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Para que um trabalho de desobsessão seja de fato eficaz, André Luiz explica o que é preciso fazer. Saiba mais.

O trabalho de desobsessão e a relação com as emoções

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Atitudes e emoções influem na eficácia de um trabalho de desobsessão.

André Luiz, no livro “Paz e Renovação”, psicografado por Francisco Cândido Xavier nos convida a refletir sobre o corpo físico e a importância do controle de nossas ações e emoções para que um trabalho de desobsessão realizado numa casa espírita seja, de fato, eficaz.

“Não existe trabalho desobsessivo sem reajuste da emoção e da ideia, porquanto todos os processos educativos e reeducativos da alma se articulam, de início, no pensamento.” – André Luiz

Vamos procurar compreender a amplitude dos ensinamentos do autor espiritual percebendo, assim, os benefícios da aplicação prática dessas importantes reflexões em nossa vida cotidiana.

Como usar os dispositivos de autodefesa do nosso corpo.

André Luiz começa o texto dizendo: “Analise o corpo que você se serve no plano material: do ponto de vista do autocontrole, é uma cabine perfeita com dispositivos especiais destinados à sua própria defesa.”

Ele assim explica que o nosso corpo já possui todos os mecanismos de defesa que precisamos, desde que, naturalmente, sejam bem utilizados.

E o mentor espiritual nos convida a imaginar o nosso corpo como uma cabine bem equipada, projetada para nos proteger.

O cérebro, “com os centros diretivos da mente” é como uma usina dentro de um cofre forte, responsável por comandar nossa mente e direcionar nossas ações.

Os olhos registram informações do mundo ao nosso redor, mas podem guardar essas impressões para estudos posteriores, sem que precisemos reagir imediatamente a elas.

Os ouvidos são forçados a ouvir tudo que lhes chega, mas não são obrigados a responder a tudo o que ouvem.

A nossa voz é produzida na laringe, mas podemos escolher conscientemente as palavras que emitimos, evitando falar impulsivamente.

As mãos e os pés são ferramentas de serviço que só se movimentam quando a nossa vontade assim o determina.

E, da mesma forma, os impulsos e desejos sexuais são controlados pela mente.

Tudo isso mostra que o autocontrole é fundamental para uma vida equilibrada.

O trabalho de desobsessão não é completo sem o reajuste interior.

Com estas explicações, podemos então compreender que o trabalho de desobsessão, ou seja, de libertar-se de obsessões e perturbações espirituais, requer um reajuste das emoções e dos pensamentos, de modo a alcançar o equilíbrio.

Como lembra André Luiz, “Eis porque Jesus enunciou, há quase vinte séculos: Não é o que entra pela boca que contamina o homem, mas, sim, aquilo que, impropriamente, lhe sai do coração.”

Jesus, portanto, já havia nos ensinado há séculos que o que realmente nos contamina não são as coisas externas que entram em nós, mas sim o que sai do nosso coração de maneira imprópria, como raiva, ódio, inveja e outras emoções negativas.

Somo os agentes da paz e da felicidade.

Portanto, é fácil compreender como são importantes o autocontrole, o cultivo de pensamentos elevados e de sentimentos positivos para a nossa jornada de crescimento espiritual.

Dessa forma, poderemos viver de um modo mais harmonioso, conseguindo manter a serenidade necessária par lidar melhor com os desafios que sempre aparecem na vida.

A atenção aos nossos pensamentos e sentimentos certamente são aspectos essenciais para o nosso bem-estar emocional e espiritual.

E assim, podemos também nos tornar agentes de paz e da renovação, contribuindo para um mundo cada vez mais harmonioso, pacífico e feliz.

Noemi C. Carvalho

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Um panorama geral sobre a desobsessão

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O que é uma sessão de desobsessão?

Muitas pessoas têm curiosidade em saber o que é uma sessão de desobsessão para o Espiritismo, como se forma esse elo entre o obsessor e sua vítima, como fazer para evitar essa ligação. Leia a seguir, um panorama geral sobre a desobsessão.

Uma sessão de desobsessão, para o Espiritismo, é uma reunião realizada em uma casa espírita com o objetivo de ajudar pessoas que estão sendo influenciadas de forma prejudicial por espíritos obsessores. Estes geralmente são espíritos desencarnados, mas também pode haver a obsessão por parte de encarnados.

Como é o trabalho de desobsessão numa casa espírita?

Durante uma sessão de desobsessão, os médiuns da casa espírita realizam uma prece de abertura e pedem a proteção dos mentores espirituais para o trabalho que será realizado.

Em seguida, a pessoa que está sofrendo com a obsessão é convidada a se sentar em uma cadeira. O dirigente da sessão, ou algum outro médium esclarecedor, assim que o espírito obsessor se manifesta, começa a realizar a doutrinação.

A doutrinação consiste em conversar com o obsessor, conhecer os seus motivos e tentar dissuadi-lo da sua ideia fixa de permanecer ligado ao obsidiado, muitas vezes com o propósito de causar-lhe problemas ou, até mesmo, fazer-lhe mal.

Essa doutrinação pode ser feita de várias maneiras, como, por exemplo, através do diálogo e de passes magnéticos. Por essa razão, é importante lembrar que o trabalho de desobsessão só pode ser realizado por médiuns experientes e capacitados, que possuam conhecimento teórico e prático sobre a Doutrina Espírita e a mediunidade.

Porque o obsessor se liga a uma pessoa?

Segundo a Doutrina Espírita, o espírito obsessor se liga a determinada pessoa porque nela encontra uma afinidade vibratória. Ou seja, há uma sintonia entre os pensamentos e sentimentos do obsessor e da pessoa obsidiada.

Por isso existem muitas influenciações negativas envolvendo as pessoas cujas ações são orientadas pelo egoísmo, pela ganância ou arrogância. Isso também vale para pessoas que nutrem muita raiva e inveja, bem como aquelas ligadas aos vícios, seja de qual espécie forem.

Além disso, a obsessão pode ocorrer como consequência de atitudes negativas da pessoa no passado, quando o mal feito contra uma pessoa despertou nesta, depois do desencarne, o desejo de vingança e de reparação do mal sofrido.

Leia mais sobre a desobsessão na seção:
Espiritismo – Encosto e Obsessão Espiritual, em LêAqui.

Como evitar a obsessão espiritual?

Algumas medidas podem ser tomadas para evitar uma obsessão espiritual. Primeiramente, é importante manter a higiene mental, evitando pensamentos e sentimentos de baixa vibração, como raiva, medo e tristeza, que atraem espíritos negativos.

Além disso, é também muito importante cultivar pensamentos positivos e elevados, rezar constantemente, estudar e compreender o evangelho que exemplifica a vida de Jesus Cristo.

Do mesmo modo, devemos tratar os outros com respeito e compreensão e fazer da caridade um prática permanente. Essas são todas medidas que elevam a nossa vibração e nos aproximam dos benfeitores espirituais, dos espíritos mais elevados, que podem nos auxiliar na proteção espiritual e no fortalecimento do vínculo com as energias positivas.

Esses comportamentos dificultam a aproximação dos espíritos negativos e obsessores, que não encontram a forma de fazer a ligação mental, por não encontrar sintonia no padrão vibratório.

Finalizando o panorama sobre a desobsessão espiritual.

Portanto, a desobsessão é um tratamento espiritual que procura conscientizar o obsessor do mal que ele está praticando, e do qual ele prestará contas futuramente, atendendo à lei de causa e efeito.

Naturalmente, este é um trabalho que envolve também o obsidiado, que deve repensar se as atitudes que toma diariamente estão de acordo com os preceitos morais.

Agindo sempre de forma correta, dentro dos ensinamentos deixados como um manual de vida por Jesus Cristo, tanto o obsidiado como todos nós contribuímos, pelo exemplo, para a conscientização e regeneração dos espíritos desencarnados.

Com esse panorama geral sobre a desobsessão, você pode agora procurar elevar o nível de sua proteção espiritual. E, ao mesmo tempo, você estará trabalhando para o seu aprimoramento na jornada evolutiva.

Redação LêAqui

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Deus nos livre de todas as obsessões

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Entender as obsessões nos ajuda a ficar livre desse mal.

Em nossas orações, pedimos a Deus que nos proteja, nos conceda saúde e paz, e que nos livre de todas as obsessões. Mas será que não temos uma parte de responsabilidade nisso tudo? Vamos falar um pouco sobre pensamento e energia para encontrar a resposta.

É interessante notar como as ideias espíritas de André Luiz e de Allan Kardec encontram consonância com os conceitos da física quântica. Afinal, se pensarmos no universo como um todo, interconectado por energias dinâmicas, não é difícil imaginar como as nossas ações e os nossos pensamentos podem influenciar o campo ao nosso redor.

Em várias das obras de André Luiz, psicografadas por Chico Xavier, ele explica que estabelecemos conexões com todos aqueles que pensam como nós. E isto inclui tanto encarnados como desencarnados. Isso significa que as nossas vibrações mentais podem se entrelaçar com outras, criando uma espécie de campo energético comum.

Já Allan Kardec, através das orientações recebidas de inúmeras entidades espirituais, nos lembra que a influência dos espíritos é constante. Além disso, mesmo aqueles que não creem neles podem ser afetados por essa influência.

É na grande teia da vida que podem surgir as obsessões.

Podemos, então, refletir sobre como estamos sempre em contato com outras energias e como as nossas escolhas e as nossas atitudes podem nos aproximar ou nos afastar de determinadas vibrações.

Os ensinamentos espíritas nos mostram que o pensamento é uma criação mental e que o sentimento é o que lhe confere forma e natureza. Graças à propriedade vibratória do pensamento, ele pode ser reproduzido em outra mente que esteja em sintonia conosco. Dessa forma, é possível que uma pessoa transmita seus pensamentos para outra, desde que essa esteja em sintonia com ela.

Vivemos em um regime de comunhão através dos pensamentos, das palavras e das ações. É assim que se forma a grande rede ou teia da vida. E é por essa razão que a obsessão é tem sido estudada como uma ocorrência possível, uma vez que a abertura da consciência para as mensagens dos espíritos que nos cercam pode nos tornar vulneráveis a essas influências.

Os males à saúde decorrentes de parceiras espirituais inferiores.

O processo obsessivo ocorre quando almas encarnadas e desencarnadas se associam na prática de ações contrárias à lei divina.

A obsessão pode ser considerada como o domínio que alguns espíritos inferiores exercem sobre certas pessoas. É importante ressaltar que os bons espíritos não exercem nenhum tipo de constrangimento sobre nós.

Verificamos que as obsessões, em determinados casos, podem ser as prováveis causas de desequilíbrios emocionais ou orgânicos. É importante estar atento a essas desarmonias, pois podem ter um componente obsessivo espiritual que precisa ser identificado.

Dessa forma, é preciso considerar que tais desarranjos podem ter origens diversas, incluindo fatores orgânicos, emocionais, mentais e certas parcerias espirituais.

Estas parcerias podem se manifestar em hábitos nocivos como, por exemplo, ingestão de bebidas, excesso de alimentação, práticas sexuais, vícios e paixões destrutivas. De acordo com as orientações trazidas por Kardec, por André Luiz e Emmanuel, entre tantos outros, estas parcerias são consideradas obsessões e, portanto, devem ser evitadas.

Existem diversas formas de obsessão.

Entre as diversas formas de obsessão, uma das mais conhecidas é a vingança. Este é um tipo de influência muito comum e extremamente destrutiva.

Nesses casos, um espírito desencarnado exerce uma forte influência negativa sobre um encarnado, como forma de vingança por algum sofrimento que teria sido causado pelo encarnado em vidas passadas ou na atual.

A obsessão por vingança é uma das mais perigosas, pois pode se estender por longos períodos e trazer consequências graves para a vida do encarnado. Em muitos casos, a pessoa nem sequer sabe que está sendo vítima de uma obsessão, o que pode tornar o processo ainda mais difícil de ser identificado e combatido.

Além disso, há casos em que espíritos inteligentes, pertencentes às hostes inferiores, desejam apenas causar sofrimento e desunião. São pessoas que agem movidas pelo ódio ou pela inveja, ou simplesmente pelo desejo de destruir e provocar o mal.

Nesses casos, não há um motivo específico que justifique a obsessão. É uma atitude puramente egoísta e maléfica, que pode trazer prejuízos enormes para a vida das pessoas envolvidas.

Como ficar livre de todas as obsessões.

A obsessão é um fenômeno complexo, que envolve diversas causas profundas alicerçadas em nossas imperfeições morais. Segundo Emmanuel, não existe uma obsessão singular, mas sim um conjunto de fatores que se expressam em uma relação de mão dupla entre o obsessor e o perseguido.

Nesse sentido, é importante compreender que a melhora no caso obsessivo depende de uma mudança no conjunto de fatores que envolvem essa relação. Muitas vezes, acreditamos que o obsessor é o único responsável pela situação e esperamos que ele nos deixe em paz, como se fôssemos vítimas indefesas.

Mas é preciso entender que muitas vezes as obsessões são resultado das nossas próprias imperfeições morais. É necessário fazer uma análise crítica dos nossos pensamentos e das nossas atitudes para buscar fontes de inspiração e expandir a nossa consciência espiritual.

Desta forma, podemos compreender que não é preciso se livrar do obsessor, mas sim se livrar das próprias obsessões.

Equipe de Redação LêAqui

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Vampirismo espiritual: o perigo invisível que ronda a nossa vida

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O invisível também pode trazer muitos perigos.

O vampirismo espiritual é um fenômeno real e muito presente em nossas vidas, mesmo que muitas vezes não nos demos conta disso. De acordo com a Doutrina Espírita, o mundo espiritual é habitado por uma vasta população de entidades desencarnadas, os Espíritos. E eles, muitas vezes, interagem conosco de maneira negativa, drenando as nossas energias e prejudicando o nosso desenvolvimento espiritual.

Embora possa parecer algo saído de um filme de terror, o vampirismo espiritual é muito real e pode afetar qualquer pessoa. Vamos, em seguida, explorar mais sobre este tema e saber como podemos nos proteger contra essas influências negativas.

O que é o vampirismo espiritual?

O vampirismo espiritual é um tipo de obsessão espiritual, e pode ser definido como a ação de Espíritos que se alimentam da energia vital de seres humanos, animais ou plantas

Esses Espíritos podem estar encarnados, ou seja, revestidos do corpo de carne, vivendo a existência material na Terra, ou então desencarnados, isto é, desligados do corpo físico, após a ocorrência da morte e o retorno ao plano espiritual.

Muitas vezes o vampirismo espiritual se dá devido aos nossos próprios desequilíbrios emocionais e mentais. Essa influência pode ser sutil, como quando nos sentimos cansados ou desanimados após passar certo tempo com determinadas pessoas, ou pode ser mais intensa, como quando sofremos de insônia ou ansiedade crônica sem uma causa aparente.

A ação dos obsessores pode se instalar de várias maneiras como, por exemplo, através do medo, da raiva, do ciúme, da inveja ou da crítica. Quando permitimos que esses sentimentos negativos assumam o controle de nossas vidas, abrimos a porta para a influência desses Espíritos.

Por que o vampirismo espiritual é perigoso?

O vampirismo espiritual é perigoso porque pode afetar seriamente a nossa saúde física, emocional e espiritual. Quando permitimos que espíritos negativos ou perversos se alimentem de nossa energia vital, nos tornamos mais vulneráveis a doenças e a problemas emocionais como depressão, ansiedade e estresse.

Além disso, esse processo de obsessão pode prejudicar o nosso desenvolvimento espiritual, impedindo-nos de alcançar nossos objetivos e de realizar o nosso verdadeiro potencial. Quando estamos constantemente sob a influência de Espíritos negativos, a nossa visão da vida se torna turva e somos incapazes de discernir a verdadeira natureza de nossas experiências.

Como podemos nos proteger do vampirismo espiritual?

A melhor maneira de nos protegermos contra o vampirismo espiritual é através do desenvolvimento moral e espiritual, bem como da prática de hábitos saudáveis, tanto ​​emocionais, como mentais. Isso inclui atividades como meditação, oração, exercícios físicos e alimentação saudável, entre outros.

Além disso, é importante evitar pessoas e situações que nos deixem vulneráveis ​​à influência negativa de Espíritos arraigados à maldade. Se você se sentir cansado ou desanimado após interagir com alguém, é provável que essa pessoa esteja afetando você em função das companhias espirituais que a ela estão ligadas.

Você já se perguntou como as suas escolhas podem afetar a sua vida espiritual?

Muitas vezes, nós não nos damos conta de que os nossos vícios e hábitos prejudiciais podem nos levar a atrair a presença de entidades desencarnadas que nos aprisionam pelo prazer.

É verdade que contamos com guias e protetores espirituais que nos inspiram e nos auxiliam em nossa caminhada. Mas também é verdade que muitas vezes os afastamos com os nossos comportamentos.

Os vícios como o álcool, o cigarro, as drogas ilícitas, os soporíferos, os desregramentos alimentares e os abusos sexuais nos tornam vulneráveis e atraem a presença de entidades desencarnadas que buscam compartilhar conosco as satisfações mundanas da carne.

Essas entidades estão à nossa volta, aguardando a oportunidade de se aproximarem e interferirem em nossas vidas. Mas é importante lembrar que temos o poder de escolha e que, ao optarmos por comportamentos saudáveis e equilibrados, estamos fortalecendo a nossa espiritualidade e nos afastando dessas influências negativas.

Então, reflita sobre as suas escolhas e hábitos, e questione-se se eles estão afastando ou aproximando você dos seus guias e protetores espirituais. Lembre-se que é sempre possível buscar ajuda para superar os vícios e as dificuldades, e que nunca estamos sozinhos nesta caminhada

Os vícios trazem efeitos prejudiciais e afetam a nossa saúde física e mental.

Infelizmente, muitas vezes subestimamos o poder das substâncias e atitudes ligadas aos vícios em nossas vidas, e isso pode ter consequências graves em nosso organismo.

Quando uma pessoa se entrega a esses desvios da conduta humana, a sua mente acaba atraindo elementos fluídicos que se unem para criar os chamados “miasmas psíquicos”. Essas energias tóxicas podem corroer o organismo, afetando órgãos vitais e gerando lesões que muitas vezes são consideradas incuráveis pela medicina.

O álcool, as drogas e outros vícios podem causar danos irreversíveis às células hepáticas, às unidades de filtração sanguínea nos rins, aos alvéolos pulmonares e aos ductos prostáticos, entre outros. Infelizmente, muitas pessoas acabam prejudicando o funcionamento dos diversos órgãos em seus corpos, sem perceber o risco que correm.

É importante lembrar que o nosso corpo é um templo sagrado, que deve ser cuidado com carinho e respeito. Por isso, é fundamental evitar os vícios que podem prejudicar a nossa saúde e nos afastar de uma vida plena e saudável.

As pessoas que sofrem com vícios têm a sua energia sugada por entidades espirituais viciadas.

Os Espíritos ainda viciados aos prazeres da carne se alimentam dos prazeres experimentados pelo encarnado e, ao mesmo tempo, o incentivam a permanecer no vício. É uma verdadeira parceria destrutiva, que suga a energia e a vitalidade do indivíduo.

O termo “vampirismo” é adequado para definir essa relação, porque assim como um vampiro suga o sangue de suas vítimas para se alimentar, essas entidades espirituais viciadas sugam a energia do encarnado para se alimentar. A perda de energia por parte do responsável pelo vício é tremenda, e pode levar a problemas físicos, mentais e espirituais.

É importante entender que esses Espíritos viciados não são, necessariamente, malévolos, mas estão presos em uma vibração baixa e negativa, que os impede de evoluir espiritualmente. Ao se associarem com os vícios do encarnado, eles perpetuam essa vibração e impedem tanto o encarnado quanto a si mesmos de progredir espiritualmente.

Por isso, é fundamental buscar ajuda para superar os vícios e romper com essa parceria destrutiva. Através da prática de hábitos saudáveis, do desenvolvimento da espiritualidade e da busca por tratamentos adequados, é possível romper com essa relação de vampirismo e recuperar a energia e a vitalidade que foram perdidas.

José Batista de Carvalho

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Ameaças invisíveis: as armadilhas do mundo espiritual

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O que são as ameaças invisíveis, elaboradas pelos espíritos maldosos para comprometer nossa integridade moral, e como se proteger dessa ação.

Saiba o que são e como se proteger das ameaças invisíveis.

A trajetória humana em busca do desenvolvimento moral e intelectual é repleta de desafios e obstáculos, que testam constantemente a resistência de cada indivíduo. Com frequência, o Espírito é confrontado por ameaças invisíveis, na forma de armadilhas do mundo espiritual bem elaboradas, nas quais pode cair irremediavelmente, comprometendo-se por um longo período.

Esses testes são uma oportunidade para o obreiro evoluir através das experiências vivenciadas, mas também representam uma ameaça constante à sua integridade moral e mental. Ninguém, especialmente aqueles que desempenham funções importantes na sociedade, está imune a esses perigosos mecanismos que colocam à prova a sua capacidade de resistência.

Essas ameaças invisíveis geralmente se apresentam de maneira insinuante e agradável, sem aparente malícia ou mácula, culminando no envolvimento daqueles que se deixam fascinar pelo engodo que elas oferecem.

É fundamental que cada indivíduo se mantenha alerta e cultive uma consciência sólida e equilibrada para resistir a elas e continuar, assim, a sua trajetória em direção ao desenvolvimento moral e intelectual pleno.

O brilho ilusório das armadilhas espirituais.

Assim como acontece com os insetos que são capturados nas brilhantes malhas da teia de aranha, os seres humanos também podem cair em armadilhas semelhantes. As ameaças invisíveis são capazes de reter as suas vítimas por meio de fios viscosos e aparentemente inocentes, tornando impossível qualquer tentativa de libertação.

Em certas ocasiões, as armadilhas surgem de forma inesperada e ameaçadora, seduzindo as suas vítimas e obrigando-as a capitular diante da voluptuosidade oferecida. Isso interrompe o ritmo de suas aspirações, de sua conduta e de seu trabalho árduo.

Suas sugestões podem ser licenciosas, vulgares e insensatas, capturando corações gentis e dóceis que se entregam de forma irresponsável a comportamentos perturbadores e chulos.

Outras vezes, elas anunciam favores e glórias fascinantes, apelando diretamente para a sensibilidade emocional e levando à paixão doentia.

Enquanto isso, inúmeras outras adotam o odioso aspecto da animosidade e da perseguição implacável e gratuita, que desestrutura completamente aqueles que são vítimas de seu cerco.

Outras são mais refinadas e trabalham na presunção do indivíduo invigilante, afastando-o do convívio social saudável e isolando-o na falsa autossuficiência

De toda forma, essas ciladas constituem recursos perturbadores durante a experiência humana, mas têm a finalidade de proporcionar a aquisição de resistências espirituais e de valores pessoais ao indivíduo, através dos quais o Espírito se enriquece de sabedoria.

Os sofisticados recursos utilizados na elaboração das ameaças invisíveis.

Esses artifícios, que se constituem em verdadeiras armadilhas espirituais, são tramados com inteligência pelo plano inferior do mundo espiritual, por aqueles que se estabelecem como inimigos do progresso moral e do bem-estar geral.

Atraídos pelas energias negativas das vítimas que desejam assediar, promovem verdadeiras campanhas de ódio e difamação, para desacreditá-las e dificultar-lhes a vida.

Como vimos, os Espíritos compenetrados nessas tarefas lançam mão de recursos sofisticados. Eles utilizam-se de mentiras e de calúnias, de fatos inventados e de situações forjadas, para comprometer a dignidade, a imagem, a reputação de suas vítimas.

Esses obsessores aproveitam-se das fragilidades emocionais e mentais das suas vítimas, infiltrando-se em suas mentes e corações, envenenando-lhes a alma com ideias destrutivas e perigosas.

Provocam desavenças, instigam perseguições, acirram ânimos, com o objetivo de exasperar as pessoas e levá-las à desistência dos seus objetivos elevados, em favor dos quais trabalham com afinco e dedicação.

A sua presença é maléfica, desorganizando as atividades mentais daqueles que são por eles afetados e fazendo com que se desviem do caminho da luz e do amor.

Por isso, nessas situações, é fundamental manter a serenidade e a lucidez, sem ceder à provocação e ao desânimo. Para isso, basta ter em vista que as forças do bem sempre se erguem para vencer as do mal, ainda que os primeiros pareçam momentaneamente enfraquecidos.

O que fazer para se proteger das ameaças invisíveis.

Esses Espíritos perversos que arquitetam as armadilhas no mundo espiritual, são hábeis em manipular situações e pessoas para atingir os seus objetivos maléficos. Utilizam-se de técnicas de sugestão, hipnotismo e outras artimanhas para envolver as suas vítimas em um emaranhado de enganos e ilusões, fazendo com que sejam levadas a cometer atos deploráveis.

É importante destacar que a ação desses seres do mundo espiritual inferior só pode ter êxito na medida em que encontram sintonia nas fraquezas humanas.

No entanto, é importante ressaltar que a ação desses obsessores pode ser neutralizada com o auxílio da prece sincera e da prática do bem. São práticas que elevam a vibração e protegem das investidas dos Espíritos inferiores.

Por isso, é importante estar sempre vigilante e cultivar uma consciência sólida e equilibrada para não cair nesses engodos que podem comprometer o nosso desenvolvimento moral e intelectual.

Deste modo, a melhor forma de se proteger contra essas ameaças invisíveis é buscar se fortalecer interiormente, cultivando valores éticos e morais elevados, assim como praticando a caridade e a fraternidade com o próximo.

Buscando sempre nos protegermos com as armas da fé e do amor, evitamos cair nos estratagemas dos obsessores e seguimos firmes na senda do progresso espiritual.

Sintonizando com as energias superiores do bem, dificultamos o acesso dos espíritos maléficos e nos protegemos de suas influências negativas. Dessa forma, poderemos superar os desafios impostos por essas ameaças invisíveis e continuar a nossa jornada de evolução espiritual.

É importante, sem dúvida, lembrar que esses seres não têm poder sobre aqueles que estão firmes no caminho da evolução espiritual, pois a luz sempre vence as trevas.

O auxílio fraterno alcança todos os irmãos de humanidade.

Os obsessores, que se encontram em estado de infelicidade e ignorância, estão ao alcance da ajuda fraterna dos trabalhadores do Evangelho.

É necessário, contudo, que esses obreiros estejam devidamente aparelhados com os conhecimentos doutrinários, com a oração e a prática da caridade para que possam socorrer os irmãos infelizes que ainda se encontram nos caminhos tortuosos da vida.

É necessário, também, que os trabalhadores do bem estejam atentos e vigilantes, sempre em contato com o Mestre Divino, para que possam detectar as armadilhas dos adversários do progresso espiritual.

Sendo assim, é fundamental manter-se na prática da bondade, da humildade e do amor, para contribuir com a obra de Jesus e, assim, alcançar a vitória sobre as tentações e os obstáculos que se apresentam em nossas vidas.

Jesus é a luz que guia os nossos passos e nos protege das sombras do mal.

Não devemos, em nenhum momento, subestimar o poder daqueles que estão no mundo espiritual inferior. Eles são hábeis em suas técnicas de inspiração doentia e tentam desajustar as nossas mentes com vibrações perniciosas e extravagantes.

Mas saiba que essas experiências não são em vão. Elas são um treinamento para o futuro, para quando formos convocado às tarefas de misericórdia em regiões dolorosas onde esses enfermos da alma se escondem.

Por isso, nunca desanime quando sentir o cerco se fechando ao seu redor. Saiba, inclusive, que quanto mais responsabilidades tiver, maior será a pressão que irá enfrentar. E que quanto mais fiel for ao seu objetivo, mais sofisticadas serão as técnicas usadas nas ciladas preparadas.

A bondade é o melhor recurso contra a maldade. Portanto, não desperdice energia com revanches inúteis, pois isso não tem significado real. Ao invés disso, ore e confie, siga sempre em frente, sem temer as dificuldades, mantendo a alegria mesmo sob as mais duras provações.

Mantenha sempre a fé e a compaixão em seu coração, e nunca perca de vista o exemplo de amor e misericórdia deixado por Jesus. Ele é a luz que guia os nossos passos e nos protege das sombras do mal.

José Batista de Carvalho

Inspirado em Texto da Joanna de Ângelis (psicografado por Divaldo Franco)

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Emoções perturbadas podem levar a processos de obsessão

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A dificuldade de manter o equilíbrio emocional.

Quando deixamos que as nossas emoções fiquem perturbadas, isso pode, se não corrigido logo, tornar-se um processo de obsessão.

No percurso de nossa existência, quantas vezes sentimos a brisa suave do mar sereno, quando as coisas vão de vento em popa. Mas, de repente, se formam os ventos de tempestade, sentimos que a paz e a felicidade estão à deriva.

Esse é justamente o momento de nos perguntarmos em que ponto estamos de nosso progresso espiritual. E, com sinceridade, reconhecer se não estamos afundados na desarmonia e na perturbação.

Emmanuel¹ lembra que “temos a vida sentimental permanentemente ameaçada por desafios exteriores, em forma de episódios ou informes desagradáveis que se nos erigem por medida de equilíbrio e resistência, na luta moral que somos chamados a travar, na área de nossas atividades, em favor do próprio burilamento.”

Portanto, o enfrentamento de situações que nos atemorizam ou nos enraivecem trazem à tona as fraquezas morais e emocionais que devemos combater.

Devemos, na verdade, não é o termo correto. Melhor é dizer podemos, uma vez que é escolha individual que rumo cada um vai tomar na vida. Apenas o destino é o mesmo para todos, que prevê alcançar a perfeição espiritual.

As experiências amargas são o medicamento para a alma.

Certamente a viagem é longa, muito temos a transformar para uma existência mais venturosa. Entretanto, os caminhos que serão traçados é que vão determinar o tempo para a chegada.

É por isso que o mentor espiritual aconselha: “Se à frente desse ou daquele sucesso menos feliz, costumamos esquecer, sistematicamente, paciência e conformação, entendimento e serenidade, então é preciso estabelecer o intervalo para reflexão, nos mecanismos da mente, a fim de que venhamos a fazer em nós mesmos as retificações necessárias.”

Segundo ele explica, nas questões mais desafiadoras que surgem em nosso cotidiano, “quase sempre somos impelidos a pensar em obsessão, supondo-nos vítimas de entidades vampirizantes.”

Mas o problema, na maior parte das vezes, não se refere a uma influência espiritual externa e sim diz respeito a nós mesmos.

Emmanuel diz que “em muitas situações e circunstâncias das existências passadas, caímos em fundos precipícios de ódio e vingança, desespero e criminalidade, operando em largas faixas de tempo contra nós próprios, comprometendo-nos o destino.”

Por causa disso, surge a necessidade das experiências que, ainda que amargas, são indispensáveis como um medicamento eficaz para a cura de males da alma.

Como equilibrar as emoções perturbadas e se proteger da obsessão.

Em vista dessas elucidações, o benfeitor orienta que, “toda vez que o sentimento se nos desgoverne, procuremos assumir com segurança o leme do barco de nossos pensamentos, na maré de provações da existência, na paz da meditação e no silêncio da prece.”

Somente pelo autocontrole podemos modificar palavras e atitudes impulsivas antes que embarquem em nossa mente e comandem o rumo de nossas emoções. Evitamos, assim, que nos levem às águas turbulentas da perturbação, deixando a porta aberta para uma obsessão oportunista.

Esse é um trabalho, como diz Emmanuel, de autoimunização mental, que depende da observação constante e consciente de nossos pensamentos.

Mas certamente o auxílio da oração e o conhecimento da vida espiritual vai nos proporcionar melhores resultados e modificações duradouras. Pois a ligação com a espiritualidade maior traz a luz do entendimento. E, assim, podemos entender o que se passa conosco e ver que não somos perseguidos ou azarados, mas os construtores de nosso próprio destino.

As circunstâncias que nos trazem perturbação são consequências da lei de causa e efeito, bem como oportunidades de nos fortalecermos. Quando transformamos a perturbação emocional e força espiritual, evitamos cair nas malhas de processos de obsessão.

E, além do mais, contamos com a proteção e a orientação de elevadas entidades que nos acompanham a jornada.

Ou, como disse Jesus, em poucas palavras, num ensinamento sintético e profundo: orai e vigiai.

Noemi C. Carvalho

1 – Emmanuel, em “Alma e Coração”, psicografado por Chico Xavier

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O que são as meio-obsessões dos quase-obsidiados

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Os diversos tipos de obsessão espiritual.

Você já ouviu falar em meio-obsessões de indivíduos quase-obsidiados?

Já publicamos alguns textos falando sobre obsessão e encosto, ou seja, as ações praticadas por espíritos, sejam estes desencarnados ou encarnados. Eles exercem uma influência negativa e prejudicial sobre outra pessoa, para que seja afetada a sua vida profissional, amorosa ou até mesmo a sua saúde.

Também já falamos anteriormente sobre o processo de auto-obsessão, que Hammed explica que é quando uma pessoa “passa a ser ‘a opressora de si própria’; há um verdadeiro ‘campo de batalha’ em seu mundo interior, provocando alterações de comportamento físico, emocional e mental.”

André Luiz¹ explica que também existe um outro tipo de obsessão, que ele classifica como influenciações espirituais sutis e chama de “meio-obsessões dos quase-obsidiados”.

Como se manifesta a meio-obsessão.

Para explicar como identificar se você está passando por um processo de meio-obsessão, André Luiz orienta a prestar atenção, em primeiro lugar, ao estado de ânimo.

“Sempre que você experimente um estado de espírito tendente ao derrotismo, perdurando há várias horas, sem causa orgânica ou moral de destaque, avente a hipótese de uma influenciação espiritual sutil.”

Segundo ele, esse é um momento em que é preciso ter muita sinceridade, humildade e recorrer à prece, para que os mentores espirituais possam ajudar da melhor forma possível.

Características que identificam uma meio-obsessão.

O benfeitor espiritual faz uma relação de fatores que podem indicar uma influenciação sutil de energias negativas. Dentre os principais, incluem-se:

– dificuldade para se concentrar em ideias em motivos otimistas

– não conseguir elevar os sentimentos em oração ou se concentrar numa leitura edificante

– sentir indisposição ou tristeza sem motivo aparente e ter pressentimentos de um desastre

– não conseguir extravasar o aborrecimento por não achar pessoa ou situação sobre quem descarregá-lo

sentimentos de pessimismo e de irritação, queixas constantes, exageros de sensibilidade, tomar atitudes ou postura que condenam quem não tem culpa

– interpretação forçada de fatos e atitudes, suas ou dos outros, que você sabe que não correspondem à realidade

– vontade constante de chorar, hiperemotividade ou sintomas de depressão

– fazer-se de vítima ou tomar uma posição absurda de automartírio

– teimosia em não aceitar que pode estar sendo objeto de uma influenciação espiritual, ao perceber um ou mais dos sinais acima descritos. Em seguida, pode surgir o arrependimento por atitudes tomadas por impulso, e que não podem ser desfeitas.

Como agem os espíritos obsessores.

Continuando com os esclarecimentos, André Luiz, em seguida, explica que as meio-obsessões dos quase-obsidiados geralmente são investidas discretas e eventuais de espíritos desencarnados. E que por isso mesmo são difíceis de perceber.

Além disso, o espírito responsável pode nem mesmo estar consciente de seus atos e os efeitos negativos parece que são originados pela própria pessoa.

Entretanto, quando o influenciador é consciente, ele prepara a investida às vezes com antecedência de dias ou até de semanas, com muita atenção a cada detalhe.

O autor espiritual continua, então, dizendo que “não se sabe o que tem causado maior dano à humanidade: se as obsessões espetaculares, individuais e coletivas, que todos percebem e ajudam a desfazer ou isolar, ou se essas meio-obsessões de quase-obsidiados, despercebidas, contudo bem mais frequentes, que minam as energias de uma só criatura incauta, mas influenciando o roteiro de legiões de outras.

Quantas desavenças, separações e fracassos não surgem assim?”

Para se proteger deste e de muitos outros problemas.

Enfim, concluindo os esclarecimentos, o benfeitor espiritual recomenda que se faça uma análise dos acontecimentos dos últimos dias.

Portanto, é sempre bom fazer uma retrospectiva das atitudes que você tomou, das emoções que sentiu e a forma como elas levaram você a agir, bem como da qualidade dos pensamentos que se apresentaram com maior frequência.

Certamente que isso precisa ser feito de forma sincera, sem tentar esconder de si próprio qualquer falha ou deslize, e também evitando julgamentos ou repreensões quanto às próprias atitudes.

A partir dessa análise, você pode, então, perceber se foi envolvido em alguma situação que tenha as características de uma influenciação espiritual sutil.

E neste caso, André Luiz recomenda: “Estude e ajude a você mesmo.”

De todo jeito, para a vida de uma forma geral, o autoconhecimento traz a compreensão de si mesmo e, portanto, ajuda a estabelecer o domínio sobre as emoções e os pensamentos.

E o estudo sobre a espiritualidade, bem como a sua prática através de preces, meditações, momentos de interiorização e silêncio e, principalmente, através das atitudes diárias, nos aproxima da espiritualidade superior, ao mesmo tempo em que afasta as influências negativas.

Noemi C. Carvalho

Texto baseado no livro “Estude e Viva”, de Emmanuel e André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira – FEB, 6ª edição

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Como fazer as pazes com um Espírito obsessor

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As diferentes relações que temos com o plano espiritual.

O intercâmbio que existe entre nós e os Espíritos pode ter resultados bem diferentes. Podemos receber a proteção de espíritos de luz ou passar por vários problemas por causa de um Espírito obsessor e, neste caso, é sempre bom saber como fazer as pazes.

Naturalmente, quando nos ligamos pela oração e pelas boas práticas de conduta aos Espíritos evoluídos, recebemos inspiração e proteção por parte de nossos benfeitores espirituais.

Por outro lado, manter pensamentos e atitudes contrárias ao bem podem causar a aproximação de Espíritos menos evoluídos, aqueles que se satisfazem sugando nossa energia e inspirando-nos a atitudes que nos comprometem cada vez mais.

Além disso, dentro desse relacionamento de obsessão, pode também acontecer de sermos assediados pelo Espírito de alguém que, nesta vida ou mesmo em vidas passadas, está à procura de ajuste de contas e de vingança.

Naturalmente essa é uma relação muito difícil, porque estabelece uma ligação muito forte, além do compromisso adquirido perante as leis divinas para reparar o mal que possa ter sido feito.

A Dra. Marlene Nobre¹, psicografou uma mensagem de Hilário Silva, em reunião do Grupo Espírita Cairbar Schutel, em 24 de abril de 2007².

Nela, o benfeitor espiritual explica como devemos proceder para fazer as pazes com um Espírito obsessor que quer nos prejudicar. Leia a seguir.

Noemi C. Carvalho

Como fazer as pazes com os adversários desencarnados.

“Você detecta alguém, no seu caminho, que não veste mais o corpo físico, e que procura lhe prejudicar. O que fazer? Qual a melhor conduta? Fiz algumas anotações sobre o assunto na esperança de que lhe sejam úteis.

  1. Você aprende, com os ensinamentos de O Evangelho Segundo o Espiritismo, que a dívida caminha com o devedor. Não há presença incômoda sem motivo justo, nem aproximação destituída de finalidade. O adversário foi atraído pela lei de ação e reação, sendo assim, a presença dele se justifica pela necessidade de reajuste.
  2. O ensinamento de Jesus fala em reconciliação, perdão das ofensas, mas você não conseguiu entender-se com ele, enquanto estava no mundo à mesma época. A situação complicou-se, portanto, devido à sua incúria.
  3. O que fazer, então, diante da atitude hostil? Como aplicar o ensinamento do Cristo nos dias de hoje, com a situação agravada? Da noite para o dia, não se consegue lidar satisfatoriamente com os erros cometidos, mas o que vem em primeiro lugar é a necessidade de cultivar a humildade.
  4. Palavras de arrependimento constituem o primeiro passo, mas elas, por si sós, não bastam. Se você estivesse no lugar do ofendido, não se contentaria com palavras. O que seria capaz de abalar a estrutura do seu ódio? Sem dúvida, a ação positiva no campo do bem – instrumento poderoso de transformação e mudança.
  5. Experimente fazer o bem e oferecer ao inimigo como prova de mudança. Faça-o, não como quem ensina, mas como quem aprende. A melhor forma de fazer o bem, é trabalhar pelos outros, sem exigir nada em troca.
  6. Faça da leitura sadia e da meditação um compromisso de hora marcada. O fortalecimento da mente leva mais facilmente à compreensão e ao perdão.
  7. Suporte com paciência e resignação as provas da existência. Os testes diários constituem oportunidades de crescimento, que incluem experiências com o próprio adversário.
  8. Faça a caridade como rotina. O serviço de amor ao próximo opera maravilhas. Com ele, o obsidiado cresce moralmente, aos olhos do obsessor, obrigando-o a reconhecer que não tem ascendência total sobre ele.
  9. Não se desespere com as armadilhas em que se vê envolvido. Tenha certeza de que a calma e a resignação abrirão novos caminhos de libertação.
  10. Não creia que você está abandonado do Amor Divino, entregue a uma existência de segregação, apartado da proteção superior. Por amor, Deus aproxima seus filhos para que o perdão mútuo se concretize. Dessa forma, serão mais felizes na rota evolutiva.

Você tem aí alguns pontos a considerar no caso dos inimigos desencarnados. Não se esqueça, porém, de que tudo depende de você. Nessa questão de inimizade, é preciso que o coração sobrepuje o cérebro, porque só o amor redime e reconforta. Aproveite, pois, a oportunidade que o Pai lhe oferece, acerte suas contas, e seja feliz. “

Hilário Silva

Referências

1 – Médica ginecologista, a Dra. Marlene Nobre e seu marido, o deputado Freitas Nobre, fundaram o jornal e a Editora Folha Espírita. Além disso, ela participou da fundação do Centro Espírita Cairbar Schutel, em São Paulo, e foi também uma das responsáveis pela fundação da Associação Médico-Espírita (de São Paulo, do Brasil e a Internacional). Ela faleceu em 2015, em São Paulo.

2 –Associação Médico-Espírita do Brasil

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