena?

Então o que se pode fazer para participar dessa renovação planetária?

Vamos lá ao Google de novo. De acordo com vários trechos trazidos pelo moderno guru de nossa época, podemos dizer que isso pode ser feito ao promover a modificação nas nossas disposições morais.

Isto significa resistir aos elementos e às influências que liberam a ação dos instintos mais primitivos, causando, assim, danos ao próximo.

Além disso, é importante que se desenvolva o hábito de orar. Porque é a oração, feita com o mais profundo da alma, que consegue estabelecer uma conexão segura com os espíritos elevados, com Jesus e com Deus.

Cada vez mais, nos dias tumultuados que ainda vão se seguir, é fundamental promover a paz interior e ser capaz de asserenar os sentidos. Dessa forma, é possível evitar a ansiedade que turba o pensamento.

Você pode gostar de ler: A prece ou oração, quando feita com as palavras da alma, é muito mais poderosa

É preciso, portanto, promover o bem, agir no bem e buscar formas de levar esse bem ao maior número possível de pessoas. Pois é assim que se desenvolve o amor.

Viveremos a transição em meio a dores, a convulsões sociais e políticas, a guerras e pandemias, a desencarnações coletivas. Mas esse movimento é necessário e, por certo, o melhor que poderia acontecer.

Somos todos filhos de um Pai de imenso amor e bondade e Ele sempre, tenha a certeza, sempre estará proporcionando o melhor para nós.

José Batista de Carvalho

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Como fica a retomada das atividades religiosas na pandemia

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Covid-19 no Brasil: CNBB orienta fiéis sobre a participação nas missas com a retomada de atividades religiosas.

As medidas de contenção da contaminação pelo coronavírus são distintas em diferentes países, principalmente, desde que a OMS (Organização Mundial da Saúde) decretou a pandemia em 11 de março. No Brasil, a mais grave crise mundial das últimas décadas tem sido enfrentada segundo medidas de distanciamento social adotadas pelos governos estaduais e municipais. Nesse contexto, as autoridades têm permitido a flexibilização da quarentena, como a possibilidade de retomada da realização das atividades religiosas e celebrações eucarísticas.

Para melhor orientar a comunidade católica, neste domingo (31) a CNBB enviou um documento ao episcopado brasileiro indicando as diretrizes para esse retorno gradual.

As “Orientações para as Celebrações Comunitárias no contexto da pandemia da Covid-19” fazem parte de um documento datado de 21 de maio e assinado por Dom Edmar Peron, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB. Esse comitê elaborou as medidas a partir de experiências vividas em âmbito brasileiro e também por dioceses do exterior, como aquelas de Portugal, que já vive a fase de retomada das celebrações.

Posso participar da missa na minha paróquia?

Importante enaltecer que cabe, contudo, ao bispo de cada Igreja Particular, segundo a realidade local, orientar os fiéis no retorno às atividades presenciais. O documento procura trazer uma série de orientações gerais para organizar e realizar as missas, além de cuidados que devem ser tomados antes, durante e após cada celebração. Por exemplo, quem faz parte dos grupos de risco ou apresenta sintomas de Covid-19 deve permanecer em casa, onde as comunidades poderão, inclusive, ministrar a comunhão eucarística, respeitando as medidas sanitárias. Outro convite é para a leitura orante em família, através dos roteiros disponibilizados toda semana pela Comissão de Liturgia da CNBB.

O acesso será limitado às celebrações e dependendo da capacidade do local de culto. Além disso, “onde e quando for possível seja dada preferência às celebrações campais, ao ar livre”.

O uso de máscara é obrigatório.

Para quem vai à igreja, é obrigatório o uso de máscaras, que poderão ser retiradas no momento da comunhão. As portas de entrada e de saída, sempre que possível, devem ser distintas, e onde estarão disponíveis produtos para higienizar as mãos. Outra indicação é que as comunidades coloquem, em locais visíveis, cartazes com as observações relativas à higiene e regras de distanciamento para evitar a disseminação do coronavírus.

Das aulas de catequese à realização do Batismo.

Além disso, as atividades de catequese e outras ações formativas continuam sendo realizadas “apenas por meios telemáticos” ou seguindo orientações do bispo diocesano. Estão suspensas, porém, “as peregrinações, procissões, festas, romarias, concentrações religiosas, acampamentos e outras atividades similares em grandes grupos, passíveis de forte propagação da epidemia”.

A divulgação do documento, que também traz detalhes sobre como proceder durante Batismo, Primeira Comunhão e Matrimônio, por exemplo, confirma a responsabilidade da Igreja em oferecer um bom planejamento, com “muita coragem e esperança”, em sintonia com as autoridades. Para isso, porém, é “necessário garantir atitudes e posturas contra a infecção” que visem “o cuidado, a defesa e a preservação da vida”.

Confira a íntegra do documento da CNBB aqui: Orientações para as Celebrações Comunitárias no contexto da pandemia da Covid-19

reprodução Vatican News, por Andressa Collet

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A crescente preocupação com a saúde mental na pandemia

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Serviços de saúde mental devem ser parte essencial de respostas ao coronavírus.

“A saúde mental está no centro da nossa humanidade, nos permitindo ter vidas enriquecedoras e gratificantes e participar nas nossas comunidades. No entanto, a pandemia da COVID-19 não está apenas atacando nossa saúde física; também está aumentando o sofrimento psicológico”, é a avaliação é do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

“Luta pela perda de entes queridos. Choque com a perda de empregos. Isolamento e restrições à circulação. Dinâmicas familiares difíceis. Incerteza e medo do futuro. Problemas de saúde mental, incluindo depressão e ansiedade, são algumas das maiores causas de miséria no nosso mundo”, afirmou Guterres.

A covid-19 não está apenas atacando nossa saúde física: também está aumentando o sofrimento psicológico.
António Guterres

Existem grupos em maior risco de abalo na saúde mental e eles devem ser apoiados.

“Os que estão em maior risco são os profissionais de saúde que estão na linha da frente, idosos, adolescentes e jovens, aqueles com condições de saúde mental preexistentes e os que vivem em situações de conflito e de crise.

Devemos ajudá-los e apoiá-los. Pois mesmo quando a pandemia está sob controle, a dor, a ansiedade e a depressão continuam a afetar as pessoas e as comunidades”, disse o secretário-geral, ao lançar o documento que trata das políticas públicas na área.

“A saúde mental está no centro da nossa humanidade, nos permitindo ter vidas enriquecedoras e gratificantes e participar nas nossas comunidades.”
António Guterres

“Os serviços de saúde mental são uma parte essencial de todas as respostas do governo à COVID-19. Eles devem ser expandidos e totalmente financiados”, acrescentou o secretário-geral da ONU, António Guterres.

Enfrentando as consequências da saúde mental da pandemia de coronavírus.

Em artigo publicado pela OMS, o Dr. Konstantinos Petsanis, neurologista de origem grega, especialista em distúrbios cognitivos gerais e demência, que trabalha atualmente na Suíça, afirma que, quando se trata de vida pós-pandemia, o que mais o preocupa é a saúde mental.

“As repercussões na saúde mental em relação ao que está acontecendo durante esta pandemia para as pessoas, hoje e no futuro, serão de fato um problema generalizado”, diz Petsanis.

“Em geral, o comportamento de estresse para muitas pessoas traz grandes problemas”, e ele vê sinais de alerta de saúde mental em toda a população.

É preciso agir agora para evitar graves consequências no futuro.

Apesar do declínio da carga de casos, o Dr. Petsanis alerta que os profissionais de saúde nas linhas de frente enfrentam seu próprio conjunto de estressores únicos.

“Se temos que lidar com pessoas em pânico, precisamos ser bem apoiados. Nisso, o estresse é, obviamente, dobrado. Lidamos com pessoas acometidas pelo coronavírus, mas precisamos manter a calma, seguir os critérios e regras e, além disso, não passar nosso estresse para o paciente”, afirmou.

“As repercussões na saúde mental em relação ao que está acontecendo durante esta pandemia para as pessoas, hoje e no futuro, serão realmente um problema generalizado.”
Dr. Konstantinos Petsanis

Os países estão agora enfrentando uma ameaça adicional – um longo período de instabilidade econômica. O Dr. Petsanis afirmou que “A menos que ajamos agora para atender às necessidades de saúde mental associadas à pandemia, haverá enormes consequências a longo prazo para famílias, comunidades e sociedades.”

O impacto da pandemia na saúde mental das pessoas já é extremamente preocupante.

O comunicado de imprensa da OMS alerta para o fato de que a pandemia do COVID-19 está destacando a necessidade de aumentar urgentemente o investimento em serviços de saúde mental ou arriscar um aumento maciço das condições de saúde mental nos próximos meses, de acordo com um resumo de políticas sobre o COVID-19 e a saúde mental emitido hoje pelas Nações Unidas. 

“O impacto da pandemia na saúde mental das pessoas já é extremamente preocupante”, disse o Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde. “O isolamento social, o medo de contágio e a perda de membros da família são agravados como resultado do sofrimento causado pela perda de renda e, muitas vezes, pelo emprego”.

Depressão e ansiedade estão aumentando.

Os relatórios já indicam um aumento nos sintomas de depressão e ansiedade em vários países. Um estudo realizado na Etiópia, em abril de 2020, relatou um aumento de três vezes na prevalência de sintomas de depressão em comparação com as estimativas antes da epidemia. 

Grupos populacionais específicos correm um risco particular de sofrimento psicológico relacionado ao COVID-19. Os profissionais de saúde da linha de frente, confrontados com cargas de trabalho pesadas, decisões de vida ou morte e risco de infecção, são particularmente afetados. Durante a pandemia, na China, os profissionais de saúde relataram altas taxas de depressão (50%), ansiedade (45%) e insônia (34%) e, no Canadá, 47% dos profissionais de saúde relataram a necessidade de suporte psicológico.

“Uma falha em levar o bem-estar emocional das pessoas a sério levará a custos sociais e econômicos a longo prazo para a sociedade.”
Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus

Crianças e adolescentes também estão em risco. Pais na Itália e na Espanha relataram que seus filhos tiveram dificuldades em se concentrar, além de irritabilidade, inquietação e nervosismo. Além disso, as medidas para ficar em casa têm um risco aumentado de as crianças testemunharem ou sofrerem violência e abuso. Crianças com deficiência, crianças em ambientes lotados e aquelas que vivem e trabalham nas ruas são particularmente vulneráveis. 

Outros grupos que correm um risco particular são as mulheres, acima de tudo aquelas que estão fazendo malabarismos com a educação em casa, trabalhando em tarefas domésticas e domésticas, idosos e pessoas com condições de saúde mental pré-existentes. Um estudo realizado com jovens com histórico de necessidades de saúde mental residentes no Reino Unido relata que 32% deles concordaram que a pandemia havia piorado sua saúde mental.

Um aumento no consumo de álcool é outra área de preocupação dos especialistas em saúde mental. Estatísticas do Canadá, por exemplo, relatam que 20% das pessoas de 15 a 49 anos aumentaram seu consumo de álcool durante a pandemia.

Os agravos pelos serviços de saúde mental interrompidos.

O aumento de pessoas que precisam de cuidados de saúde mental ou apoio psicossocial foi agravado pela interrupção dos serviços de saúde física e mental em muitos países. Além da conversão de instalações de saúde mental em instalações de atendimento a pessoas com COVID-19, os sistemas de assistência foram afetados pela equipe de saúde mental infectada pelo vírus e pelo fechamento dos serviços presenciais. Serviços comunitários, como grupos de auto-ajuda para dependência de álcool e drogas, em muitos países não conseguem se reunir há vários meses. 

“Agora está claro que as necessidades de saúde mental devem ser tratadas como um elemento central de nossa resposta e recuperação da pandemia do COVID-19”, disse o Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Essa é uma responsabilidade coletiva dos governos e da sociedade civil, com o apoio de todo o Sistema das Nações Unidas. Uma falha em levar o bem-estar emocional das pessoas a sério levará a custos sociais e econômicos a longo prazo para a sociedade.”

com informações de Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização das Nações Unidas (ONU)

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