Arquivo da tag: Hammed

Por vezes queremos controlar o tempo e nos inquietamos pela realização de algum desejo, mas aguardar o tempo certo com confiança traz paz e serenidade.

Prece para deixar de querer controlar o tempo

Anúncios

Querer controlar o tempo pode trazer muita inquietação.

Pai Amantíssimo, ajuda-nos a abrir mão de controlar o tempo e a dar seu devido valor na nossa vida. Impeça-nos a tentativa de adulterar os resultados das coisas, pois os acontecimentos se tornarão realidade na hora e no lugar certo, e acontecerão naturalmente.

“Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” (Mateus, 6:34)

Em muitas ocasiões, Senhor, desejamos ansiosamente alguma coisa: um cargo, uma viagem, um imóvel, um afeto, uma peça valiosa. Queremos antecipar a duração natural dos acontecimentos para que a nossa vida tome novos rumos.

Então, aguardamos — em algumas circunstâncias, pacientemente, outras vezes, ansiosamente. E durante todo o tempo imaginamos: o que o futuro nos reserva? Quando acontecerá o que buscamos? Acreditamos que só assim então seremos felizes.

Devemos ter calma para esperar o que tarda.

Pai, hoje sabemos que as respostas vêm do Alto. Se ouvirmos com atenção tua voz, nós a perceberemos claramente. No momento exato, na ocasião correta, chegará a oportunidade adequada.

Devemos nos tomar brandos e flexíveis, pois sabemos que tua celestial determinação sempre acontecerá, apesar de nós, e não por nossa causa.

A todo momento, estamos sendo preparados para tomar posse daquilo que nos pertence. Precisamos nos libertar do suposto controle que temos sobre o tempo. Precisamos parar de manipular os fatos e ocorrências que a vida nos apresenta.

Em muitas circunstâncias, Senhor, nós nos aventuramos a buscar o que tens como plano e propósito para nossa existência, procurando com inquietude o teu desejo sapiencial. Todavia é bom não esquecermos que existem, momentaneamente, coisas além de nosso alcance ou sobre as quais não temos nenhum controle.

Devemos ter calma para esperar o que tarda. O dia de hoje cuidará do que é essencial e indispensável para nós.

Pai, concede-nos, especialmente, a dádiva de compreender a tua vontade, seja qual for. Que possamos confiar em teus desígnios superiores, já que o ontem, o hoje e o amanhã são três etapas de uma mesma jornada.

A todo momento, é possível semear e colher, e os nossos anseios do coração serão realizados, na ocasião oportuna e segundo a tua vontade.

Agradecemos a ti, hoje e sempre.

Hammed, no livro “Lucidez – A luz que acende na alma”, psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto

LêAqui: a mensagem certa na hora certa.

Também nas redes sociais:

Facebook

Instagram

Pinterest

Twitter

YouTube

Visite o canal do Grupo Espírita Cairbar Schutel (GECS) no YouTube

Conheça a instituição assistencial Lar do Alvorecer Marlene Nobre

Acesse a AME-SP – Associação Médico Espírita de São Paulo

Acompanhe a Folha Espírita

Como podemos melhorar a autoestima baixa

Anúncios

A autoestima é a avaliação que fazemos de nós.

A autoestima é, basicamente, a avaliação que fazemos de nós mesmos. Quando esse conceito não é bom, considera-se que a autoestima é baixa, e assim ela traz sentimentos de inadequação, de culpa, frustração, desvalorização. Claro que viver desse jeito não é bom, mas como podemos melhorar a autoestima quando ela é baixa?

Em primeiro lugar, precisamos entender que nós não nascemos assim. Mas desde a infância fomos educados num sistema de recompensas: você se comporta bem, então é elogiado, amado, ganha algo em troca. Só que isso pode se tornar um hábito, trazendo a constante necessidade de ter o reconhecimento e a aprovação dos outros.

Desta forma, ainda que façamos tudo com dedicação e com empenho, que nos esforcemos para fazer bem feito, fazemos pelo motivo errado. Isto é, não realizamos as coisas porque gostamos, ou porque achamos que é importante para nosso trabalho, para nossa vida, mas sim para agradar e impressionar alguém cuja opinião é importante para nós.

É claro que isso nos torna muito vulneráveis, e quando nossa atitude não é reconhecida e aplaudida vemos isso como um fracasso e nos sentimos incapazes e culpados, ou então vemos como uma traição e nos sentimos magoados e desvalorizados.

O sentimento de inferioridade que nos faz sofrer.

Esse complexo sistema emocional pode ter sua origem antes mesmo da nossa infância. Conforme explica Hammed¹, “o complexo de inferioridade consiste em um conjunto de ideias que foram recalcadas no inconsciente da criatura em tenra idade, associadas às já existentes pelas experiências obtidas em vidas pretéritas.

Uma espécie de ‘invalidez psíquica’ envolve-nos a existência e, a partir daí, sentimo-nos inferiores e incapazes, levados a uma perda total da confiança em nós mesmos.”

Não bastasse o sofrimento emocional, a baixa autoestima pode também afetar o equilíbrio do corpo, como explica Hammed, e nos leva “a ser vítimas de nós mesmos, pois estaremos somatizando essas emoções negativas em forma de doenças”. Esse é um sinal de alerta que nos mostra a necessidade de harmonizar as nossas emoções, para promover o equilíbrio geral de nosso organismo.

Temos a liberdade de fazer as escolhas para a nossa vida.

O sentimento de inferioridade ou de baixa autoestima também pode apresentar alguns traços característicos, esclarece o benfeitor espiritual, como por exemplo uma resignação exagerada, o desleixo ou descuido com as coisas pessoais.

Entretanto, tudo em nossa vida fica vinculado às nossas escolhas. Portanto, podemos escolher melhorar a nossa autoestima, compreendendo que Deus nos criou com a possibilidade de sermos perfeitos e felizes, mas compete a nós encontrar os caminhos para essas realizações.

Com sua bondade e conhecimento, Hammed vem em nosso auxílio e nos mostra uma forma simples de, pelo menos, começarmos a dar os primeiros passos para a transformação que, como resultado, vai nos trazer a realização pessoal e a satisfação de viver que queremos.

A orientação de Hammed para melhorar a autoestima quando ela está baixa.

“Aqui estão algumas afirmações, que, se observadas com atenção, poderão nos ajudar a reconquistar a autoconfiança perdida:

  • somos potencialmente capazes de tomar decisões sem ter que recorrer a intermináveis conselhos;
  • possuímos uma individualidade divina completamente distinta da dos outros;
  • fazemos as coisas porque gostamos, não para agradar as pessoas;
  • encontraremos sempre novos relacionamentos; por isso não temos medo de ser abandonados;
  • usaremos, constantemente, de nosso bom senso; portanto, as críticas e as desaprovações não nos atingirão com facilidade;
  • tomaremos nossas próprias decisões, respeitando, porém, a dos outros.

É essencial lembrar-nos de que sempre é possível alterar ou transformar nosso ‘estilo de vida’. Para tanto, não duvidemos de nossas aptidões e vocações naturais, nem questionemos, sistematicamente, nossas forças interiores.

Para obtermos autoconfiança, somente é preciso reivindicarmos, valorosamente, o que já existe em nós por direito divino.”

Mais que afirmações, essas são reflexões que devem estar presentes em cada momento do nosso dia, pois nos mostram um caminho seguro para andarmos pela vida com nossos próprios passos, amparados e acompanhados sempre pelo poder divino e pela beneficência da espiritualidade superior.

Noemi C. Carvalho

1 – Hammed

Hammed é o autor espiritual de vários livros, entre os quais ‘Renovando Atitudes’, ‘Os Prazeres da Alma’, ‘As Dores da Alma’, psicografados por Francisco do Espírito Santo Neto.
Muitas de suas encarnações foram no Oriente, e também foi médico e religioso na França. Utilizando em seus ensinamentos elementos da filosofia oriental e da psicologia, ainda assim, transmite seus valiosos ensinamentos com simplicidade, ajudando-nos a compreender aspectos importantes para a nossa vida.

LêAqui: a mensagem certa na hora certa.

Também nas redes sociais:

Facebook

Instagram

Pinterest

Twitter

YouTube

Não podemos fazer um novo começo: vamos fazer um novo fim

Anúncios
Mulher observando o por do sol fazer novo fim

Somos o que atraímos.

Quando a vida não está como gostaríamos, precisamos parar um pouco, analisar e procurar entender porque não estamos felizes. A partir daí, podemos buscar formas de fazer um novo fim, mudar o rumo de nossa história, pois somos nós que escrevemos as páginas da nossa vida.

É isto o que explica Hammed, neste texto que, embora pequeno, é cheio de significado, onde ele fala da ação do pensamento nos rumos da nossa existência, bem como da relação das nossas condições de vida com o nosso adiantamento.

A lei universal de Causa e Efeito se manifesta de acordo com as escolhas que fazemos a cada dia, e estas é que, por sua vez, vão determinar aquilo que atraímos.

Portanto, leia abaixo as palavras de Hammed sobre este assunto e aproveite a oportunidade para refletir sobre suas conquistas e as mudanças que você quer para a sua vida.

Noemi C. Carvalho

Nossos pensamentos são a base para fazer um novo fim.

“Você nasceu no lar que precisava nascer, vestiu o corpo físico que merecia, mora onde Deus melhor te proporcionou, de acordo com teu adiantamento.

Você possui os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas os justo para tuas lutas terrenas.

Seu ambiente de trabalho é o que você elegeu espontaneamente para sua realização.

Teus parentes e amigos são as almas que você mesmo atraiu, com tua própria afinidade.

Portanto, seu destino está constantemente sob teu controle.

Você escolhe, recolhe, elege, atrai, busca, expulsa, modifica tudo aquilo que te rodeia a existência.

Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes. São as fontes de atração e repulsão na jornada da tua vivência.

Não reclame, nem se faça de vítima. Antes de tudo, analisa e observa.

A mudança está em tuas mãos.

Reprograma tua meta, busca o bem e você viverá melhor.

Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.”

Hammed

Hammed, no livro “Um Modo de Entender – Uma Nova Forma de Viver”, psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto

LêAqui: a mensagem certa na hora certa.

Também nas redes sociais:

Facebook

Instagram

Pinterest

Twitter

YouTube

Liberte as mágoas do passado com o autoperdão

Anúncios

Não deixe a mágoa ficar na sua vida.

As mágoas que acumulamos ao longo de nossa vida limitam o desenvolvimento de nossas capacidades e turvam o nosso futuro, mas existe a possibilidade de deixarmos esse fardo para trás, pela prática do autoperdão.

Os prejuízos que guardar mágoa traz à nossa vida, bem como as vantagens de nos empenharmos para ficarmos livres de seus efeitos negativos são explicados com muita clareza neste texto de Hammed¹. Leia a seguir.

Nós nos fortalecemos quando admitimos as nossas fraquezas.

“O autoperdão consiste em fazer o nosso melhor hoje, abandonar as mágoas do passado e curar as dores do presente, e, ao mesmo tempo, legitimar os nossos projetos de vida para o futuro.

O passado passou e o único momento que temos é o agora. Basta utilizarmos o perdão e, imediatamente, começaremos a sentir conforto e alívio, pois descarregamos os pesados fardos da culpa, da vergonha e do perfeccionismo.

Quando erramos, é necessário primeiramente admitir as nossas fraquezas e, em seguida, pedir aos outros que relevem as nossas falhas. Somente a partir desse ponto é que começamos a desfazer as técnicas defensivas e a facilitar a boa comunicação, evitando, assim, a morte do diálogo reconciliador.

Os nossos defeitos são potenciais que podemos desenvolver.

O autoperdão é um estado da alma que emerge de nossa intimidade, fazendo-nos aceitar tudo que somos sem nenhum prejulgamento. É quando passamos a entender que os nossos aparentes defeitos são, só e exclusivamente, potenciais a serem desenvolvidos.

Por sinal, o julgamento precipitado pode vir a ser o ‘fracasso da compreensão’, porque perdoar é, acima de tudo, a habilidade de compreender dificuldades.

À medida que perdoamos os nossos desacertos, começamos também a perdoar as faltas dos outros. Quanto mais compreendermos o outro, avaliando e validando o que ele pensava e como se sentia na hora da indelicadeza, mais facilmente aprenderemos a nos perdoar.

O ato do não-perdão a nós mesmos nos acarreta a permanência nas sensações desagradáveis e nas energias negativas – resquícios dos dissabores e desencontros da vida.

O autoperdão nos liberta das mágoas e traz paz de espírito.

Perdoar-nos leva ao cultivo do amor a nós mesmos e, por consequência, aos outros, é, enfim, a base que mantém a humanidade íntegra e solidária.

O autoperdão nos conduz à aceitação plena de nossas potencialidades ainda não desenvolvidas – seja de natureza intelectual, seja de natureza psíquica e emocional – bem como a uma compreensão maior de que as experiências evolutivas nada mais são que a soma de acertos e erros do passado e do presente.

Os erros acabam se transformando em lições preciosas e deles podemos retirar as bases seguras para o êxito no futuro.

O autoperdão nos traz paz de espírito, habilidade para amar e ser amados e possibilidades para dar e receber serenidade. Ele nos livra do cultivo de uma fixação neurótica em fatos do passado, o qual nos impede o crescimento no presente.”

Hammed, no livro “Os Prazeres da Alma”, psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto

Referência

1 – Hammed viveu por várias vezes no Oriente, e especificamente, na milenar Índia. Ele também viveu na França do século XVII, nas cercanias de Paris, como religioso e médico.

Destaca-se dentre os autores espíritas pela abordagem com elementos da psicologia e da filosofia oriental. Ainda assim, suas obras são pautadas por uma linguagem coloquial que nos aproxima de seus valiosos ensinamentos com naturalidade, levando-nos a compreender e refletir sobre vários aspectos de nossa vida cotidiana.

LêAqui: a mensagem certa na hora certa.

Também nas redes sociais:

Facebook

Instagram

Pinterest

Twitter

YouTube

Você sabia que existe a auto-obsessão?

Anúncios

A obsessão que não vem de fora.

A obsessão é uma intrincada relação espiritual que pode trazer vários problemas, criar muitos aborrecimentos, perturbar relacionamentos e até mesmo prejudicar a saúde. Mas você sabia que esses podem ser efeitos da chamada auto-obsessão?

Este fenômeno é explicado por Hammed¹ da seguinte forma: “A influência obsessiva da alma sobre si mesma denomina-se ‘auto-obsessão’. A criatura passa a ser ‘a opressora de si própria’; há um verdadeiro ‘campo de batalha’ em seu mundo interior, provocando alterações de comportamento físico, emocional e mental.

Geralmente, a auto-obsessão vem acompanhada de sentimentos de culpa, de autocensura, de recriminação, de complexos de inferioridade e de irresponsabilidade pelo próprio destino.”

Hammed explica, também que a desarmonia interior atrai, como um ímã, forças negativas e destrutivas que se instalam no âmago, anuviando assim a atmosfera psíquica. Desta forma, ele continua,“os auto-obsidiados sentem-se tratados de forma injusta pela vida, ressaltando negativamente o modo de ser das pessoas, das coisas e de si mesmos.

São facilmente influenciados e se asfixiam constantemente com as ‘sujeiras do mundo’. Por terem uma aura de negatividade, atraem ‘larvas astrais’ que desarranjam o reino interior.”

Como se manifesta a auto-obsessão e como ela pode ser percebida.

Durante os nossos dias é claro que temos aqueles bons, que rendem boas ideias e muitas tarefas realizadas. Por outro lado, temos outros que ficam muito abaixo da expectativa que tínhamos logo ao acordar.

Mas quando as complicações são constantes e os dias ruins são mais frequentes do que gostaríamos, pode ser que estejamos passando por esse processo obsessivo, sem nos darmos conta disso.

Aquele que se encontra em auto-obsessão experimenta um modo de viver complicado ou embaraçado. Tem dificuldade de analisar, discernir e sentir a vida tal como ela é, pois lhe falta a ‘visão sistêmica’ da existência humana. Ele carece da síntese das experiências vividas, pois seu pensamento analítico fica obstruído.”, esclarece Hammed.

E continua alertando que a auto-obsessão é estreitamente relacionada ao que ele chama de “processos de elaboração do mundo íntimo”. Daí vem a importância da conscientização de nossos processos mentais e emocionais. Quanto mais nos demoramos enfurnados em emoções tóxicas e destrutivas mais atraímos energias que influenciam negativamente nosso bem-estar.

E quanto mais nos ligamos, portanto, a sentimentos de “mágoa, culpa, crítica, baixa estima, ilusão, dependência e outras tantas “dores da alma”, mais estaremos semeando farpas magnéticas no campo emotivo e intoxicando, por conta própria, a nossa atividade mental”, diz Hammed.

Como se libertar da auto-obsessão.

A maneira de evitar essas emoções que só nos trazem desarmonia é através do autoconhecimento, pois podemos transformar emoções e pensamentos na medida em que passamos a observá-los de um modo imparcial. Assim, conhecendo suas formas de expressão, podemos direcioná-los de modo que, além de não nos prejudicar, também nos tragam benefícios.

Segundo Hammed, “para nos libertarmos das prisões da auto-obsessão, é necessário exercitarmos a auto-observação e aprendermos a testemunhar nossos próprios pensamentos, emoções, atos e atitudes.

Mais ainda, é preciso desenvolvermos uma visão interior que não acusa nem julga, mas unicamente observa, de maneira imparcial e objetiva, permitindo-nos conhecer a verdade tal como é.

Além disso, é imprescindível aquietarmo-nos numa aceitação serena e honesta, admitindo o que somos e o que sentimos, sem jamais nos condenarmos ou punirmos.”

O autoconhecimento é o melhor caminho para combater a auto-obsessão.

“A auto-aceitação nos facilita a conscientização de nossos desacertos e de nossa ignorância e, se essa conscientização for progressiva e constante, aí então descobriremos dentro de nós as fontes que nos perturbam a existência.”, continua Hammed.

Você pode gostar de ler também:
Sua paz se vai e sua autoestima cai quando você se critica
As orientações de Joanna de Ângelis para equilibrar as emoções

“Assumindo a responsabilidade total por nosso desequilíbrio, não passamos mais a ‘atribuir à ação direta dos Espíritos todas as nossas contrariedades, que, em geral, são consequência da nossa própria incúria ou imprevidência’, nem tampouco a lançar culpa nos outros – na família, nas pessoas com quem convivemos, nas existências do passado ou nas regras injustas da sociedade.

A rigor, aqui está o início da cura de toda auto-obsessão.”

Ainda que o caminho do autoconhecimento possa por vezes ser árduo e parecer desencorajador, é evidente que é um esforço que vale a pena. Isto porque os benefícios que começam a se manifestar como serenidade, confiança, bem-estar, uma mente clara e um espírito forte afastam toda a negatividade, seja de origem interna ou externa.

Noemi C. Carvalho

1 – Hammed, em A imensidão dos sentidos”, psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto

LêAqui: a mensagem certa na hora certa.

Também nas redes sociais:

Facebook

Instagram

Pinterest

Twitter

YouTube

Você tem potencial para mudar seu destino

Anúncios

Para não se tornar uma vítima do destino.

Por diversas vezes acreditamos que não podemos mudar o destino e nos sentimos suas vítimas, por não compreender a imensa força criadora e transformadora que possuímos.

André Luiz diz que o pensamento é a nossa capacidade criativa em ação. Em qualquer tempo, é muito importante não nos esquecermos disso. A ideia forma a condição; a condição produz o efeito; o efeito cria o destino.”

Essa força é proveniente do nosso pensamento. Ele adquire uma expressão energética que muitas vezes subestimamos e entregamos, assim, a responsabilidade sobre a nossa vida às mãos do destino.

Somos nós que conduzimos os nossos pensamentos e os nossos sentimentos.

Uma explicação que nos ajuda a compreender como o pensamento pode exercer tamanho poder sobre a nossa vida é fornecida por Hammed:

Ao pensar, através de seu centro mental, (a pessoa) irradia vibrações ou ondas que se propagam ao seu derredor. A mente emite e, ao mesmo tempo, capta qualquer onda energética que a atinja, desde que esteja vibrando na mesma sintonia espiritual de outra fonte emissora.

Cada pessoa plasma os reflexos de si mesma. E, por onde passa, entra em comunhão com a matéria mental alheia, exteriorizando o seu melhor lado, ou mesmo, criando perturbação ou desajustamento.

Em síntese: somos nós mesmos que ligamos ou desligamos o fio condutor de nossos sentimentos e pensamentos.”

Temos, nesse curto trecho, importantes considerações que vale a pena reforçar. Uma delas é sobre as “ondas que se propagam”, ou seja, o pensamento não é algo estanque, que fica dentro de nossa cabeça.

Da mesma maneira que, quando falamos, as palavras saem de nossa boca e percorrem o espaço ao nosso redor, também os pensamentos – embora tenhamos a impressão que estão selados dentro de nossa caixa craniana – se movimentam em área externa ao nosso corpo.

Em segundo lugar, devemos atentar para o fato das ligações energéticas induzidas pela Lei de Atração. Elas ocorrem quando pensamentos emitidos por diferentes pessoas se encontram por estarem “vibrando na mesma sintonia espiritual”.

Entretanto, diferente das palavras que podem percorrer uma distância limitada de acordo com a intensidade com que são proferidas, o pensamento – sendo energia pura – não obedece às mesmas limitações.

Assim, podemos perceber como é importante mantermos nossa produção mental num nível elevado. Pensamentos de raiva, inveja, culpa, tristeza e outros similares vão se ligar energeticamente a outros da mesma espécie, aumentando a pesada carga vibracional que já incide sobre nós.

As energias de mesma ordem se atraem e se combinam.

Essa movimentação do pensamento é chamada por Hammed de projeção mental. Ela se vincula a certas projeções ou então se distancia de outras dependendo da determinação individual em conseguir gerenciar seus pensamentos.

Esta tarefa é mais facilmente desempenhada quando se conhecem as leis naturais que regem não só o macrocosmo mas também o nosso microcosmo.

Portanto, dedicar-se ao conhecimento das entrelinhas da vida, buscando se autoconhecer e compreender o significado espiritual da vida certamente nos confere poder sobre os rumos de nossa existência.

Esse poder se manifesta quando temos harmonia interior. Atraímos, assim, forças da mesma faixa de vibração que se aliam em nosso intentos de realização e felicidade.

Por outro lado, naturalmente, o desequilíbrio interior vai nos ligar a energias da mesma ordem, “projetando teias enfermiças através de sua atmosfera psíquica ou de sua aura doentia”, esclarece Hammed.

Quando compreendemos e mudamos as nossas crenças, conseguimos mudar o nosso destino.

Ao longo de nossa história de vida, guardamos muitas ideias que podem ser inadequadas ao nosso modo de viver. Mas a exposição a conceitos por longo tempo constrói as crenças às quais nos arraigamos, em sua maior parte de modo automático e inconsciente.

Atamos nossa vida a esse modo de ser. Acreditamos que tudo o que nos acontece é predestinado ou, conforme diz Hammed, “a criatura passa a ser ‘vítima do destino’. E tal é a apatia e passividade que a envolve, que ela se julga imperfeita e impotente, ignorando sua possibilidade de mudar ou de utilizar o seu livre-arbítrio. Mas quando nos conscientizamos de nossos processos mentais, passamos a clarear o nosso mundo interior e a administrar as nossas atitudes psíquicas.”

A partir do momento em que conseguimos observar e direcionar os nossos pensamentos, temos uma compreensão diferente das nossas dificuldades bem como da nossa capacidade para modificar as nossas atitudes. E, assim, conseguirmos raciocinar com clareza.

Por isso, é importante tomar consciência do quanto ignoramos a vida dentro e fora de nós. Sobretudo quando o fato de ignorar nos leva à humildade, por admitirmos o quanto não sabemos, como também nos incentiva na busca do aprendizado e da sabedoria.”, comenta Hammed.

Vivemos num labirinto de habilidades adormecidas, mas podemos despertá-las e mudar o nosso destino.

O estudo voltado ao autoconhecimento desvenda muitas das dúvidas que trazemos. Além disso, a compreensão dos mecanismos do pensamento e do efeito das emoções sobre a nossa conduta, a dimensão da espiritualidade como ‘vida que continua’, trazem a certeza de que nenhum esforço é em vão. Isto porque todo aprendizado é absorvido pelo nosso espírito imortal que, a cada reencarnação, busca o aprimoramento das virtudes que conduzem a uma vida serena e feliz.

Ainda mais, continua Hammed, “o estudo de nós mesmos nos ajuda a escapar do intrincado labirinto no qual vivemos. E nos permite desenvolver as nossas habilidades adormecidas, facilitando-nos, assim, entrar em contato com a sabedoria da Vida Providencial, que tudo governa através de suas leis naturais.

Quanto mais ignorarmos o processo das leis divinas, cultivando mágoa, culpa, crítica, baixa estima, ilusão, dependência e outras tantas “dores da alma”, mais estaremos semeando farpas magnéticas no campo emotivo e intoxicando, por conta própria, a nossa atividade mental.

Assumindo a responsabilidade total por nosso desequilíbrio, não passamos mais a ‘atribuir à ação direta dos Espíritos todas as nossas contrariedades, porque, em geral, são consequência da nossa própria incúria ou imprevidência’. Nem tampouco a lançar a culpa nos outros – na família, nas pessoas com quem convivemos, nas existências do passado ou nas regras injustas da sociedade.”

Assim, ninguém se torna uma vítima do destino. E, ao mesmo tempo, compreende que existem lições e aprendizados que nos aguardam ao longo de nossa vida. E lembrando da Oração da Serenidade, pedimos:

Concedei-nos Senhor, a Serenidade necessária
Para aceitar as coisas que não podemos modificar
Coragem para modificar aquelas que podemos
E Sabedoria para reconhecer as diferenças.

Noemi C. Carvalho

Hammed – “A imensidão dos sentidos”, psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto

LêAqui: a mensagem certa na hora certa.

Também nas redes sociais:

Facebook

Instagram

Pinterest

Twitter

YouTube

O que acontece quando escondemos nossas emoções?

Anúncios

Evitamos nos relacionar com as nossas emoções.

Temos que lidar com muitas coisas durante o nosso dia, mas uma das tarefas mais difíceis é, sem dúvida lidar com as nossas emoções. Por isso muitas vezes as escondemos, até de nós mesmos.

Conseguimos dar conta de problemas, de imprevistos, de prazos, de estudo, trabalho, casa e família. Arrumamos, ainda, tempo para nós, para os amigos, para acompanhar as redes sociais e as notícias, temos até um ombro amigo para um amigo que não está bem.

Mas temos dificuldade de nos relacionarmos com as nossas emoções. Tentamos a todo custo escondê-las de nós mesmos, evitar um confronto, evitar senti-las. E por que será que agimos dessa maneira?

Não sinta isso, é feio” – essa é uma das muitas velhas mensagens que ecoam em nossa mente desde a mais tenra infância. Com o passar do tempo, julgamos não mais senti-las, porque as escondemos da recriminação dos adultos.”, explica Hammed¹, no livro “Renovando atitudes”, psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto.

Acreditamos, assim, que enterramos definitivamente qualquer emoção que seria capaz de expor nossos sentimentos e nos fazer sentir humilhados ou envergonhados.

Contudo, o mecanismo emocional não funciona dessa forma.

As emoções não desaparecem só porque as escondemos.

Hammed esclarece que, “ao ignorarmos nossas reações emocionais, não investigando a sua origem em nós mesmos, teremos sempre a tendência de projetá-las nos outros.

A tendência que certos indivíduos têm de atribuir falhas e erros a outras pessoas ou coisas, não enxergando e não admitindo como sendo suas, denomina-se ‘projeção’.

É desconfortável admitir nossas emoções, porque isso pode nos trazer lembranças dolorosas, ou talvez nos confronte com situações atuais com as quais temos dificuldade em lidar.

Por isso, continua Hammed “às vezes, tentamos fazer nossas emoções desaparecer, porque as tememos. Reconhecer o que realmente sentimos exigiria ação, mudança e decisão de nossa parte, e muitas vezes seríamos colocados face a face com verdades inadmissíveis e inconcebíveis por nós mesmos; e assim, tentamos projetá-las como sendo emoções não nossas, mas dos outros.

Em razão disso, certos indivíduos condenam com veemência os ‘ciscos’ nos outros, pois veem em tudo luxúria e perversão, desonestidade ou ambição. É possível que esses mesmos indivíduos estejam reprimindo o reconhecimento de que eles próprios trazem consigo emoções sexuais e perversidades mal resolvidas. Ou, em outros casos, emoções desmedidas de fama e de dinheiro projetadas sobre todos os que são por eles denominados ambiciosos e desonestos.”

O cisco e a trave.

Manter uma atitude sempre crítica, sem dúvida, torna a vida menos produtiva, uma vez que empregamos muito de nosso pensamento, de nosso tempo e energia com algo que não é construtivo. Desviamos, assim, recursos importantes que poderíamos usar para realizações que nos fariam felizes, e desperdiçamos oportunidades que a vida poderia nos oferecer.

Em sua análise, Hammed prossegue lembrando que, “na indagação ‘ou como dizeis ao vosso irmão: deixai-me tirar um argueiro do vosso olho, vós que tendes uma trave no vosso?’, Jesus reconhecia a universalidade desse processo psicológico, a projeção, e, como sempre, asseverava a necessidade da busca de si mesmo, para não transferirmos nossos traços de personalidade desconhecidos às coisas, às situações e aos outros.

O Mestre nos inspirava ao mergulho em nossa própria intimidade, a fim de que pudéssemos enxergar o ‘lado obscuro’ de nossa personalidade. Ao tomarmos esse contato imprescindível com nossas ‘sombras’, a consciência se torna mais lúcida, crítica e responsável, descortinando amplos e novos horizontes para o seu desenvolvimento e plenitude espiritual.

Finalizando, atentemos para a análise: ‘as condutas alheias que mais nos irritam são aquelas que não admitimos estar em nós mesmos’. ‘Os outros nos servem de espelho, para que realmente possamos nos reconhecer’.”, conclui Hammed.

A vida se abre quando não escondemos nossas emoções.

Escondemos nossas emoções de nós, dos outros, da vida e do mundo porque acreditamos que, ignorando o que nos incomoda ou não gostamos em nós, vamos nos sentir melhor.

Mas para não nos tornarmos reféns de nossas próprias emoções, é preciso coragem para desvendá-las e aceitá-las, através de um processo de autoconhecimento.

Entretanto, existem momentos em que é preciso contar com o auxílio de profissionais para nos ajudar nessa tarefa, pelas dificuldades que podem surgir. Não hesite em buscar apoio, porque o autodescobrimento é etapa fundamental em nossa vida, que agrega muito valor tanto nesta passagem terrena como no retorno ao plano espiritual.

Quando compreendemos, enfim, nossas emoções, não nos escondemos mais da vida e conseguimos transformá-las em ferramentas úteis para construir nossos sonhos. Com empenho, perseverança e coragem, vamos dissolvendo as sombras que encobrem nosso ser e nossa vida, tornando-a, assim mais significativa

Noemi C. Carvalho

1 – Hammed viveu por várias vezes no Oriente, e especificamente, na milenar Índia. Também viveu na França do século XVII, nas cercanias de Paris, como religioso e médico. Destaca-se dentre os autores espíritas pela abordagem com elementos da psicologia e da filosofia oriental.

LêAqui: a mensagem certa na hora certa.

Também nas redes sociais:

Facebook

Instagram

Pinterest

Twitter

YouTube

Como renovar e equilibrar sua energia emocional

Anúncios

O que sentimos se manisfesta na forma como agimos.

Embora não prestemos muita atenção a este ponto, equilibrar a energia emocional é muito importante. Afinal, a nossa vida é guiada pelos nossos sentimentos. De acordo com o que estamos sentindo, nossas atitudes vão ser diferentes, ou seja, vou responder de forma diferente a um mesmo fato, dependendo do meu estado e ânimo.

Isto é bem simples de entender. É só procurar lembrar de coisas do dia-a-dia e você vai perceber a diferença. Por exemplo, digamos que você está se arrumando para sair de casa ou do trabalho e alguém chega só para bater um papo. Se você está atrasado – e nervoso por causa disso – não vai querer perder tempo e pode acabar demonstrando sua impaciência de um jeito não muito gentil. Mas se você estiver tranquilo, sem preocupações com horários ou compromissos, vai ficar para uns minutos de boa conversa.

Assim é o tempo todo, com todo o leque de sentimentos que vão passando por nós ao longo do dia: ansiedade, alegria, tristeza, empolgação, raiva, entre tantos outros. Nesse conjunto, temos os que chamamos de positivos ou agradáveis – que nos fazem sentir bem, leves e sorridentes – e aqueles negativos – que nos trazem sensações desagradáveis e de mal-estar.

Entender o que sentimos ajuda a ter uma mente tranquila.

Temos uma tendência a evitar nos aproximarmos dos sentimentos negativos, justamente por causa da sensação ruim que eles nos fazem sentir. Desse jeito, mesmo sabendo que não estamos bem, não queremos pensar sobre isso, porque achamos que podemos nos sentir pior.

Mas não é bem assim que funciona: o fato de ignorarmos e reprimirmos um sentimento desagradável não faz ele sumir. Podemos até nos acostumar a ele e por isso não o sentimos mais com tanta intensidade, e a qualquer momento, um fato qualquer e até sem importância, pode trazer ele de volta de forma bem expressiva.

Conforme explica Hammed, “sentimentos e emoções não são errados ou impróprios; são apenas energias emocionais, e não traços de personalidades. Não precisamos nos culpar por experimentá-los.

Os sentimentos e as emoções são o modo como percebemos, sentimos e vivemos cada uma de nossas experiências e rejeitá-los, portanto, significa viver em constante ilusão, não reconhecendo nossas carências e necessidades emocionais que procuram ser reequilibradas.

“Não somos o que os outros dizem que somos, nem somos o que pensamos que somos; somos o que sentimos.” Hammed

É por isso que entender o que querem nos dizer os nossos sentimentos e, assim, equilibrar a energia emocional, nos permite usar sua energia da melhor forma. É uma ação valiosa, porque vai nos permitir ficar com a mente tranquila e o coração sereno.

Como transformar e equilibrar a energia emocional negativa.

Para Thich Nhat Hanh¹, o melhor a fazer é se aproximar do sentimento negativo através da respiração, de maneira bem simples: “Inspirando, sei que há um sentimento desagradável em mim. Expirando, sei que há um sentimento desagradável em mim.”, ensina ele.

Ao mesmo tempo, identifique-o pelo seu nome: “raiva”, “tristeza”, “decepção”, “angústia”, o que deixa claro para você com o que você está lidando, enquanto cria uma “familiaridade” com esse sentimento.

Desta forma, você percebe que ele é “seu”, é a sua reação a algum fato. Isso também vai lhe dar a indicação de que é algo passageiro e que você tem a possibilidade de transformá-lo numa energia saudável e criativa.

Os cinco passos para transformar os sentimentos.

Segundo Thich Nhat Hanh, existe em nós temos um verdadeiro “rio de sentimentos, no qual cada gota d’água é um sentimento diferente e cada um depende de todos os outros para sua existência. Para observar esse rio, sentamo-nos à sua margem e identificamos cada sentimento à medida que ele vem à tona, passa por nós e desaparece.

E para nos ajudar nessa observação, ele nos dá cinco passos para conseguirmos transformar e equilibrar nossa energia emocional.

Primeiro passo – reconhecer

“O primeiro passo ao lidar com os sentimentos é reconhecer cada sentimento no instante em que surge.”, diz o monge Thich Nhat.

Quando você reconhece um sentimento, como por exemplo o medo, você olha para ele conscientemente, você afirma que ele está lá, não tenta disfarçá-lo, nem o rejeita.

Simplesmente, o reconhece e aceita, dizendo para você mesmo que você sabe que está se sentindo assim. “Você sabe que o medo brotou de você mesmo e que a plena consciência também brotou de você mesmo. Os dois estão em você, não em luta, mas um cuidando do outro.”, conclui.

O segundo passo – unificar

“O segundo passo consiste em se tornar uno com o sentimento.”, é a orientação de Thich Nhat.

Segundo ele, a melhor abordagem é conversar amigavelmente com o sentimento, dizendo algo como “Oi, Medo. Como é que você está hoje?”. Você cria, assim, um vínculo entre o sentimento e a sua consciência, o que leva você a sentir-se no controle, estabelecendo uma posição favorável nesse relacionamento.

Mantendo a sua mente alerta, você evita cair nas armadilhas dos sentimentos que fazem seus pensamentos ficarem conturbados e inquietos. A respiração consciente ajuda a manter esse estado de atenção e dessa forma , “contanto que a sua consciência esteja plena e presente, você não será submerso pelo medo.”

O terceiro passo – calma

“O terceiro passo é o de acalmar o sentimento. Como a consciência plena está cuidando bem do seu medo, ele começa a se acalmar.”, esclarece o mestre Thich Nhat.

Ele nos fornece uma imagem para que possamos estabelecer uma relação de fragilidade – com relação ao sentimento – e de maturidade – em relação a nós mesmos. Para Thich Nhat, o sentimento, seja qual for, ao sentir que está sendo visto e cuidado, se acalma assim como um bebê se acalma com a presença da mãe. “Você acalma seu sentimento só por estar com ele, como uma mãe segurando ternamente o filhinho que chora.”

Mas ele ressalta a importância de manter a atenção e a concentração, não se distraindo com outras coisas, o que pode ser feito através da respiração: “Inspirando, acalmo as atividades do corpo e da mente. Expirando, acalmo meu medo.”

O quarto passo – desapegar

“O quarto passo é largar o sentimento, soltá-lo.”, ensina o monge.

A respiração consciente mantém você calmo, você se sente seguro, firme e protegido. “Graças à sua calma, você está à vontade, mesmo em meio ao medo; e sabe que esse medo não vai crescer e se transformar em algo esmagador. Quando você se descobre capaz de tomar conta do seu medo, ele já está reduzido a um mínimo, tornando-se mais brando e menos desagradável.”

Este é o momento de você desapegar do seu sentimento, sentir que pode deixá-lo ir livremente, e conseguir equilibrar a sua energia emocional. A sua mente está tranquila, o seu coração está sereno, você se sente no comando.

Mas Thich Nhat faz uma ressalva: “Por favor não pare por aqui. Acalmar e largar um sentimento são apenas curas para os sintomas. Você agora tem a oportunidade de se aprofundar e trabalhar na transformação da raiz do seu medo.”

O quinto passo – o mergulho interior

“O quinto passo é olhar profundamente.”, é a conclusão de Thich Nhat Hanh.

Quando você está se sentindo bem, tranquilo e com a energia restaurada, já que o sentimento que incomodava se foi, é hora de procurar entender a causa, ou seja, porque ele surgiu, porque perturbou tanto você. Esse é um passo necessário para que você comece a transformar a emoção que está na raiz de tudo e desencadeia reações aos acontecimentos.

Você pode se interessar em ler:

Você pode perceber, ao examinar em profundidade as causas que dão origem a seus sentimentos, se existe um ou mais motivos que levaram você a sentir e reagir de determinada forma. Com um análise interior, você vai reconstituir várias situações nas quais vai perceber o mesmo sentimento se repetindo, e continuando atualmente, numa reação automática.

Hammed, diz que “tornamo-nos emocionalmente educados quando nos permitimos sentir todas as sensações energéticas que partem do nosso universo interno, livres de julgamentos precipitados e de qualquer condenação, pois os sentimentos são bússolas que nos norteiam os caminhos da vida.”

Evite críticas e julgamentos tanto em relação às pessoas e fatos ligados aos momentos que você identificou, bem como em relação ao que você sentiu e às atitudes que você tomou.

Esse material que está arquivado em sua memória emocional deve lhe servir só como um parâmetro para que você entenda de onde se originaram as reações que você tem hoje em dia, e consiga se desvincular, estabelecendo outras formas de conduta.

Noemi C. Carvalho

LEMBRE-SE, É IMPORTANTE:

  • Sempre que precisar procure orientação profissional para ajudar a solucionar suas questões emocionais.
  • Se quiser conversar, ligue para o CVV ou entre no site para acessar o chat

Hammed¹ viveu por várias vezes no Oriente, e especificamente, na milenar Índia. Também viveu na França do século XVII, nas cercanias de Paris, como religioso e médico. É autor de diversas obras, psicografadas pelo médium paulista Francisco do Espírito Santo Neto, e se destaca dentre os autores espíritas pela abordagem com elementos da psicologia e da filosofia oriental.

Thich Nhat Hanh² O mestre zen é um líder espiritual global, poeta e ativista da paz, reverenciado em todo o mundo por seus ensinamentos pioneiros sobre atenção plena, ética global e paz.

LêAqui: a mensagem certa na hora certa.

Também nas redes sociais:

Facebook

Instagram

Pinterest

Twitter

YouTube